(Foto: Twin Alvarenga/UFJF)

Pró-reitor de Planejamento, Orçamento e Finanças, Eduardo Condé, durante, entrevista sobre liberação de recursos pelo MEC, afirmou que verba alcança apenas 80% de repasses financeiros e 50% de repasses orçamentários que já faziam parte do planejamento (Foto: Twin Alvarenga/UFJF)

O pró-reitor de Planejamento, Orçamento e Finanças da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Eduardo Condé, concedeu entrevista, na manhã desta segunda-feira, 11, sobre os dados divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) referentes à liberação de âmbito financeiro em torno de R$ 6 milhões e orçamentário, cerca de R$ 9 milhões.

De acordo com Condé, os valores anunciados pelo MEC não significam mais investimento na UFJF, mas sim parte de um valor previsto, cuja liberação acontece anualmente e que alcançou 80% e 50% para repasses financeiros e orçamentários, respectivamente. “O MEC não está liberando dinheiro novo para a Universidade. Ele está apenas cumprindo suas obrigações orçamentárias normalmente. A diferença dessa liberação para a anterior é que o MEC aumentou a liberação do orçamento total bloqueado, o que corresponde a mais 5%, atingindo os 80% do orçamento de manutenção anual liberado e 50% do orçamento de investimento.”

Condé ressalta que esses montantes não correspondem à totalidade do valor que a UFJF deve receber. “O Ministério da Educação liberou recursos financeiros que não são novos; na verdade, são liberados mensalmente”. Os recursos financeiros são utilizados para quitação de despesas fixas, como luz, água contratos e bolsas. O valor orçamentário se divide em custeio e em investimento. De acordo com o pró-reitor, o valor de 5% referente à parte de investimento deve ser disponibilizado nesta terça-feira, 12.

O pró-reitor também esclareceu que as três obras em andamento no campus Juiz de Fora – Faculdade de Comunicação (Facom), Faculdade de Educação Física e Desportos (Faefid) e Central de Monitoramento – estão orçadas e que haverá liberação de recursos para pagamento até o final do ano para o término das obras. Segundo Condé, a Universidade continua quitando suas despesas mensais com os recursos provenientes do MEC, utilizando, para isso, os limites orçamentários que também são usados para investimentos no campus, como compras de pequenos equipamentos.