Você realmente conhece a cidade em que vive? Na última quarta-feira, 24, o pesquisador Marco Aurélio Kistemann do Departamento de Matemática do Instituto de Ciências Exatas (ICE) foi até a Escola Estadual Dilermando Costa Cruz e apresentou a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) para os alunos de forma interativa e divertida. 

Pesquisadores apresentaram várias opções que a UFJF oferece para os estudantes (Foto: Marcella Victer)

O encontro faz parte do projeto de extensão “A ciência que fazemos”, que tem como objetivo aproximar o conhecimento científico das escolas públicas de Juiz de Fora e desmistificar a imagem estereotipada do cientista. 

O lúdico no aprendizado 

Kistemann iniciou a conversa falando sobre a importância de manter uma rotina de estudos consistente. “Não precisamos estudar todos os dias. Você só precisa se organizar, estudar com disciplina”, aconselha o pesquisador. “É muito melhor estudar 30 minutos por dia durante a semana do que chegar na véspera da prova e ter que estudar tudo de uma vez só”, acrescenta.

Após algumas interações e brincadeiras, o pesquisador inicia um quiz para testar os conhecimentos dos alunos sobre Juiz de Fora, a UFJF e a escola onde estudam. De maneira voluntária, os estudantes respondiam às questões do pesquisador, atraídos e interessados nas curiosidades sobre o lugar onde vivem. A conversa foi recheada de informações, dicas e conselhos para quem quer ingressar no ensino superior.

Um futuro na UFJF

O pesquisador citou várias opções possíveis que a UFJF oferece para os estudantes. “Você pode estudar aqui na cidade ou em Governador Valadares, e pode optar por um curso integral ou noturno em cursos de bacharelado ou de licenciatura”, conta. Também mostrou que é possível continuar na UFJF depois da graduação. “É possível ingressar em uma pós-graduação, mestrado e doutorado. Você também pode ir para o exterior, fazer bolsa sanduíche, aprender uma língua estrangeira”.

Marcela Araújo é estudante do terceiro ano do ensino médio e sonha em cursar medicina na Universidade. A jovem alega que a conversa trouxe informações que ela não tinha sobre a instituição, como o preço das refeições do Restaurante Universitário e auxílios oferecidos para os estudantes. “Eu sabia sobre algumas coisas, mas foi legal aprender sobre alguns direitos que estudantes da UFJF têm”, comentou.

De aluna sonhadora a professora inspiradora

Alunos participaram de interações e brincadeira (Foto: Marcella Victer)

A professora da disciplina Projeto de Vida, Danieli Nascimento, conta que estudou na escola durante toda a vida e diz que quer levar aos alunos tudo que ela não pôde ter quando era estudante. “Eu tenho um amor muito grande pela escola. Por ter estudado ali, eu sei muito bem o que eu gostaria de ter enquanto estudante. Tento levar para os alunos aquilo que eu não tive e falar com eles que o melhor caminho é a universidade”, revela a professora. 

Ela ainda ressalta a importância do projeto “A ciência que fazemos” na divulgação da ciência para as escolas públicas. “É excelente. Especialmente o cuidado com a linguagem. É de extrema importância para o público da escola e da comunidade. E o Marco fez essa ponte. Ele sabe fazer. Então, é muito importante trazer pessoas também que saibam a linguagem específica de falar com esses alunos”, comenta.

Outras informações:
A ciência que fazemos 
@cienciaufjf –  Instagram