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Museu de Cultura Popular expõe“Águas de Março”

Nau “Padre Eterno”, produzida por Arthur Vieira Christo, em homenagem aos 500 anos do Brasil é um dos destaques da mostra

Nau “Padre Eterno”, produzida por Arthur Vieira Christo em homenagem aos 500 anos do Brasil é um dos destaques da mostra

Iniciando as atividades do ano de 2015, o Museu de Cultura Popular, do Forum da Cultura, da UFJF apresenta a mostra “Águas de Março”. Reunindo trinta e oito peças que representam embarcações como canoas, barcos, navios, caravelas e jangadas, criadas por diversos artesãos, a exposição mostra o caminho das águas e sua importância na cultura brasileira. As visitações seguem até o dia 29 de março, de segunda a domingo, das 14 às 18 horas. A entrada é franca.

A mostra

No Brasil, o transporte feito por meio das navegações é muito utilizado, principalmente, na Região Norte do país. A mostra traz peças típicas destas embarcações presentes no dia-a-dia de populações ribeirinhas, como é o caso das canoas e jangadas. As Gaiolas de São Francisco, representadas em diversos tamanhos, também merecem destaque, pela sua função diversificada no transporte de pessoas, mercadorias e passeios turísticos pelo interior do Brasil.

Com uma grande riqueza de detalhes, “Águas de Março” oferece criações confeccionadas em madeira, ossos de peixe, bambu, barbante, papel e linha, palito de laranjeira, palha, conchas, cerâmica esmaltada, pregador de roupas, fibra de pita, além de outros materiais.

Merece destaque uma reprodução de uma Nau Lusitana, inspirada no estilo das que foram utilizadas pelos colonizadores portugueses no

A exposição reúne trinta e oito peças que representam  diversos tipos de embarcações

A exposição reúne trinta e oito peças que representam diversos tipos de embarcações

descobrimento do Brasil. A Nau “Padre Eterno”, produzida por Arthur Vieira Christo, natural do Rio de Janeiro e residente em Juiz de Fora, foi criada durante o ano 2000, em homenagem aos 500 anos do descobrimento do nosso país.

A obra, que foi doada ao acervo do MCP pelo autor, e é a maior peça da exposição, mede 80 cm de largura. Diversos materiais e técnicas foram utilizados para a montagem da mesma, como madeira, papelão especial, linho, cetim, linhas de algodão, estanho, cedro, pinho torneado, antimônio, aço e verniz. Possuindo uma iluminação especial desperta a atenção dos visitantes.