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Rodízio de água em Juiz de Fora é prorrogado até o final de janeiro

A Cesama decidiu prorrogar o rodízio de abastecimento de água na cidade até o fim do mês de janeiro. A medida é adotada, conforme a companhia, em razão do baixo volume de chuvas e da situação dos mananciais, principalmente de João Penido. A represa, responsável por fornecer água para metade da população, está com apenas 29% de sua capacidade de armazenamento, o que é considerado insatisfatório. Em dezembro do ano passado, por exemplo, o patamar alcançado no mesmo manancial era de 93%. A preocupação é com relação ao próximo período de estiagem, a partir de abril, já que provavelmente não haverá uma recuperação plena. Conforme a Cesama, se entre dezembro e março de 2015 chover dentro do esperado, ela atingirá somente 67% de sua capacidade. No entanto, nos primeiros onze dias deste mês o acumulado ficou em 28,9 milímetros, o que corresponde a somente 8,8% da média histórica de 327,1 milímetros apontada pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Para não faltar água em Juiz de Fora, é necessária vazão de 1.500 litros de água por segundo na rede de abastecimento. João Penido está contribuindo com aproximadamente 650 litros, enquanto que São Pedro, que atende apenas 8% da população, com 140 litros. As outras fontes de recurso são o Ribeirão Espírito Santo, que é um manancial de passagem e, por isso, não armazena água, e a recém-inaugurada Chapéu D’Uvas. Esta última poderá fornecer até 900 litros de água por segundo na cidade, mas por enquanto este índice está em torno de 300. Isso porque a Estação de Tratamento de Água (ETA) que a atenderá, na Zona Norte, ainda está sendo ampliada e estas obras deverão ficar prontas somente no fim do primeiro semestre. Após concluir este trabalho, João Penido poderá ser parcialmente preservada.

Fonte: Tribuna de Minas, 11.12.2014