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Nova adutora de São Pedro vai custar 16 milhões

Cerca de R$ 16 milhões devem ser investidos na construção da adutora de São Pedro, na Cidade Alta. As obras vão aumentar para 200 litros por segundo a oferta de água para aquela região, praticamente dobrando a quantidade oferecida pelo sistema atual, que varia de 100 a 120 litros por segundo. Até o final de janeiro do ano que vem, a Cesama espera realizar a licitação para contratação da empresa que irá executar as obras. O prazo previsto para realização dos trabalhos é de 12 meses, a partir da assinatura do contrato. Conforme a companhia, o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) vai financiar R$ 12.814.902,20, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Já o Executivo Municipal investirá R$ 3.102.863,04 como contrapartida.

Além da adutora, que terá 5,3 quilômetros de extensão, o projeto também prevê a construção de uma estação elevatória, no Bairro Carlos Chagas, Zona Norte, e um reservatório com capacidade para cinco milhões de litros de água, no Caiçaras, Cidade Alta.

Conforme a companhia, a adutora de São Pedro não será uma rede de transporte de água bruta, como a de Chapéu d’Uvas, por exemplo, e sim de água tratada. Conforme a assessoria de comunicação da Cesama, ela vai derivar da terceira adutora, na altura do viaduto da BD, que já recebe água tratada da Estação de Tratamento Walfrido Machado Mendonça (ETA CDI – Distrito Industrial). A partir desta interligação, a água trazida pela nova adutora passará por uma estação elevatória e chegará ao reservatório de cinco milhões de litros, para depois ser distribuída na região da Cidade Alta.

Com a instalação deste reservatório em um dos pontos mais altos da Zona Oeste, vários bairros que antes necessitavam de bombas para serem abastecidos passarão a receber água pelo sistema de gravidade, o que garante maior regularidade no fornecimento e economia de energia elétrica para a Cesama. Consequentemente, a companhia espera reduzir as interrupções no abastecimento por falta de energia ou por problemas eletromecânicos nas bombas hoje existentes.

Fonte: Tribuna de Minas, 29.12.2011