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Projeto da Facenf/UFJF é aprovado no PPSUS

A pesquisa intitulada “Desenvolvimento e validação de sistema inteligente para avaliação multidimensional de pessoas idosas”, coordenada pelo pesquisador Ricardo Bezerra Cavalcanti, professor da Faculdade de Enfermagem, foi aprovada pelo Programa de Pesquisa para o SUS (PPSUS), organizado por meio de edital pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).

O projeto coordenado pelo professor Ricardo Cavalcante é voltado para o desenvolvimento de um sistema inteligente para a avaliação multidimensional de pessoas idosas. “Baseado em algoritmos de inteligência artificial, nosso sistema será capaz de fazer diferentes tipos de avaliação: a clínica, a psicossocial e a funcional. Dessa forma, será possível avaliar, de forma ainda mais completa, as condições de saúde dos idosos em uma visão mais integrada e com predição de riscos.”

Munidos dessa tecnologia, os profissionais de saúde terão suporte para definir atividades de prevenção, promoção e assistência às pessoas idosas, visando melhorar a qualidade de vida dos pacientes e prevenir situações potencialmente perigosas. “Hoje, na atenção primária à saúde e nas instituições de longa permanência, há uma deficiência de tecnologias da informação capazes de sistematizar as informações clínicas relacionadas à avaliação multidimensional de pessoas idosas”, informa Cavalcante.

Além da equipe da Faculdade de Enfermagem da UFJF, a pesquisa também conta com a participação de pesquisadores da Universidade de Viçosa (UFV) e da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). O coordenador Ricardo Cavalcante ressalta o mérito do projeto e o reconhecimento concedido, tanto pelas instituições parceiras quanto pela Fapemig, agência de fomento que viabilizou o edital do PPSUS em Minas Gerais. “Ter esse projeto aprovado em tempos tão difíceis como os atuais, onde os recursos financeiros para a ciência são cada vez mais exíguos, é ter condições de desenvolver uma tecnologia passível de ser aplicada e devolvida ao SUS, diretamente à população. É importante ver que há esse reconhecimento de que a ciência é necessária ao desenvolvimento da assistência à saúde, da prevenção de doenças e riscos, bem como a promoção a saúde da população idosa em Minas Gerais.”

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