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Presença do Arquivo Central no XIII Seminário Interno do Laboratório de História da Arte da UFJF

Na tarde do 8 de maio, no Museu de Arte Moderna Murilo Mendes, alguns componentes da equipe do Arquivo Central da UFJF  assistiram às comunicações da mesa Espaços, Monumentos e Documentos no  XIII Seminário Interno do Laboratório de História da Arte da UFJF (SILAHA 2025) do  XIII Seminário Interno do Laboratório de História da Arte da UFJF (SILAHA 2025). A seguir, a lista das comunicações:
Andreia de Freitas:  Os monumentos de Juiz de Fora: dinâmicas de preservação e destruição;
Vinícius Costa: Ferramenta de sobrevivência urbana: o skate e a ressignificação da Praça Antônio Carlos em Juiz de Fora (MG);
Ryan Brandão e Ruan Esteves: A digitalização do acervo da Companhia Central de Diversões;
Rodrigo Fernandes: Regra Beneditina: o manuscrito iluminado do Museu Mariano Procópio.

A funcionária Andreia do Arquivo Central da UFJF  mostrou os primeiros resultados de sua pesquisa que busca refletir a respeito das intervenções e usos de monumentos de Juiz de Fora. O ponto de partida dessa pesquisa é uma lista publicada,  em um  exemplar de 1950,  da Gazeta Comercial que existe no Arquivo Central. O título do artigo desse jornal é “História dos Monumentos de Juiz de Fora da autoria do Cel. João Batista de Matos”. Esses monumentos são localizados, fotografados e é feita uma busca por outros documentos, no acervo do Arquivo Central, que os contemplem.
Vinícius Costa discorreu acerca das transformações da Praça Antônio Carlos e sua importância para os skatistas da cidade. Sua pesquisa trata da identidade desse grupo, da  participação feminina, da história da  Associação Juiz-Forana de Skate e, especialmente, da demolição da primeira rampa de skate de Juiz de Fora que se localizava na Praça. Vinicius informou que entrevistou o funcionário Brunner do Arquivo Central para sua pesquisa,  pois ele é responsável pela guarda dos documentos e tem uma participação de longa data na Associação. 
Ryan e  Ruan descreveram como é seu trabalho de digitalização do acervo da Companhia Central de Diversões que está sob a guarda do Arquivo Central. Apontaram a importância desse e outros  acervos que se encontram no Arquivo Central  para a história do cinema  em Juiz de Fora. Esse trabalho é parte do desenvolvimento do projeto intitulado Minas É Cinema.
Rodrigo, ex-bolsista do Arquivo Central,  está realizando sua pesquisa no Museu Mariano Procópio. Ele registrou que recebeu informações da funcionária do Arquivo Central Edna a respeito de fontes interessantes para seu trabalho. Ao iniciar sua comunicação, Rodrigo citou a frase “Livros, mercadoria espiritual, tem como grande virtude desafiar os séculos, trazendo-nos não apenas o seu conteúdo, mas a sua concretude de livro” de Pina Martins.
Essa frase indica como é necessário  proteger e guardar os acervos – bibliográficos, museológicos e arquivísticos – que são o nosso patrimônio cultural. Também nos faz refletir que as universidades e, no caso do Arquivo Central, a UFJF, ao investirem na proteção e organização desses acervos e  promoverem a especialização de seus trabalhadores  contribuem para a criação de conhecimento em múltiplas áreas. 
Durante as comunicações e no debate que se seguiu ficou expresso o valor desses acervos para o resgate da História, a proteção da memória coletiva e a formação de cidadãos.

 

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