A arquiteta Patrícia Quinelato, formada em Agosto de 2004, tornou-se parte integrante do quadro de servidores no ano de 2011. Por já estar integrada ao quadro, decidiu fazer o mestrado para agregar conhecimento à área que já atuava que é a de ambiente construído. Desde o inicio da graduação, já tinha interesse no tema acessibilidade e viu no mestrado a possibilidade de estudar em Juiz de Fora trazendo transformações inclusivas para dentro da realidade da UFJF.
A pesquisa foi idealizada utilizando uma metodologia que se baseia em um ideograma elaborado para avaliar os ambientes utilizando tabelas em forma de checklist. Esse checklist foi preenchido mediante visitas realizadas nos ambientes que precisavam de maior atenção com relação a acessibilidade, pontuando de zero (inacessível) a cinco (mais acessível). O local escolhido a ser observado foi a Reitoria por ser maior o fluxo de pessoas de todos os cursos transitando. As áreas observadas foram: a Reitoria, o Centro de Vivência, estacionamento, uma parte do anel viário indo da Faculdade de Direito até a Faculdade de Letras e os acessos para transporte como pontos de ônibus, pontos de táxi.
Recentemente, foi implantada uma nova rampa de acessibilidade no campus que é fruto do trabalho de inclusão juntamente com o NAI, a PROINFRA e a Faculdade de Arquitetura para executar projetos e obras de melhorias ao longo do campus. Patrícia enfatiza o quão gratificante é ter contribuído de forma efetiva para a transformação social inclusiva que só foi possível mediante a trocas de informações, não só entre os envolvidos no mestrado como também com os próprios setores da Universidade.
A Universidade conta com a colaboração da PROINFRA no foco e atuação sobre a pauta da acessibilidade. Quando a UFJF foi construída, não tinham a dimensão da importância da acessibilidade como forma de cativar àqueles que por muitas vezes aos olhos da sociedade são julgados e excluídos. Com a preocupação atual com acessibilidade há uma grande chance destes se sentirem acolhidos gerando o desejo por fazer parte da instituição.
Atualmente com as trocas de informações e buscando opiniões diretamente com as pessoas com deficiência é possível gerar projetos de melhoria contribuindo para a transformação por meio da inclusão. Em sua fala final, Patrícia afirma: ” Fico muito feliz em ver cada vez mais pessoas com deficiência aqui na Universidade.”
Clique aqui para conferir na íntegra: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3525097