Comunicação de Defesa de Dissertação
Será defendida no dia 10 de outubro de 2014, às 14horas, no Instituto de Ciências Humanas / UFJF, em sessão pública, a Dissertação intitulada GEOGRAFIA E HABITAÇÃO SOCIAL: A política habitacional e os expedientes da (re) produção da cidade capitalista em Juiz de Fora – MG, de Ricardo Antônio Santos da Silva, candidato(a) ao título de Mestre em Geografia. A Banca Examinadora, homologada pelo Colegiado do Programa de Pós-Graduação, em Geografia é formada pelos professores:
Nº de Ord. |
NOME |
Entidade onde obteve o doutorado |
Entidade onde trabalha |
Observação |
01 |
Maria Lucia Pires Menezes |
ufrj |
ufjf |
Orientador |
02 |
Regina Celia Bega dos Santos |
USP |
UNICAMP |
TITULAR EXTERNO |
03 |
Julio Cesar Ambrozio |
USP |
UFJF |
Titular |
04 |
Francisco Mazzeto |
unesp |
ufjf |
Suplente |
05 |
Maria Isabel de Jesus CrysostomoUFRJ |
UFV |
Suplente Externo à UFJF |
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06 |
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Co-orientador (se houver) |
RESUMO:
Pretende-se entender de que forma a política habitacional interferiu na dinâmica socioespacial de Juiz de Fora, principalmente no surgimento e na evolução dos bairros populares modificados substancialmente por expedientes da reprodução capitalista. Ou seja, como tais expedientes forjaram relações que permitiram a reprodução do espaço urbano a partir de dois contextos importantes: resolver o problema do déficit habitacional e estabelecer novas áreas de valorização do capital.
Tratamos com recorte espacial mais específico o bairro assim denominado de Cidade do Sol, onde se identificou uma série que ações complexas de financiamento habitacional, intervenções e ocupação do solo urbano. A Cidade do Sol compõe atualmente um cinturão habitacional de uma população aproximada de 12. 227 habitantes. Buscamos localizar, dessa forma, a relação entre projetos habitacionais do Banco Nacional de Habitação – BNH e a formação e reprodução dos bairros na cidade, que se remodelam pelo quadro social e simbólico dentro da expressão “cada um no seu lugar” e pelos qual, se reforçam repartições e contradições espaciais, arranjos, ideologias e representações do mundo, modeladas e organizadas social e simbolicamente, de acordo com o tecido urbano capitalista. A questão da habitação se insere no ciclo capitalista como germe inicial da criação de novas células de convívio, associando-se aos expedientes de reprodução do espaço urbano, que se reorganizam na forma de cidade em suas diferentes escalas: o bairro, nesse caso, torna-se importante recorte, uma vez que espacializa imediatamente algumas dessas contradições.
Palavras chave: Política habitacional. Expedientes da reprodução capitalista. Geografia urbana