Comunicação de Exame de Qualificação
Será realizado no dia 19 de maio de 2014, às 08h30min horas, no Anfiteatro III do Instituto de Ciências Humanas / UFJF, em sessão pública, o Exame de Qualificação do projeto de dissertação intitulado “TERRITORIALIDADE AGRÁRIA E ECONÔMICA NA MESORREGIÃO DA ZONA DA MATA MINEIRA: ESTUDO DE CASO NA PRÁTICA DA SILVICULTURA DE EUCALIPTO EM TERRITÓRIO QUILOMBOLA” do mestrando JUDSON LIMA BERNARDINO, com Banca Examinadora homologada pelo Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Geografia e formada pelos professores:
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NOME |
Entidade onde trabalha |
Observação |
01 |
LEONARDO DE OLIVEIRA CARNEIRO |
UFJF |
Orientador |
02 |
ELIAS LOPES DE LIMA |
UFJF |
Titular |
03 |
Valter do Carmo cruz |
UFF |
Titular |
04 |
Maria Lucia Pires Menezes |
UFJF |
Suplente |
RESUMO:
A pesquisa se foca na compreensão do processo em curso de territorialidade agrária e econômica na mesorregião da zona da mata mineira, pautada na silvicultura do gênero de Eucalyptos em territórios quilombolas.
As florestas de eucalipto nativas ocorrem principalmente na Austrália, no entanto, o gênero Eucalyptos é um dos exemplos mais impressionantes de dispersão pelo globo devido a atividades humanas. Essa facilidade de dispersão se dá principalmente devido à sua grande capacidade de adaptação a diferentes condições geoecológicas, principalmente em áreas tropicais, e às numerosas possibilidades de uso, com destaque como matéria-prima da indústria de papel e celulose, o cultivo de eucalipto para fins produtivos têm sido implantado sem diversos países.
(…)
Em meio ao cenário descrito, de sucessivas territorialidades agrárias na mesorregião da Zona da Mata mineira e produção capitalista desse espaço agrário, encontram-se treze comunidades remanescentes de quilombo que perpetuam sua r-existência (PORTO-GONÇALVES, 2006).
Tais comunidades não saem ilesas desse confronto, tendo seus territórios e territorialidades afetados, quando não ameaçados por estas questões. O avanço da monocultura de eucalipto vem transformando práticas e modos produtivos culturais que estão territorializados na mesorregião da Zona da Mata mineira, tornando assim uma lógica de produção distinta daquela adotada pelos produtores rurais que estão mais próximas a uma agricultura de subsistência.
Dentre as treze comunidades duas serão o foco de nossos trabalhos e análises, dentre elas estão a Comunidade de São Pedro de Cima que se localiza no município de Divino/MG e a Comunidade Colônia do Paiol que se localiza no município de Bias Fortes/MG.
Palavras Chave: Territorialidade agrária; Comunidades quilombolas e R-existência.
Juiz de Fora, 30 de Abril de 2014.
Prof. Dr. Vicente Paulo dos Santos Pinto
Coordenador
Programa de Pós-Graduação em Geografia
Universidade Federal de Juiz de Fora