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Ementas

Arte, alta costura e marketing na moda: séculos XX e XXI

Arte, moda e instituições

Direção de arte, audiovisual e moda: a construção da narrativa visual

Diversidade e inclusão na moda: novos consumidores e mercados

Fotografia, cinema e moda

Hibridação entre arte e moda

Hibridismos entre moda e arquitetura

Linguagem autoral em moda

Metodologia aplicada à pesquisa em arte e moda

Moda brasileira: história e representações

Moda, capitais e periferias

Moda, design e joalheria

Moda e comunicação

Moda e cultura juvenil

Moda e gênero: uma perspectiva histórica

Moda e sociedade de consumo

Moda e sustentabilidade: politização do discurso

Moda, literatura e adaptações intertextuais

Modos de vestir, de existir e de imaginar

Perfume e moda: diálogos interdisciplinares

Por outras histórias da moda: arte, memória e culturas afro-brasileiras

Roupa de artista e moda: convergências

Styling e imagem de moda

Tendências contemporâneas em moda



Arte, alta costura e marketing na moda: séculos XX e XXI

EMENTA DA DISCIPLINA:

A disciplina enfoca a história e organização da alta costura a partir de um de seus eixos mais importantes, a relação arte e moda. A proposta é fazer uma abordagem e uma reflexão dessa ligação histórica a partir da maneira como ela se configurou em dois períodos distintos – no início do século XX e no século XXI. A primeira metade do século XX corresponde a um período de expansão e internacionalização do setor, assinalado por grandes transformações na moda feminina, e por mudanças no perfil dos proprietários dos estabelecimentos, que evoluíram de gestores comerciais para criadores. Nesse contexto, estreitam-se as relações com a arte como estratégia de legitimação cultural da alta moda, num processo em que as revistas de moda de luxo desempenham um papel central. No século XXI, quando a alta moda é dominada pelo conglomerados de luxo transnacionais, que reúnem várias marcas e artistas criadores como funcionários, a associação da moda com a
arte permanece como um vínculo fundamental, reforçando o caráter de exclusividade projetado pelo universo do luxo no mundo contemporâneo. O curso pretende abordar as diferentes configurações que essa relação assume nesses diferentes contextos históricos e empresariais.

PROGRAMA DA DISCIPLINA:

1. O modo de produção da alta costura francesa no início do século XX: estetização da moda.
– Os costureiros artistas: o caso de Paul Poiret.
– A relação dos artistas com os costureiros
2. Transformações na moda e alterações no processo de produção: das empresas de autores para os conglomerados de luxo.

BIBLIOGRAFIA:

BUENO, Maria Lucia. “Alta costura e alta cultura: as revistas de luxo e a internacionalização da moda (1901-1930)” in Moda em ziguezague: interfaces e expansões (org. Cristiane Mesquita e Rosana Preciosa). São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2011.
___________________. “Les femmes de la Haute Couture. Mode et genre au début du XX siècle” in Creations. Le Genre à L’Oeuvre (org. Melody Jan-Ré). Paris, Harmattan, 2012.
CRANE, Diana. A moda e seu papel social. São Paulo, Editora do Senac, 2006.
_____________. Ensaios sobre arte, moda e globalização cultural. São Paulo: Editora do Senac, 2011.
DAVIS, Mary. Classic chic. Music, Fashion and Modernism. Berkeley, University of California Press, 2006.
EVANS, Caroline. “O espetáculo encantado” in Fashion Theory. Revista de Moda, Corpo e Cultura (edição brasileira). Volume 1, no.2, junho de 2002.
_______________. The mechanical smile. The modernism and the first fashion shows in France and America, 1900-1929. Yale University Press, 2013.
JOHNSON, Paul. Os criadores. Rio de Janeiro, Elsevier Editora, 2006.
LIPOVETSKY, G.; SERROY, Jean. A estetização do mundo. Viver na era do capitalismo artista. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
MARLY, Diana de. Worth: father of Haute Couture. New York, Holmes & Meier, 1990.
MARRA, Claudio. Nas sombras de um sonho. História e Linguagens da fotografia de moda. São Paulo, Editora Senac, 2008.
ORTIZ, Renato. O universo do luxo. São Paulo: Alamedas, 2019.
TROY, Nancy. Couture Culture. A study in Modern Art and Fashion. Cambridge/London, MIT Press, 2003.



Arte, moda e instituições

EMENTA DA DISCIPLINA:

A disciplina visa oferecer aos alunos conhecimentos e aporte teórico relacionando moda, arte e museus. Para isso, pretende-se abordar acervos e coleções de museus que se constituem de objetos de arte e de moda, além de exposições em instituições culturais, analisando a relação entre moda e arte nesses acervos e exposições.

PROGRAMA DA DISCIPLINA:

1. Introdução ao pensamento museológico: desafios da museologia contemporânea;
2. A exposição da moda em museus de arte;
3. A exposição da moda em museus de indumentária e arte decorativa;
4. Exposições de arte e moda: expografia e curadoria;
5. Arte e moda: limites, intersecções e ampliações.

BIBLIOGRAFIA:

BECKER, Howard S. Mundos da arte. Lisboa: Livros Horizonte, 2010.
BERGER, Jonh et alli. Modos de ver. Lisboa, Edições 70, 1972.
BONADIO, Maria Claudia. O fio sintético é um show: Moda, política e publicidade (Rhodia S.A. 1960-1970). Tese. 2005. 295 f. (Doutorado em História) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. FCH,Unicamp, 2005. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/279891>. Acesso em: 26 mar. 2018.
CARVALHO, Vânia Carneiro. Gênero e artefato. O sistema doméstico na perspectiva da cultura material – São Paulo, 1870-1920. São Paulo: EDUSP, 2008.
CAUQUELIN, Anne. Arte Contemporânea: uma introdução. São Paulo: Martins,2005.
CRANE, Diana. Moda e artificação: vanguarda ou patrimônio? In: CRANE, Diana. Ensaios sobre moda, arte e globalização. São Paulo: Senac, 2011.
LOURENÇO, Maria Cecília França. Museus acolhem moderno. São Paulo: EDUSP, 2000.
NORA, Pierre. Entre memória e história a problemática dos lugares. In: Projeto História, São Paulo (10), dezembro de 1993.
SANT’ANNA. Patrícia. Coleção Rhodia: Arte e design de moda nos anos sessenta no Brasil. Tese. 2010. 282 f. (Doutorado em História da Arte) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/280227>. Acesso em: 26 mar. 2018.
STEELE, Valerie. A museum of fashion is more than a clothes-bag. In: Fashion Theory, v. 2, n. 4, 1998. p. 327-336. ______. Museum quality: the rise of the fashion exhibition. In: Fashion Theory, v. 12, 2008. p. 7-30.



Direção de arte, audiovisual e moda: a construção da narrativa visual

EMENTA DA DISCIPLINA:

A disciplina tratará de questões relacionadas à criação da narrativa visual e o trabalho de direção de arte no cinema e no audiovisual em diálogo com o pensamento da moda, a partir da análise de seus diversos produtos como os fashion films, as cenografias efêmeras, as projeções, os videoclipes e filmes. Serão enfocadas discussões sobre o processo de criação em diversos produtos a partir do trabalho da equipe de arte e suas práticas de pré-produção, produção e pós-produção, nas áreas de planejamento de arte, cenário, produção de
arte, figurino, maquiagem e finalização.

PROGRAMA DA DISCIPLINA:

1. O papel e abrangência da direção de arte na produção Audiovisual
– Criação do universo visual, ao lado do diretor e diretor de fotografia;
– A relação entre dramaturgia e direção de arte;
– A criação de um percurso visual dramático;
– As áreas que abrange e suas especificidades – cenografia, figurino, maquiagem e efeitos especiais.
2. Processos criativos da direção de arte: do roteiro à filmagem
– A definição do partido visual;
– O dimensionamento da produção; a pesquisa de locações; os primeiros esboços; o desenvolvimento do projeto; as fases de produção;
– A filmagem.
3. Diálogo com o pensamento da moda e cultura
– Moda e produção audiovisual
– Produções efêmeras

BIBLIOGRAFIA:

BLOCK, Bruce A. A narrativa visual: criando a estrutura visual para cinema, TV e Mídias digitais. São
Paulo: Elsevier, 2010.
BORDWELL, David.; KRISTIN, Thompson. A arte do cinema: uma introdução. Campinas, SP: Editora da Unicamp; São Paulo, SP: Editora da USP, 2013.
FERNANDES, Amaury e MACIEL, Katia Augusta (org). Direção de arte e transmidialidade. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2018.
HAMBURGUER, Vera. Arte e Cena: a direção de arte no cinema brasieliro. São Paulo: Senac, Sesc, 2014.
LOBRUTTO, Vincent. The filmmaker’s guide to production design. New York: Allworth Press, 2002.
BUG, Peter. Fashion and Film: Moving Images and Consumer Behavior. Germany: Springer, 2020.
REES-ROBERTS, Nick. Fashion Film: art and advertising in the digital age. London: Bloomsbury Visual Arts, 2019.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANASTASIOU, Alexis. Mappingfesto: Projection Mapping Manifesto. São Paulo: Visualfarm, 2017.
GENESINI, Leticia. Espaços interativos: O design de experiência em marcas e concept stores. Editora nVersos, 2014.
MUNIZ, Rosane. Vestindo os nus: o figurino em cena. Rio de Janeiro: Editora Senac Rio de Janeiro, 2013.
SOARES, Thiago. A estética do videoclipe. João Pessoa: Editora Universitária, 2013.



Diversidade e inclusão na moda: novos consumidores e mercados

EMENTA DA DISCIPLINA:

Definição e diferença entre Diversidade e Inclusão. Debate de questões de raça, gênero, sexualidade, tamanho, étnicas, etárias etc. Apresentação dos novos grupos de consumidores em potencial e dos novos nichos de mercado da moda: evangélica, petite, plus size, LGBTQIA+, vegana, latina, asiática, slow fashion, agênero, racial, terceira idade etc. Desenvolvimento de estratégias de comunicação e ações de marketing voltadas para D&I (Diversidade e Inclusão), mercados da diversidade. Metodologia da empatia: conceitos e premissas para
uma comunicação empática.

PROGRAMA DA DISCIPLINA:

1. Definição e diferença entre estratégias voltadas para a Diversidade e para Inclusão.
2. Atual estado das práticas de D&I pelas marcas de moda no mundo todo.
3. Breve exposição dos principais pensadores sobre questões de tamanho, raça, gênero, idade, multiculturalismo, etnocentrismo e sustentabilidade.
4. Grupos de consumidores marginalizados do consumo: estigma e inadequação social.
5. Corpo e Beleza.
6. Cultura de Moda Inclusiva e autoestima
7. Marketing da Diversidade e Negócios em Moda Inclusiva
8. A Comunicação de Moda para Corpos Reais: o papel das blogueiras, publicidade das marcas, editoriais, desfiles e visual merchandising.

BIBLIOGRAFIA:

AIRES, Aliana. De gorda a plus size: a moda do tamanho grande. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2019.
AIRES, Aliana. HOFF, Tânia. Victoria Secrets e Lane Bryant: Victoria´s Secret e Lane Bryant: produção de sentidos dos corpos magro e obeso no discurso publicitário.
ALMEIDA, S. L. de. Racismo Estrutural. São Paulo: Editora Jandaíra, 2020.
CANCLINI, Néstor García. Culturas Híbridas – estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo:
EDUSP, 1997.
CARRERA, F., & TORQUATO, C. Diversitywashing: as marcas e suas (in)coerências expressivas. Comunicação, Mídia E Consumo, 17(48), 84–107, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.18568/cmc.v17i48.2069.
CZERNIAWSKI, Amanda M. Fashioning Fat: Inside Plus-Size Modeling. New York: NYU, 2015.
GOFFMAN, Erving. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
LIPPMANN, Walter. Opinião pública. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
HOFF, T. M. C. Entrelaçamentos: moda plus size e biopolíticas do consumo para o corpo gordo. dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda, [S. l.], n. 33, p. 56–74, 2021. DOI:10.26563/dobras.i33.1429. Disponível em: https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/1429. Acesso em: 13 mar. 2023.
RIBEIRO, D. Pequeno Manual Antirracista. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
STRINGS, Sabrina. Fearing the Black Body: The Racial Origins of Fat Phobia. New York: NYU, 2019.
SANT´ANNA, Denise Bernuzzi de. Gordos, magros e obesos: uma história do peso no Brasil (1ª ed.). São Paulo: Estação Liberdade, 2016.
VOLONTÉ, Paolo. Fat Fashion: The Thin Ideal and the Segregation of Plus-Size Bodies. London: Bloomsbury, 2021.



Fotografia, cinema e moda

EMENTA DA DISCIPLINA:

A disciplina aborda a fotografia e o cinema como instaladores de diálogos criativos com o universo da moda.

PROGRAMA DA DISCIPLINA:

1. A fotografia como suporte de um ideário da moda;
2. O cinema como espelho gerador de comportamentos;
3. Os diálogos entre o público e as linguagens da imagem cine-fotográfica;
4. Moda genuína e o figurino cenográfico.

BIBLIOGRAFIA:

AUMONT, Jacques. A imagem. Campinas: Papirus, 2000.
BARTHES, Roland. A câmara clara. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
BRAGA, João. História da moda: uma narrativa. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2004.
BRAUNE, Fernando. O Surrealismo e a estética fotográfica. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2000.
DUBOIS, Philippe. O ato fotográfico. Campinas: Papirus, 1993.
ENGELMEYER, Regine and Peter. Fashion in film. Munich, Prestel, 1990.
ENGLISH, Bonnie. A Cultural History of Fashion in the 20th Century.New York, USA: Berg, 2007.
FARAH, Alexandra. Filme Fashion. São Paulo: CCBB, 2003.
FOX, Patty. Star Style. Los Angeles: Angel City Press, 1995.
HALL-DUNCAN, Nancy. The history of fashion photography. New York: Alpine Books, 1979.
KOETZLE, Hans-Michael. Photo icons: The story behind the pictures 1827-1991. Köln: Taschen, 1996.
LEHNERT, Gertrud. História da moda no século XX. Colônia: Könnemann, 2001.
LÉVY, Pierre. Tecnologias da Inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Editora 34, 1993.
LIPOVETSKY, Gilles. O império do efêmero. São Paulo: Cia das Letras, 1989.
POSCHARDT,Ulf; BAUMET,Stéphane; BEAUPRÉ, Marion. Archaeology of Elegance. New York: Rizzoli, 2000.
REMY, Patrick; LOVATT-SMITH, Lisa. Fashion images de mode N. 2. Paris: Steidl, 1997.
SABINO, Marco. Dicionário da moda. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
SEELING, Charlotte. Moda: O século dos estilistas. Colônia, Alemanha: Könemann, 2000.
SONTAG, Susan. Ensaios sobre a fotografia. Rio de Janeiro: Arbol,1981.
THE Fashion Book. London: Phaidon, 2001.
TRONCY, Eric. Pierre et Gilles- Sailors and Sea. Köln: Taschen, 2005.
WATSON, Linda. Siglo XX moda. New York: Carlton Books Limited, 200
WOLFENSON, Bob. Moda no Brasil por brasileiros. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.



Hibridação entre arte e moda

EMENTA DA DISCIPLINA:

A disciplina discute a relação entre arte, moda e corpo na atualidade e seus desdobramentos em identidade, comportamento e consumo. Criadores e marcas foram capazes de explorar esse continuo diálogo, desde o seu processo criativo até o resultado de propostas comerciais. No âmbito da cultura material e da criação contemporânea, a hibridação entre arte e moda se estabelece como direcionador de múltiplas expressões tais como: produção de imagens, coleções de arte e moda, desfiles e performances entre outras.

PROGRAMA DA DISCIPLINA:

1. Antecedentes da hibridação entre arte e moda: a identidade como substrato para a autonomia da arte e o nascimento da alta-costura.
2. The fashioned body art: corpo, comportamento e performance.
3. Hibridação entre arte e moda como expressão criativa e estratégia de mercado: colaborações, mídia, grandes conglomerados, espaços culturais e experiência como extensão de marca, galeria de arte e loja conceito, performance e desfile.

BIBLIOGRAFIA:

ARGAN, Giulio. Arte moderna: do iluminismo aos movimentos contemporâneos. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
BOUCHER, Françoise. História do vestuário no Ocidente. São Paulo: Cosac Naify, 2010.
ESTARQUE, M. Maya. Diálogos entre arte e moda. Tese (Doutorado em Belas Artes) Faculdad de Bellas Artes de Pontevedra, Universidad de Vigo. Espanha, 2015. http://www.investigo.biblioteca.uvigo.es/xmlui/handle/11093/211
LOSCHEK, Ingrid. When clothes become fashion: design and innovative systems. Oxford: Berg, 2009.
O’REILLY, Sally. The body in Contemporary Art. London: Thames and Hudson, 2009.
RAMÍREZ, Juan Antonio. Corpus Solus: para un mapa del cuerpo en el arte contemporáneo. Madrid: Siruela,2003.
SVENDSEN, Lars; tradução Maria Luiza X. de A. Borges. Moda: uma filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.
VILLAÇA, Nízia e GOES, Fred. Em nome do corpo. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.



Hibridismos entre moda e arquitetura

EMENTA DA DISCIPLINA:

Moda e Arquitetura como linguagens. Conexões entre a história da Moda e a história da Arquitetura. Criação em Moda e processos inspirados na Arquitetura e na Cidade. Espacialidades para a moda.

PROGRAMA DA DISCIPLINA:

1. Moda e Arquitetura como linguagens.
– Linguagens híbridas da Moda e Arquitetura.
– Entrelaçamentos das histórias da Moda e da Arquitetura.
– Tradução intersemiótica moda-arquitetura.
– Espacialidades para a moda: do ponto de venda à passarela.
2. Criação em Moda e processos inspirados na Arquitetura e na Cidade.
– A arquitetura e a cidade como fontes de inspiração para os processos criativos em Moda.
– Arquitetas e arquitetos no mundo da Moda.
– A moda inspirada na arquitetura e na cidade: coleções e marcas.
– Cases de sucesso dos hibridismos entre Moda e Arquitetura.

BIBLIOGRAFIA:

BOGÉA, Marta; OLIVEROS, Ricardo; REBELLO, Yopanan. Arquiteturas, estruturas e moda. Revista AU, n.133, abril, 2005. Disponível em:
http://www.revistaau.com.br/arquitetura-urbanismo/133/arquiteturas-estruturas-e-moda-22714-1.asp. Acesso em: 17 jan. 2010.
BRAIDA, Frederico. A linguagem híbrida do design: um estudo sobre as manifestações contemporâneas. Rio de Janeiro, 2012. 297f. Tese de Doutorado – Departamento de Artes & Design, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
CORREIA, Cláudia de Castro; BARBOSA, Rita Cláudia Aguiar; MOTA, Maria Dolores de Brito; SOUZA, Walkyria Guedes de. Moda e Arquitetura: conexões possíveis. 2010. Disponível em: http://fido.palermo.edu/servicios_dyc/encuentro2007/02_auspicios_publicaciones/actas_diseno/articulos_pdf/AD
C085.pdf. Acesso em: 05 fev. 2011.
COSTA, Carlos Zibel. Além das formas: introdução ao pensamento contemporâneo no design, nas artes e na arquitetura. São Paulo: Annablume, 2010.
ESPECIAL: moda e arquitetura. 2010. Disponível em: https://senacmodace.wordpress.com/2010/10/04/hoje-e-o-dia-mundial-da-arquitetura/. Acesso em: 5 fev. 2018.
MARIA BONITA e o encontro da moda com arquitetura. 2010. Disponível em: http://gnt.globo.com/Estilo/Noticias/Maria-Bonita-e-o-encontro-da-moda-com-arquitetura.shtml. Acesso em: 1 ago. 2012.
OLIVEIRA, Natana Apaecida de. Arquitetura e moda – Lina Bo Bardi e Glória Coelho: possíveis relações entre as áreas e as profissionais. Design e Tecnologia, [S.l.], v. 5, n. 10, p. 30-37, dez. 2015. Disponível em: <https://www.ufrgs.br/det/index.php/det/article/view/282>. Acesso em: 13 mar. 2018.
PALLASMAA, Juhani. Os olhos da pele: a arquitetura e os sentidos. Porto Alegre: Bookman, 2011.
PLAZA, Julio. Tradução intersemiótica. 2. reimp. São Paulo: Perspectiva, 2003.
SALLES, Joana Pedrassoli. As roupas de Lina: uma biografia. São Paulo, 2008. 112f. Dissertação de Mestrado,
Centro Universitário Senac.
VASCONCELOS, Luty. A moda e a arquitetura caminham juntas. 2010. Disponível em: http://www.colheradacultural.com.br/content/20100202011202.000.3-N.php. Acesso em: 05 set. 2012.
ZANDOMENECO, Ingrid Etges. O corpo e o lugar: as relações entre moda e arquitetura. 2016. Disponível em:
http://arqsc.com.br/site/o-corpo-e-o-lugar-as-relacoes-entre-moda-e-arquitetura/. Acesso em: 2 jul. 2017.



Linguagem autoral em moda

EMENTA DA DISCIPLINA:

Refletir a respeito de conceitos de pesquisa para criação e produção poéticas individuais em moda. Compreender o que engloba a pesquisa estética, e o processo de criação em moda. Formação de repertório teórico acerca da criação autoral. Análise crítica da autoria em moda por meio da leitura de imagem, com o intuito de desenvolver juízo estético autônomo. Sendo assim, o objetivo da disciplina consiste analisar o que é criação autoral e estimular o desenvolvimento de linguagem própria na criação autoral de moda. Para tanto, os objetivos específicos são: desenvolver capacidade de leitura estética autônoma; instigar o desenvolvimento de conceitos autorais; fomentar a exploração da personalidade no processo criativo em moda, compreender a importância da criação autoral na construção da identidade de marca; criar produtos de moda a partir de processos experimentais; aumentar o repertório visual e desbravar novos mercados em moda a partir de criações autorais.

PROGRAMA DA DISCIPLINA:

1. Sensações e Autoria
– O que é criação? Fundamentação Teórica e Análise Prática.
– Sensações e criação autoral – Dinâmica e Pesquisa para a Criação Autoral
– Análise de Marca
2. Moda Autoral X Re-criação
– Cópia, citação e apropriação
– Leitura de imagem e Fases do Desenvolvimento Estético
– Re-criação e Autoria por meio da Leitura de Imagem
– Exploração da personalidade no tema – Atividade Prática
3. Construção de Identidade de Marca X Criação Autoral
– O que é conceito? Painel Semântico, Repertório e Linguagem autoral
– Autoria segundo Pierre Bourdieau
– Análise de Processos Criativos – Cases e Desenvolvimento de proposta autoral
4. Fast Fashion X Slow Fashion
– Apresentação das propostas autorais
– Capitalismo Artista

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CARVALHAL, André. Moda com Propósito. São Paulo: Estação das Letras, 2017.
FONSECA, Annelise Nani da. Processo Criador no Ensino da Moda. São Paulo: 2015. Tese de Doutorado, Programa Pós-Graduação em Artes Visuais – Escola de Comunicação e Artes/ Universidade de São Paulo.
HOLZMEISTER, Silvana. O estranho na moda: a imagem nos anos 1990. Estação das Letras e Cores, São Paulo, 2010. LEAL, Ana Luiza. Toda empresa quer tbril.com.br/revistaexame/edicoes/1076/noticias/marketing-ou-mentira>Acesso em 13/11/2014
OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de criação. Petrópoliz: Editora Vozes, 1987. PINHEIRO Daniela. 34 Coisas da Moda. Copia + imita= roupa nova. Bem pagos e badalados, alguns estilistas brasileiros plagiam roupas estrangeiras na maior. Revista PIAUÍ, Ano I. Maringá, jun. 2009.
SALOMON, Geanneti Silva Tavares. MODA E ALTERIDADE: Moda autoral e a apropriação da criação do outro. Revista Moda Palavra – e periódico. Vol 2, n.4, 2009. Disponível em: http://www.revistas.udesc.br/index.php/modapalavra/article/view/7690/5222
SEIVEWRIGHT, Simon. Pesquisa e design. Bookman Editora, 2015.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALENCAR, Eunice M. L. SORIANO de andFleith, Denise de Souza Contribuições teóricas recentes ao estudo da criatividade. Psic.: Teor. e Pesq., Abr 2003, vol.19, no.1, p.1-8. ISSN 0102-3772.
AMABILE, Teresa e KRAMER, Steven. The progress principle, Using small wints to ignite joy, engagement and creativity and work. Havard Business Review Press, 2011.
______. O princípio do progresso. Rocco, 2013.
BRANDÃO, L.; SEQUEIRA, R. Da criação autoral à anônima: expandindo o conceito de criação. In: Cultura Visual, n. 17, maio /2012, Salvador: EDUFBA, p. 39-49. Disponível em: https://portalseer.ufba.br/index.php/rcvisual/article/view/5765/4619
CARVALHAL, André. A Moda imita a Vida. São Paulo: Estação das Letras e Senac, 2015.
CSIKSZENTMIHALYI, M. FLUIR (FLOW) Una Psicologia de la felicidad. Barcelona: Kairós, 2013.
DUARTE, Marcele. “Blogueiros não têm muita cultura de moda”.17 JUL 2014 // Notícias // FFW Fashion Forward.
GOMBRISCH, Ernest Hans. O sentido de Ordem, um estudo sobre a psicologia da arte decorativa. Bookman, 2007.
JONES, Sue Jenkyn. Fashion design: manual do estilista. São Paulo: Cosac&Naify,2007.
JONES, Owen. A Gramática do Ornamento. São Paulo: SENAC, 2010.
LUBART, Todd. Psicologia da Criatividade. Porto Alegre: Artmed, 2007.
SALLES, Cecília Almeida. Gesto Inacabado, processo de criação artística. São Paulo: FAPESP: Annablume, 1998.
______. Redes de criação: a construção da obra de arte. São Paulo: Horizonte, 2006.
SAKAMOTO, C. K. Criatividade: uma visão integradora. Psicologia: Teoria e Prática. São Paulo, v. 2, n. 1, p. 50-58, jan./jun. 2000. Disponível em: <http://www3.mackenzie.com.br/editora/index.php/ptp/article/viewFile/1118/827>. Acesso em 15 ago. 2012.
ZORZAL, M. F.; BASSO, I. S. Por uma ontologia da criatividade: uma abordagem histórico-cultural. In: 25ª Reunião anual da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, 2002, Caxambu.
WHITEMAN, Vivi. A Louis Vuitton e o “Homem de Davos”. Como as grifes estão mudando o conceito de luxo e exclusividade apoiadas na economia, na política e na ciência. Carta Capital. Disponível em: <http://www.cartacapital.com.br/sociedade/a-louis-vuitton-e-o-201chomem-de-davos201d-7938.html > Acesso em: 26\04\2014.



Metodologia aplicada à pesquisa em arte e moda

EMENTA DA DISCIPLINA:
A disciplina apresenta a epistemologia, a teoria e a metodologia de pesquisa social, características essenciais da ciência e de outras formas de conhecimento. Instiga o processo de produção de conhecimentos por meio de abordagens e técnicas metodológicas de pesquisa, enfocando o planejamento, a apresentação de projetos e a execução dos mesmos, bem como a elaboração de relatórios, defesas e a divulgação dos trabalhos de pesquisa embasados na ética profissional.

PROGRAMA DA DISCIPLINA:
1. Os trabalhos científicos: tipos e características;
2. O artigo científico: organização, características e estrutura;
3. Projeto de Pesquisa: modelos, objetivos e formatação;
4. Etapas da pesquisa científica;
5. Aspectos técnicos da redação: normas da ABNT.

BIBLIOGRAFIA:
BASTOS, Lilia da Rocha et al. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisas, teses, dissertações e monografias. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
BOOTH, Wayne C.; COLOMB, Gregory G.; WILLIAMS, Joseph M. A arte da pesquisa. Tradução de Henrique A. Rego Monteiro. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
BARROS, A. P. de e LEHFELD, N. A de S. Fundamentos de metodologia. Um guia para a iniciação científica. São Paulo, McGrraw-Hill do Brasil, 1986.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1994. GOLDENBERG, Miriam. A arte de pesquisar. Como fazer pesquisa qualitativa em ciências sociais. Rio de Janeiro: Record, 1997.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas, 1992.
RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e pós-graduação. 3. ed. São Paulo: Loyola, 2002.
RUMMLER, Guido. Elementos básicos para redação de citações em trabalhos com referências bibliográficas. Feira de Santana: UEFS, 1999.
SANTOS, Antônio. R. dos. Metodologia Científica: a construção do conhecimento. Rio de Janeiro: DP & A editora, 1999.



Moda brasileira: história e representações

EMENTA DA DISCIPLINA:

A disciplina aborda a construção história das imagens da brasilidade na moda, notando de que forma, culturas e grupos outrora vistos como “marginais”, “primitivos” ou “atrasados”, bem como a cultura popular, acabaram por pautar, a partir de meados do século XX, o que se passou a entender como moda brasileira. Tratará, ainda, da importância do olhar estrangeiro na constituição do imaginário e de imagens sobre a brasilidade na moda e a centralidade da mídia, indústria e museu nesse processo. Também irão nortear a disciplina os usos da moda
como forma de controle social na América Portuguesa (Brasil Colônia), à emulação à francesidade pela moda brasileira em diferentes momentos históricos, bem como a ideia de moda brasileira como “moda global” na contemporaneidade.

PROGRAMA DA DISCIPLINA:

1. Moda brasileira: questões teóricas sobre a “invenção” das imagens e tradições.
2. Moda e vestuário como forma de controle social na América Portuguesa.
3. “Belle époque tropical”?
4. A invenção da moda praia “brasileira”.
5. Excluídos da história? A moda fora do “sistema” na primeira metade do século XX.
6. O olhar estrangeiro e a brasilidade na moda.
7. A moda brasileira e as telenovelas.
8. A institucionalização do campo da moda no Brasil.
9. Somos todos exóticos? Balanço sobre as imagens e representações da moda brasileira.

BIBLIOGRAFIA:

ANDRADE, Priscila. A marca do anjo: a trajetória de Zuzu Angel e o desenvolvimento da identidade visual de sua grife. In: IARA – Revista de moda, cultura e arte. São Paulo, v. 2, n. 2, out./dez. 2009. p. 85-119. Disponível em: <http://www1.sp.senac.br/hotsites/blogs/revistaiara/wp-content/uploads/2015/01/05_IARA_vol2_n2_Dossie.pdf>.
Acesso em: 24 jul. 2018.
BONADIO, Maria Claudia. O exótico e a moda brasileira. Versão em português do texto Brazilian Fashion and Exoticism publicado em inglês no número 1 da International Journal of Fashion Studies. Disponível em: <https://www.academia.edu/2210001/O_ex%C3%B3tico_e_a_moda_brasileira>. Acesso em: 24 fev. 2023.
BONADIO, Maria Claudia e GUIMARÃES, Maria Eduarda A. A moda brasileira e as telenovelas: consumo e visualidade (1978-2000). in: Silva, Camila B. et all. A história da moda, a moda na história. São Paulo: Alameda, 2019.
BONADIO, Maria Claudia. A moda no MASP de Pietro Maria Bardi (1947-1987). Anais do Museu Paulista. [online]. São Paulo, v. 22, n. 2, jul./dez. 2014. p. 35-70. Disponível em: < http://www.revistas.usp.br/anaismp/article/view/103874>. Acesso em: 24 fev. 2023.
BONADIO, Maria Claudia. Moda e publicidade no Brasil nos anos 1960. São Paulo: Nversos, 2014.
BONADIO, Maria Claudia; GUIMARÃES, Maria Eduarda Araújo. Alceu Penna e a construção de um estilo brasileiro. In: Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 16, n. 33, jan./jun. 2010, p. 145-175.
DA COSTA GARCIA, Tânia. O it verde e amarelo de Carmen Miranda (1930-1946). Annablume, 2004.
DURAND, José Carlos. Moda, luxo e economia: São Paulo, Babel Cultura, pp. 67-103.
FEIJÃO, Rosane. “Tudo é novo sob o sol”: moda, corpo e cidade no Rio de Janeiro dos anos vinte. Tese de doutorado em Comunicação. UERJ, 2016.
GOMES, Tiago de Melo. Massais, mulatas, meretrizes: imagens da sexualidade feminina no Rio de Janeiro dos
anos 1920. Cadernos Pagu [online]. 2004, n. 23, pp.121-147.
HOBSBAWM, Eric. A invenção das Tradições. In: Hobsbawm, Eric; Ranger, Terence. A invenção das tradições. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984. Pp.9-24. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/cpa/a/yfpKFhD3m6s7VXvgPwGyxps/abstract/?lang=pt>. Acesso em: 24 fev. 2023.
KOUTSOUKOS, Sandra. Negros no estúdio do fotógrafo. Editora Unicamp, Campinas: 2010.
LARA, Silvia H. Fragmentos setecentistas. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
LUDWIG JR, Lauerhass. A representação visual da identidade do Brasil. Ludwig Lauerhass, Jr. E
MICHETTI, Miqueli. Por que a “moda brasileira” quer ser global? Desigualdade das trocas simbólicas mundiais e ethos dos atores da moda nacional. In: Sociologia Antropologia, Rio de Janeiro, 2015. Disponível em: <https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/20946/S2238-38752015000200515.pdf?sequence=1&amp;isAllowed=y>. Acesso em: 24 fev. 2023.
NAVA, Carmen. Brasil: Uma identidade em construção. São Paulo: Ática, 2007. pp. 131-166.
NEEDELL, Jeffrey. Belle Époque Tropical. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
CHAVES, Ana Paula Dessupoio. A moda praia na revista ilustrada O Cruzeiro (1928-1943). Dissertação de mestrado em Artes, Cultura e Linguagens. UFJF, 2017.
O’DONNELL, Júlia. A invenção de Copacabana. Rio de Janeiro: Zahar, 2013.
PERNAMBUCO, Frederico. Estrelas de couro. A estética do cangaço. Recife: CEPE, 2021.
RAINHO, Maria do Carmo Teixeira. (2014). Caetano Veloso: corpo, roupa e música desafiando a ditadura militar no Brasil. Revista Brasileira de Psicanálise, 48(3), 127-139
RAINHO, Maria do Carmo Teixeira. A cidade e a moda: novas pretensões, novas distinções: Rio de Janeiro, século XIX. Editora UnB, 2002.
ROCHA, Gilmar Navalha não corta seda: Estética e Performance no Vestuário do Malandro. Tempo [online]. 2006, v. 10, n. 20, pp. 121-142.
VOLPI, M. C. Composições zoológicas: Errâncias transatlânticas de objetos feitos com aves, penas e insetos até os oitocentos. MODOS: Revista de História da Arte, Campinas, SP, v. 2, n. 2, p. 252–269, 2018. DOI: 10.24978/mod.v2i2.1163. Disponível em:
<https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/mod/article/view/8663300/25360>. Acesso em: 24 fev. 2023.



Moda, capitais e periferias

EMENTA DA DISCIPLINA:

O conceito de capital da moda tem sido usado para definir centros líderes ou dominantes nesse campo, com capacidade para influenciar e ofuscar a moda das chamadas periferias, ou seja, países que não têm relevância internacional na moda. Além dos impactos negativos causados por tal “subserviência”, é necessário compreender a rede de relações pautadas pela moda que se estabelece nas chamadas capitais da moda e que permite fortalecer toda essa indústria em sua economia, em seu valor cultural e em sua imagem internacional.

PROGRAMA DA DISCIPLINA:

1. Centro e periferia na moda: o que isso significa hoje?
– Sempre existiram capitais da moda.
– Sempre existiram periferias na moda.
– Antes do mundo digital: dos anos 1950 aos anos 1980.
– Depois do mundo digital: a popularização mundial da moda.
– Qual o problema em “estar” periférico?
– Como o lugar impacta nas possibilidades?
2. A influencia além das tendencias.
– Mecanismos de legitimação.
– Economia.
– Cultura.
– Educação.
– Imagem.
3. Capitais da moda como sistema.
– Ingredientes para uma capital da moda.
– Rede de relações e estruturas.
– A imagem e o valor da moda.
– Oportunidades geradas pelas capitais.

BIBLIOGRAFIA:

NEIRA, L. G. (2018), ‘The centre of the periphery in fashion studies: First questions’, International Journal of Fashion Studies, 5:1, pp. 95–110, doi: 10.1386/ infs.5.1.95_1
GILBERT, David; CASADEI, Patrizia. The Hunting of the Fashion City: Rethinking the Relationship Between Fashion and the Urban in the Twenty-First Century, Fashion Theory, 2020. 24:3, 393-408, DOI: 10.1080/1362704X.2020.1732023
THE State of Fashion 2023 (Report) McKinsey and Company; BoF Disponível em: <https://cdn.businessoffashion.com/reports/.pdf>. Acesso em: 22 mar. 2023.



Moda, design e joalheria

EMENTA DA DISCIPLINA:

Apresentação do contexto do design de joias, com análise de adornos e a relação com o usuário, seja com o uso de materiais nobres quanto alternativos. Denominações da joalheria e segmentação no mercado de moda, descrição de processos produtivos artesanais e seriados e iniciação no desenvolvimento de projetos de design voltados para o segmento da joalheria clássica e/ou contemporânea.

PROGRAMA DA DISCIPLINA:

1. Definição de joia.
2. Mercado da joalheria.
3. Materiais tradicionais (metais e gemas).
4. Lapidações e cravações.
5. Materiais alternativos.
6. Processos produtivos.
7. Desenho de joia.
8. Projeto de joia/coleção.

BIBLIOGRAFIA:

ANGLOGOLD ASHANTI. Sincronicidade: Auditions Brasil 2010. Nova Lima: AngloGold Ashant, 2010. 1 v.
ASHBY, Michael; JOHNSON, Kara. Materiais e design: arte e ciência da seleção de materiais no design de produto. Rio de Janeiro: Elsevier, c2011. 346 p. ISBN 9788535238426.
BENATTI, Lia Paletta (Org.). Biojoia: design e inovação aplicados às sementes brasileiras. Belo Horizonte: Gabbo Design, 2013. 94 p. ISBN 9788567220000.
BENATTI, Lia Paletta. Inovação nas técnicas de acabamentos decorativos em sementes ornamentais brasileiras design aplicado a produtos com perfil sustentável. São Paulo Blucher 2017 1 recurso online ISBN 9788580392531
KLIAUGA, Andréa Madeira. Metalurgia básica para ourives e designers do metal à joia. São Paulo Blucher 2009
1 recurso online ISBN 9788521215141.



Moda e comunicação

EMENTA DA DISCIPLINA:

A disciplina aborda a construção da moda e seus desdobramentos nas mídias contemporâneas: imprensa, televisão, publicidade, cinema, internet, mídias sociais e outras atividades de comunicação.

PROGRAMA DA DISCIPLINA:

1. Imprensa feminina e imprensa de moda;
2. A fotografia e a publicidade como suporte de um ideário da moda;
3. Narrativas audiovisuais como espelho gerador de comportamentos: Cinema,Telenovela e Séries;
4. Cobertura midiática dos grandes eventos de moda;
5. Redes sociais e a democratização do acesso à comunicação de moda.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

SCALZO, Marília. Jornalismo de revista. São Paulo: Contexto, 2003.
KOTLER; KARTAJAYA; SETIAWAN. Marketing 4.0: moving from traditional to digital. New Jersey: John Wiley & Sons, 2017.
MARRA, Claudio. Nas sombras de um sonho: história e linguagens da fotografia de moda. São Paulo: Senac, 2008.
MESQUITA, Cristiane. Moda Contemporânea. Quatro ou cinco reflexões possíveis. Anhembi Morumbi, São Paulo: 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARTHES,Roland. A câmara clara. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
BRAGA, João. História da moda: uma narrativa. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2004.
FARAH, Alexandra. Filme Fashion. São Paulo: CCBB, 2003.
HALL-DUNCAN, Nancy. The history of fashion photography. New York: Alpine Books, 1979.
LEHNERT, Gertrud. História da moda no século XX. Colônia: Könnemann, 2001.
LIPOVETSKY, Gilles. O império do efêmero. São Paulo: Cia das Letras, 1989.
SEELING, Charlotte. Moda: O século dos estilistas. Colônia, Alemanha: Könemann, 2000.
SONTAG, Susan. Ensaios sobre a fotografia. Rio de Janeiro: Arbol, 1981.



Moda e cultura juvenil

EMENTA DA DISCIPLINA:

Analisar as transformações que a cultura juvenil, a partir da década de 1950, trouxe para a moda em termos de estilos e comportamento, resultando em transformações da sociedade e da cultura como um todo.

PROGRAMA DA DISCIPLINA:

1. A juventude como expressão numérica e o surgimento do consumo juvenil na década de 1950;
2. A abundância do pós-guerra e a condição juvenil como momento privilegiado;
3. Maio de 1968 e a crítica à sociedade industrial: a juventude como fator de mudança;
4. A aparência juvenil, o corpo jovem e a juventude perpétua;
5. As subculturas juvenis e a subversão através da moda;
6. Identidade e moda na contemporaneidade: narrativas pessoais e modas marginais.

BIBLIOGRAFIA:

ABRAMO, Helena W. Cenas juvenis: punks e darks no espetáculo urbano. São Paulo: Scritta, 1994.
CRANE, Diana. A moda e seu papel social. São Paulo: Senac, 2006.
FERREIRA, Vitor S. História da vida privada em Portugal. Lisboa: ICS, 2011.
HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos: o breve século XX. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
MCROBBIE, Angela. British fashion design: rag trad or image industry? London: Routledge, 1998



Moda e gênero: uma perspectiva histórica

EMENTA DA DISCIPLINA:

A proposta da disciplina é abordar questões relativas à moda e gênero sob uma perspectiva histórica, observando como a ideia corrente de que existem roupas masculinas e femininas é uma construção cultural elaborada e transformada diversas vezes ao longo da história. Partindo do conceito de “corpo vestido” a ideia é pensar como tudo o que reveste o corpo, colabora para a construção de significações ligadas ao gênero. Observamos ainda, de que forma o vestuário foi utilizado por alguns personagens como uma forma de resistência em relação às identidades de gênero, especialmente a partir do século XVIII, colocando em questão o rígido binarismo de gênero que pauta os manuais de História da Moda. Serão analisadas ainda, semelhanças e diferenças entre conceitos/termos como “moda sem gênero”, androginia e unissex. A importância da mídia. Objetiva, ainda, a analisar como a produção historiográfica vem discutindo os usos da moda e do vestuário a
partir da perspectiva da identidade de gênero e sexualidade. A ideia é debater alguns trabalhos clássicos sobre o tema e a produção mais contemporânea, pensando que temas vêm sendo abordados e de que maneira.

PROGRAMA DA DISCIPLINA:

1. O corpo vestido e o gênero como construção cultural.
2. Como a historiografia sobre moda colaborou para a construção da ideia de binarismo na moda?
3. O Cristianismo, a medicina e a moda: masculino e feminino no Renascimento.
4. Moda, poder e laçarotes para os homens no reinado de Luís XIV.
5. Como a moda se tornou “coisa de mulher” no século XVIII?
6. O século XIX: Antagonismo e a “grande renúncia”.
7. No meu tempo não era assim: moda e dissidência de gênero da Idade Média ao século XIX.
8. Menina veste rosa, menino veste azul? Vestuário infantil, moda e gênero.
9. Novos modelos de feminilidade? As melindrosas, o cinema e a moda nos anos 1920-1930.
10. A Revolução cultural e a moda: nos padrões de feminilidade e masculinidade no pós-Segunda Guerra.
11. A cultura pop e as representações de gênero.
12. Unissex, androginia e sem gênero: definições e indefinições.

BIBLIOGRAFIA:

ARIÈS, Phillipe. História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 1978.
AUSLANDER, Phillip. Performing Glam Rock: Gender &amp; Theatricality in Popular Music. Michigan: The University of Michigan Press, 2006.
BARD, Christine. Historia política del pantalon. Barcelona: Tusquets Editores, 2012.
BACHEGA, Eliza; RUFINO, Carina Borges. Discursividades da moda agênero para homens: performatividades do masculino e a economia moral do consumo no cenário agênero paulistano. dObra [s]: revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda, v. 14, n. 29, p. 374-394, 2020.
BONADIO, Maria Claudia e Simili, Ivana Guilherme (org.). Histórias do vestir masculino: narrativas de roupas, beleza, elegância. Maringá: Eduem, 2017.
BONADIO, Maria Claudia. Moda e sociabilidade: Mulheres e consumo na São Paulo dos anos 1920. São Paulo: Senac, 2007.
BONADIO, Maria Claudia. O corpo vestido. In: Marquetti, Flávia e Funari, Pedro Paulo. Sobre a Pele: Imagens e Metamorfoses do corpo. São Paulo: Intermeios, 2015.
BONADIO, Maria Claudia. Algumas anotações (e questões) sobre Gilda de Mello e Souza e a moda como objeto de estudo. PRÂKSIS (FEEVALE), 2017.
CANO, Gabriela. Amélio Robles, andar de soldado velho: fotografia e masculinidade na Revolução Mexicana. Cadernos Pagu (22) 2004: pp.115-150.
CARVALHO, Vânia Carneiro de. Gênero e Artefato: O sistema doméstico na perspectiva da cultura material – São Paulo, 1870-1920. São Paulo: Edusp, 2008.
COLE, Shaun. ‘Don we now our gay apparel’: Gay Men’s Dress in the twentieth century. Oxfor/New York: Berg, 2000.
CRAIK, Jennifer. The face of fashion: cultural studies in Fashion. Routledge: London/New York, 1993.
CRANE, Diana. A moda e seu papel social. São Paulo: Senac, 2006.
ENTWISTLE, Joanne. El cuerpo y la moda: una visión sociológica. Barcelona: Paidós, 2002.
FISCHER, Gayle. &quot;Pantalets&quot; and &quot;Turkish Trowsers&quot;: Designing Freedom in the Mid-Nineteenth-Century United States. Feminist Studies, Vol. 23, No. 1 (Spring, 1997), pp. 110-140.
GARBER, Marjorie. Vested Interests: Cross-dressing and Cultural Anxiety. Routledge, 1997.
HARVEY, John. Homens de Preto. São Paulo: Unesp, 2003.
FLÜGEL, J. C. A psicologia das roupas. São Paulo: Editora Mestre Jou, 1966.
HOBSBAWM, Eric. A era dos extremos. O breve século XX. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
LIPOVETSKY, Gilles. O império do efêmero: a moda e seu destino nas sociedades modernas. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
MAGNO, Isabela Brasil. Entre saias e calções: vestindo crianças em revistas no século XX (1905-1958). Dissertação de Mestrado em História. Universidade Federal do Paraná, 2021.
MOTT, Maria Lúcia. Parteiras no século XIX: Mme. Durocher e sua época. In: COSTA, Albertina de Oliveira e
BRUSCHINI, Cristina (Orgs.). Entre a virtude e o pecado. Rio de Janeiro: Fundação Carlos Chagas/ São Paulo: Rosa dos Tempos, 1992.
PAOLLETI, Jo B. Pink and Blue: Telling the boys from the girls in America. Bloomington: Indiana Press, 2012.
PAOLLETI, Jo B. Sex and Unissex: Fashion, Feminism, and the Sexual Revolution. Bloomington: Indiana Press, 2015.
PERROT, Michelle. Minha história das mulheres. São Paulo: Contexto, 2017.
SCHMITT, Juliana e SANCHEZ, Gabriel. Gênero e moda: do binarismo à tendência agender. In: DEBOM, Paulo, MONTELEONE, Joana e SILVA, Camila Borges da. (Orgs.) História na moda, a moda na história. São Paulo: Alameda, 2019.
SOUZA, Gilda de Mello e. O espírito das roupas: A moda no século XIX. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
WINICK, Charles. Unissexo. São Paulo: Perspectiva: 1972.
WILSON, Elizabeth. Enfeitada de sonhos. Lisboa: Edições 70, 1985.
ZAMBIRNI, Laura. Modos de vestir e identidades de género: reflexiones sobre las marcas culturales en el cuerpo. Nomadías, (11). doi:10.5354/0719-0905.2010.15158



Moda e sociedade de consumo

EMENTA DA DISCIPLINA:

A disciplina pretende discutir a relação cultural entre o consumo e os produtos da moda, tendo em vista o cenário contemporâneo de apelo à preservação ambiental e à sustentabilidade. Tem o propósito de levar o aluno a refletir sobre as mudanças necessárias no sistema da moda e nas relações com a sociedade de consumo.

PROGRAMA DA DISCIPLINA:

1. Qual o significado do consumo?
2. A cultura material e o consumo.
3. A moda dentro da sociedade de consumo.
4. Seria possível uma moda sustentável?
5. Como seria a moda do futuro?

BIBLIOGRAFIA:

BOLTANSKI, Luc e ESQUERRE, Arnaud. ENRICHISSEMENT – une critique de la marchandise. Paris, Gallimard, 2017.
CAMPBELL, Colin. A ética romântica e o espírito do consumismo moderno. Rio de Janeiro, Rocco, 2001.
DOUGLAS, Mary &amp; ISHERWOOD, Baron. O mundo dos bens. Rio de Janeiro, UFRJ, 2004.
LIPOVETSKY, Gilles. Da leveza. Barueri, Manole, 2016.
MILLER, Daniel. Trecos, troços e coisas. Rio de Janeiro, Zahar, 2013.
ORTIZ, Renato. O universo do luxo. São Paulo, Alameda, 2019.



Moda e sustentabilidade: politização do discurso

EMENTA DA DISCIPLINA:

A disciplina aborda e relação entre a moda e a sustentabilidade nos campos têxtil, produtivo e de consumo. Ao tratar de tais relações, privilegia o aspecto político de discursos e ações que se apresentam ao público com aparência de neutralidade, para que esses discursos e práticas sejam refletidos enquanto projetos políticos pertencentes a um campo específico e que contradiz a própria noção de sustentabilidade.

PROGRAMA DA DISCIPLINA:

1. A estruturação do sistema de moda;
2. Os discursos acadêmicos e os manuais sobre a sustentabilidade e a produção e consumo de moda;
3. Práticas produtivas e de marketing na indústria envolvendo moda e sustentabilidade;
4. O sistema de produção e consumo para além da moda vestível;
5. A despolitização do discurso sustentável na moda e seu caráter essencialmente político;
6. Outras abordagens políticas para se pensar o vestir e a sustentabilidade.

BIBLIOGRAFIA:

ANICET, Anne; RÜTHSCHILLING, Evelise Anicet Rüthschilling. Relações entre moda e sustentabilidade. Anais do 9° Colóquio de Moda. Fortaleza, 2013. Disponível em: <http://coloquiomoda.com.br/anais/Coloquio%20de%20Moda%20-%202013/ARTIGOS-DE-GT/Artigo-GT-Moda-e-Sustentabilidade/Relacoes-entre-moda-e-sustentabilidade.pdf >. Acesso em: fev. 2023.
BERLIM, Lilyan. Moda e sustentabilidade: Uma reflexão necessária. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2012.
DE CARLI, Ana Mery Sehbe; SUSIN, Bernadete Lenita (Orgs.). Moda, sustentabilidade e emergências. Caxias do Sul: EDUCS, 2012. (recurso online).
COLERATO, Marina. A moda não é a segunda Indústria que mais polui o meio ambiente. Modefica, [S. l.], p. 1, 10 maio 2017. Disponível em:
<https://www.modefica.com.br/moda-segunda-industria-poluente-sustentabilidade/#.Xlf7AChKjIU>. Acesso em: fev. 2023.
FIOS da moda: Perspectiva sistêmica para a circularidade. Modefica: São Paulo, 2021.
JATOBÁ, Sérgio Ulisses Silva; CIDADE, Lúcia Cony Faria; VARGAS, Glória Maria. Ecologismo, Ambientalismo e Ecologia Política: diferentes visões da sustentabilidade e do território. Sociedade e Estado, Brasília, v. 24, n. 1, p.47-87, jan./abr. 2009.
LEAO, Mônica Maria Diniz. Controle ambiental na indústria têxtil: acabamento de malhas. Belo Horizonte: SEGRAC, 2002.
LÖWY, Michael. Crise ecológica, crise capitalista, crise de civilização: a alternativa ecossocialista. CADERNO CRH, Salvador, v. 26, 67, p. 79-86, Jan./Abr. 2013. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/ccrh/a/dZvstrPz9ncnrSQtYdsHb7D/?format=pdf&lang=pt>. Acesso em: fev. 2023.
OLIVEIRA, Gabriela Andrade de. O discurso da moda sustentável: uma prática discursiva ativista? Tese (Doutorado em Linguística). Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”: São José do Rio Preto, 2022.
ROMERO, Luiz L. et al. Fibras artificiais e sintéticas. Brasília: BNDES, 1995. Disponível em: <https://web.bndes.gov.br/bib/jspui/bitstream/1408/4241/1/BS%2001%20Fibras%20Artificiais%20e%20Sint%C3
%A9ticas_P.pdf>. Acesso em: fev. 2023.
SAITO, Kohei. O ecossocialismo de Karl Marx: capitalismo, natureza e a crítica inacabada à economia política. São Paulo: Boitempo, 2021.
SALCEDO, Elena. Moda ética para um futuro sustentável. Barcelona: Gustavo Gili, 2014.
SILVA, Valéria Rossi Rodrigues da. A evolução do conceito sustentabilidade e a repercussão na mídia impressa
do país. 2012. 86 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo,
São Paulo, 2012.
ZONATTI, Welton Fernando. Geração de resíduos sólidos da indústria brasileira têxtil e de confecção: materiais
e processos para reuso e reciclagem. 2016. Tese (Doutorado em Ciências) – Escola de Artes, Ciências e Humanidades, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016. Disponível em: <https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100136/tde-26042016-192347/publico/CorrigidaWeltonZonatti.pdf>. Acesso em: fev. 2023.



Moda, literatura e adaptações intertextuais

EMENTA DA DISCIPLINA:

A disciplina apresenta a possibilidade de diálogo estabelecido entre a literatura e os estudos da moda, tanto como registro histórico, bem como apontamentos importantes para o processo de adaptação intertextual. Neste contexto, os acessórios da narrativa literária, como a descrição dos trajes das personagens e toda a construção social que a roupa adquire no texto literário são fundamentais para a pesquisa de adaptação intertextual, principalmente do suporte literário para o audiovisual. Para este entendimento, será de suma importância apresentar alguns conceitos importantes da construção do texto literário para entender o hibridismo estabelecido com a moda e a importância que ele vem assumindo nas pesquisas acadêmicas mais contemporâneas. Em outra partida, também serão analisadas as influências inspiradoras da literatura na moda, como temática para o processo criativo em coleções.

PROGRAMA DA DISCIPLINA:

1. O texto literário e suas construções ficcionais.
– espaço literário, narrativas e personagens.
– a verossimilhança e os acessórios literários.
– literatura como registro de uma época.
2. Moda na literatura.
– construção de personagens.
– registro histórico.
– a indumentária no romance brasileiro do século XIX.
– adaptações intertextuais.
3. Literatura na moda
– processos criativos em moda.
– literatura como temática de coleções autorais em moda.

BIBLIOGRAFIA:

ARAÚJO, Marli Gomes de. A influência da moda na literatura: a caracterização da personagem de ficção nos romances brasileiros do século XIX. 2018. 271 f. Dissertação (Mestrado em Ciências) – Programa de Pós-graduação em Têxtil e Moda, Escola de Artes, Ciências e Humanidades, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018. Disponível em: <https://teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100133/tde-26092018-084252/pt-br.php>. Acesso em: 24 mar. 2023.
BAGGIO, A. T.; SALOMON, G. T. A moda na literatura e a literatura na moda. dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda, [S. l.], v. 13, n. 28, p. 7–11, 2020. DOI: 10.26563/dobras.v13i28.1055. Disponível em: https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/1055. Acesso em: 25 mar. 2023.
BALLESTEROS, Fabiana Alvim. Um poeta mapeado pela ótica da moda: referentes da linguagem de moda na poesia de Carlos Drummond de Andrade. 2014. 91 f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2014. Disponível em:
<https://www.cesjf.br/mestrado-em-letras-dissertacoes/2014/398–163.html>. Acesso em: 4 fev. 2023.
BRAIT, Beth. A personagem. 6. ed. São Paulo: Ática, 1998.
CANDIDO, Antonio. A personagem de ficção. 9. ed. São Paulo: Perspectiva, 1995.
CASTRO, Paula Campos de. A indumentária em Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. 2012. 92 f.: il. Color. Dissertação (Mestrado em Letras) – Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2012. Disponível em: <https://www.cesjf.br/mestrado-em-letras-dissertacoes/368–20.html?path>. Acesso em: 20 fev. 2023.
CASTRO, Paula Campos de. O papel da moda nos escritos de Júlia Lopes de Almeida. 137 f. Tese (Doutorado em Letras – Estudos Literários) – Faculdade de Letras da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Juiz de Fora, 2019. Disponível em: <https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/9954>. Acesso em: 20 fev. 2023.
CHOCIAY, Lucianne. Moda e literatura: a “poética do vestuário” em Macedo e Alencar. 2013. f.: il. Dissertação (Mestrado em Letras) – Programa de pós-graduação em Letras do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), São José do Rio Preto, 2013. Disponível em:
<https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/127544/000846846.pdf?sequence=1&isAllowed=y.>. Acesso em: 20 fev. 2023.
COSTA, Lígia Militz da. A poética de Aristóteles: mímese e verossimilhança. 2. ed. São Paulo: Ática, 2010.
DUARTE, Claudia Renata. Textos-tecidos: a moda e a história na literatura. Disponível em: <https://editora.pucrs.br/edipucrs/acessolivre/Ebooks//Web/978-85-397-0198-8/Trabalhos/22.pdf>. Acesso em:
22 mar. 2023.
FRANCISCO, Silmara Marsellane. Moda e literatura: uma relação intertextual entre o século XIX e o século XXI. 2013. 179 f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Programa de pós-graduação em Letras da Universidade de Marília, 2013. Disponível em:<https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?p
opup=true&id_trabalho=1393582>. Acesso em: 20 fev. 2023.
GUIDA, A.; NOGUEIRA, B. Moda e literatura: uma travessia pelas linhas do texto e do tecido de Grande sertão: veredas de Guimarães Rosa e da coleção A Cobra ri de Ronaldo Fraga. dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda, [S. l.], v. 13, n. 28, p. 43–60, 2020. DOI: 10.26563/dobras.v13i28.1062. Disponível em: https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/1062. Acesso
em: 25 mar. 2023.
MOUREN, Yannick. O filme como hipertexto: tipologia das transposições do livro ao filme. Trad. Maria de Lourdes Abreu de Oliveira [198-]. Inédito.
RODRIGUES, Mariana Christina de Faria Tavares. Mancebos e mocinhas: moda e literatura no Brasil do século XIX. Barueri: Estação das Letras e Cores, 2010.
SALOMON, Geanneti Tavares. Moda e ironia em Dom Casmurro. São Paulo: Alameda, 2010.
SALOMON, Geanneti Tavares. Moda e literatura: convergências possíveis. Iara – Revista de Moda, Cultura e
Arte. São Paulo, V. 4, n. 2, dezembro 2021. p. 99-112. Disponível em: <http://www1.sp.senac.br/hotsites/blogs/revistaiara/wp-content/uploads/2015/01/08_IARA_vol4_n2_Artigo.pdf>. Acesso em: 22 mar. 2023.
SOUZA, Gilda de Mello. O espírito das roupas: a moda do século dezenove. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
VOLPINI, Javer W. Lucíola, na literatura e no cinema: a protagonista e a indumentária no contexto do século XIX. 2013. 122 f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2013. Disponível em: <https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7030>. Acesso em: 20 fev. 2023.
VOLPINI, Javer W. Diálogos entre moda e literatura: uma análise sobre caracterização de personagem em Lucíola, de José de Alencar. dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda, [S.l.], v. 13, n. 28, p. 96–115, 2020. DOI: 10.26563/dobras.v13i28.1059. Disponível em: https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/1059. Acesso em: 25 mar. 2023.



Modos de vestir, de existir e de imaginar

EMENTA DA DISCIPLINA:

A disciplina propõe a interrogação do presente, diagnosticando-o minimamente, tomando o modo de funcionamento do capitalismo neoliberal como pano de fundo. Além dos objetos, consumimos modos de existência, discursos prontos e estereotipados, pontos estes que serão abordados nos debates, buscando nos questionar sobre nosso papel como sujeito e como a nossa imaginação é influenciada pela propaganda e pelo marketing, que desenham para nós desejos e anseios, roteiros de existência.

PROGRAMA DA DISCIPLINA:

1. Capitalismo x Subjetividade
2. Investigação de experimentações subjetivas:
– Moda;
– Arte;
– Cinema;
– Design;
– Literatura.

BIBLIOGRAFIA:

Han, Byung-Chul. Poder Inteligente. In: Psicopolítica – o neoliberalismo e as novas técnicas de poder. Belo Horizonte: Editora Âyiné, 2018.
_______________. A Toupeira e a Serpente. In: Psicopolítica – o neoliberalismo e as novas técnicas de poder. Belo Horizonte: Editora Âyiné, 2018.
Larrosa, Jorge. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n19/n19a02.pdf, acessado em 2 de outubro de 2019.
Preciosa, Rosane. Nem todos seguem na mesma direção, alguns desviam. In: Travessias – diálogos criativos. Lavínnia Seabra, Rita Moraes de Andrade, Ricardo Limongi, Lorena Abdala (orgs). Goiânia: editora da UFG, 2018.



Perfume e moda: diálogos interdisciplinares

EMENTA DA DISCIPLINA:

A disciplina apresenta a relação estabelecida entre a Cultura do Perfume e a Cultura de Moda, destacando as contribuições advindas da abordagem do olfato. Serão abordadas noções gerais em Cultura de Moda (teoria, crítica, criadores, marcas e discursos) e Cultura do Perfume (história, anatomia e olfação).

PROGRAMA DA DISCIPLINA:

1. Cultura de moda: reflexões teóricas preliminares;
2. Cultura do perfume: história, anatomia, a olfação, filosofia e odor, o perfume no Brasil, o marketing olfativo;
3. Cultura do perfume e cultura de moda;
– Diálogos e interseções;
– Criadores e marcas;
– O figurino: entre o cheiro e as narrativas

BIBLIOGRAFIA:

ASHCAR, Renata. Brasil Essência: a Cultura do Perfume. São Paulo: Nova Cultural, 2016.
BAUDOT, François. Moda do século. São Paulo: Cosac Naify, 2002.
DEJEAN, Joan. A essência do estilo: como os franceses inventaram a alta-costura, a gastronomia, os cafés chiques, o estilo, a sofisticação e o glamour. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.
ELLENA, Jean-Claude. Diário de um perfumista: um ano na vida do principal criador de fragrâncias da França. Trad. Cláudio Figueiredo. São Paulo: Record, 2013.
FARKAS, Fátima Leão. Marketing olfativo: guia para aromatização de ambientes. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2013.
FONSECA, João Vitor de Souza; VELLOSO, Isabela Monken. Cultura do perfume e cultura de moda: Narrativas dos séculos XX e XXI. Principia: Caminhos da Iniciação Científica, [S. l.], v. 22, 2022. DOI: 10.34019/2179-3700.2022.v22.37900. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/principia/article/view/37900. Acesso em: 31 ago. 2023.
GIRARD-LAGORCE, Sylvie. 100 perfumes de sempre. Lisboa: Estampa, 2006.
JAQUET, Chantal. Filosofia do Odor. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2014.
LAVER, James. A roupa e a moda: uma história concisa. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
LIPOVETSKY, Gilles. O império do efêmero: a moda e seu destino nas sociedades modernas. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
______. ; ROUX, Elyette. O luxo eterno. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
PITOMBO, Renata. Os sentidos da moda: vestuário, comunicação e cultura. São Paulo: Annablume, 2005.
RICCIOTTI, Luciane. Estação perfume: tudo o que você sempre quis saber sobre perfume e tinha vergonha de perguntar. São Paulo: Matrix, 2017.
SVENDSEN, Lars. Moda: uma filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.
VELLOSO, Isabela Monken (Org.). Cultura do perfume, cultura de moda e outros Acordes. Juiz de Fora: EDUFJF, 2015. ______. Miss Dior: o traje de cena do New Look e outras estórias. In: VIANNA, Fausto; MUNIZ, Rosane. Diário de pesquisadores: Traje de Cena. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2012.
______. Floratta: o figurino e a sedução dos sentidos. Revista d’Obras. São Paulo: Estação das Letras e Cores, v.9, n. 18, dez. 2015. Disponível em: <https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/103>. Acesso em: 27 mar. 2018.
______. O êxtase em Parisienne: o brilho controverso de duas estrelas. Anais 12º Colóquio de Moda. Disponível em: <http://www.coloquiomoda.com.br/anais/Coloquio%20de%20moda%20-%202016/COMUNICACAO-ORAL/CO-07-Figurino/CO-07-O-EXTASE-EM-PARISIENNE-YSL.pdf>. Acesso em: 27 mar. 2018.
______. Figurino olfativo: da imagem à presença. Anais 13º Colóquio de Moda. Disponível em: <http://www.coloquiomoda.com.br/anais/co_buscart.php>. Acesso em: 27 mar. 2018.



Por outras histórias da moda: arte, memória e culturas afro-brasileiras

EMENTA DA DISCIPLINA:

Pensando as populações negras, quais são as intersecções possíveis entre as histórias da arte e as histórias da moda no Brasil? O curso baseia-se nesse questionamento e a proposta consiste em traçar um percurso visual introdutório no qual serão investigadas as representações e autorrepresentações de pessoas negras e seus modos de vestir ao longo das histórias da arte, tendo como ponto de chegada o século 21. O vestir pensado a partir de aspectos culturais, tais como as religiões de matrizes africanas, as presenças e ausências negras em
registros iconográficos, como pinturas e fotografias e os estereótipos e estéticas escolhidos para a representação de corporeidades negras, serão caminhos para inspirar discussões sobre os estudos do vestir e sobre as relações entre moda e arte como alternativas para pensar histórias, memórias e narrativas negras. Para finalizar, serão abordadas as reflexões e concepções presentes nas obras de artistas afrodiaspóricos no que diz respeito à representação de pessoas negras e as suas maneiras de vestir.

PROGRAMA DA DISCIPLINA:

1. Por outras histórias da moda: uma introdução;
2. Crônicas coloniais: representações de pessoas negras em relatos de viajantes;
3. Roupas de preta, olhares de branco: indumentárias negras e imagens coloniais;
4. O axé nas roupas: indumentárias e memórias de candomblé;
5. Olhares, costuras e sagrados afro-brasileiros: religiões negras e registros fotográficos;
6. Heitor dos Prazeres: sambista, pintor e alfaiate;
7. O vestir na obra de mulheres negras: Maria Auxiliadora, Rosana Paulino e Aline Motta;
8. O vestir de Carolina Maria de Jesus: uma multiartista brasileira;
9. Autorrepresentações e os olhares de artistas afrodiaspóricos.

BIBLIOGRAFIA:
BITTENCOURT, Renata. Modos de Negra e modas de Branca: o retrato “baiana” e a imagem da mulher negra na arte do século XIX. Campinas, SP, 2005. 182p. Dissertação (Mestrado em História da Arte) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas.
BONADIO, M. C. A moda no MASP de Pietro Maria Bardi (1947-1987). Anais do Museu Paulista: História e
Cultura Material, [S. l.], v. 22, n. 2, p. 35-70, 2014. DOI: 10.1590/S0101-47142014000200003. Disponível em:
<https://www.revistas.usp.br/anaismp/article/view/103874>. Acesso em: 19 mar. 2023.
DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. Trad. Heci Regina Candiani. São Paulo: Boitempo, 2016.
GONZALEZ. Lélia. Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos. Organização:
Flávia Rios e Márcia Lima. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.
HOOKS, bell. Olhares negros: raça e representação. Trad. Stephanie Borges. São Paulo: Elefante, 2019.
MARTINS, Leda Maria. Afrografias da Memória: o reinado do Rosário no Jatobá. São Paulo: Perspectiva; Belo Horizonte: Mazza Edições, 1997.
NASCIMENTO, Beatriz. Uma história feita por mãos negras: relações raciais, quilombos e movimentos. Org. RATTS, Alex. 1ª ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2021.
NEGREIROS, Hanayrá. Por outras histórias da (e na) moda. ELLE Brasil, 2020. Disponível em: <https://elle.com.br/colunistas/por-outras-historias-da-e-na-moda>. Acesso em 19 mar. 2023.
OKASAKI, A. Tecidos africanos e africanizados nos candomblés paulistas. Revista de Ensino em Artes, Moda e
Design, Florianópolis, v. 5, n. 3, p. 279-300, 2021. DOI: 10.5965/25944630532021279. Disponível em: <https://www.revistas.udesc.br/index.php/ensinarmode/article/view/20132>. Acesso em: 19 mar. 2023.
PEREIRA, Hanayrá Negreiros de Oliveira. O Axé nas roupas: indumentária e memórias negras no candomblé angola do Redandá. 2017. 133 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Religião) – Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciência da Religião, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2017.
SANTOS, Daisy Conceição. Roupas de Axé: a coleção de indumentárias litúrgicas do Museu Afro-Brasileiro da Universidade Federal da Bahia. 2014. 138 f. Dissertação (Mestrado em Estudos Étnicos e Africano) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia, 2014.
SOUZA, Gilda de Mello e. O Espírito das Roupas: a moda no século dezenove. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
TEIXEIRA, Amanda Gatinho. Joalheria de Crioulas: subversão e poder no Brasil colonial. In: Antíteses, v. 10, n. 20, p.829-856, jul./dez. 2017. Disponível em: <http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/antiteses/article/view/29572>. Acesso em 19 mar. 2023.



Roupa de artista e moda: convergências

EMENTA DA DISCIPLINA:

A disciplina discute a relação histórica entre arte e moda; analisa os momentos principais da produção artística cujo suporte utilizado foram os vestíveis; e verifica os pontos de convergência entre o trabalho criativo na moda e a poética artística.

PROGRAMA DA DISCIPLINA:

1. Produções artísticas e vestíveis: interfaces – A obra de arte como “registro da roupa”;
2. As vanguardas artísticas e a moda – A roupa como “registro da arte”;
3. A arte contemporânea e a roupa;
4. O trabalho do criador de moda e a poética artística: alguns estudos.

BIBLIOGRAFIA:

CALANCA, Daniela. História e moda. In: Sorcinelli, Paolo (Org.). Estudar a moda: corpos, vestuário, estratégias. São Paulo: SENAC São Paulo, 2008.
COSTA, Cacilda Teixeira. Roupa de artista: o vestuário na obra de arte. São Paulo: EDUSP/Imprensa Oficial do Estado de SP, 2009.
GRANDI, Silvia. Arte e moda: uma relação em evolução. In: Sorcinelli, Paolo (Org.). Estudar a moda: corpos, vestuário, estratégias. São Paulo: SENAC São Paulo, 2008.
MORENO, Patricia Ferreira. Elsa Schiaparelli: arte e design em aromas surreais. In: MONKEN, Isabela. (Org.). Cultura do perfume, cultura de moda e outros acordes. 1. ed. Juiz de Fora: UFJF, 2015. p. 119-131.
MOURA, Mônica. A moda entre a arte e o design. In: PIRES, Dorotéia Baduy (Org.). Design de moda: olhares diversos. Barueri/SP: Estação das Letras e Cores, 2008.
MUZZARELLI, M. Giuseppina. Um outro par de mangas. In: Sorcinelli, Paolo (Org.). Estudar a moda: Ccrpos, vestuário, estratégias. São Paulo: SENAC São Paulo, 2008.
SUBIRATS, Eduardo. Un comentario sobre el concepto de vanguardia. Arquitextos, São Paulo, 105.01, ano 09, fev. 2009. Disponível em: <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/09.105/72/pt>. Acesso em: 23 mar. 2018.



Styling e imagem de moda

EMENTA DA DISCIPLINA:

Introdução ao styling, e à fotografia de moda. Reconhecer os principais agentes e influenciadores da fotografia de moda. Entender como o styling é utilizado em diferentes áreas da indústria tanto para comportamento como para consumo em diferentes mídias. Explorar as diferentes facetas do styling de moda compreendendo os processos conceituais e de produção por detrás de uma sessão fotográfica.

PROGRAMA DA DISCIPLINA:

1. A função de cada profissional ligado à construção de uma imagem de moda.
2. As diferentes mídias: revistas, desfiles, catálogos, campanhas, etc.
3. Os grandes fotógrafos e referenciais de estilo.
4. Como criar e produzir uma imagem de moda.

BIBLIOGRAFIA:

BONADIO, Maria Claudia. Moda e Publicidade no Brasil nos anos 1960. São Paulo: Nversos, 2014.
BUDOT, François. Moda do século. São Paulo: Cosac & Naify, 2002.
DILLON, Susan. Princípios de gestão de negócios de moda. São Paulo: Editorial Gustavo Gili, 2012.
ECO, Umberto. História da Beleza. São Paulo: Record, 2004.
GROSE, Virginia. Merchandising de moda. São Paulo: Editorial Gustavo Gili, 2013.
MIRALLES, Nina-Sophia. Nos bastidores da Vogue: a história da revista que transformou o mundo da moda. Rio de Janeiro: Record, 2022.
SCALZO, Marília. Trinta anos de moda no Brasil. São Paulo: Editora Livre, 2005.
SEIXAS, Cristina. Estética da Moda: styling e produção. Rio de Janeiro: Cândido, 2021.
SIMS, Josh. Ícones da moda feminina. São Paulo: Publifolha, 2014.
SMITH, H. Ian. Breve história da fotografia. São Paulo: Editorial Gustavo Gili, 2018.
VEIGA, Patrícia. Moda em Jornal. Rio de Janeiro: Senac, 2004.



Tendências contemporâneas em moda

EMENTA DA DISCIPLINA:

Identificação e análise das principais macrotendências contemporâneas que recaem sobre a estética e a ética dos movimentos culturais e mercados globais de moda. A compreensão do mundo e sua experimentação compõem o repertório do atual profissional de moda, que atua nas convergências e divergências de tendências culturais, sociais e econômicas. Portanto, o entendimento do mecanismo geradores de tendências, contra-tendências, macro e micro tendências, bem como o a difusão destas no contexto global, são essenciais no aprofundamento dos estudos do campo da moda.

PROGRAMA DA DISCIPLINA:

1. Tendências, macrotendências, micro tendências e contra-tendências.
⁃ Revisão teórica.

2. Macrotendências
⁃ Interculturalidade e hibridismo culturais
⁃ Mundialização e globalização
⁃ Individuação x individualismo
⁃ Corporalidade, padronização, diversidade, gênero, impermanência
⁃ Temporalidade, velocidade, fast e slow
⁃ Sustentabilidade, conscientização planetária, interdependência, engajamento
⁃ Metaverso e suas ressonâncias.

3. Tendências transversais à moda
⁃ Inconformismo transformador
⁃ Valorização de singularidades
⁃ Economia da experiência
⁃ Economia afetiva
⁃ Convergência emocional
⁃ Divergência positiva
⁃ Capitalismo consciente
⁃ Ressignificação criativa
⁃ Empreendedores adaptativos
⁃ Mutações disruptivas
⁃ Inovação não linear

BIBLIOGRAFIA:

CALANCA, D. História Social da Moda. São Paulo, SP, Editora SENAC, 2002.
CALDAS, D. Observatório de sinais, teoria e prática da pesquisa de tendências. São Paulo: SENAC, 2002
GIDDENS, A. As consequências da modernidade. Ed. Unesp. São Paulo, SP,1991.
KUMAR, K. Da Sociedade Pós-Industrial à Pós-Moderna: novas teorias sobre o mundo contemporâneo. Jorge Zahar. Rio de Janeiro, RJ, 1997. LIPOVETSKY, G. O império do efêmero: a moda e seu destino nas sociedades modernas. Companhia das Letras. São Paulo, SP, 1989. ______________, G.; ROUX, E. O luxo eterno: da idade do sagrado ao tempo das marcas. Companhia das Letras. São Paulo, SP, 2005. McCRACKEN, G. Cultura; Consumo: novas abordagens ao caráter simbólico dos bens e atividades de consumo. Ed. Mauad, Rio de Janeiro, RJ, 2003.