O Grupo de Pesquisas e Estudos em Africanidades, Imaginário e Educação (Anime) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) realiza nesta terça-feira, 22, às 17h30, o encontro virtual “Infância sob a perspectiva da Filosofia Afrodiaspórica”. A live acontece no Facebook, e tem como convidado o professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRuralRJ), Renato Noguera.
Noguera é doutor e graduado em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e mestre em Filosofia pela Universidade Federal de São Carlos (Ufscar). É escritor, roteirista e dramaturgo infantil. Dentre suas obras, destacam-se “Por que amamos: o que os mitos e a filosofia têm a dizer sobre o amor”; “O Ensino de Filosofia e a Lei 10.639”; “Assim disseram as crianças: dicionário transdisciplinar ilustrado por palavras filosóficas”; “O samba e a filosofia” e o projeto “Nana & Nilo”; além de outros livros e vídeos de literatura infantil afro-brasileira.
A live “Infância sob a perspectiva da Filosofia Afrodiaspórica” integra uma série de encontros virtuais sobre a trajetória da Filosofia Africana em Educação no Brasil, organizados pelo Anime neste mês. A iniciativa é aberta ao público em geral.
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Grupo de Pesquisas Anime
O professor da Faculdade de Educação, diretor de Ações Afirmativas da UFJF e coordenador do grupo de pesquisas, Julvan Moreira de Oliveira, explica que o Anime dedica-se às reflexões e estudos sobre a Educação em interface com a Filosofia Africana e o imaginário africano, desenvolvidos em África e na Diáspora.
“Nesse sentido, os encontros virtuais do mês de setembro têm por objetivo construir uma pluriversalização do conhecimento. Serão discursos epistêmicos, em diferentes vozes protagonistas, para um debate sobre as relações étnico-raciais como algo primordial na produção filosófica”, destaca.
“Esses encontros são significativos neste momento em que se avança nas ações afirmativas, compreendendo também a Educação Básica e Superior como espaços de implantação da cosmovisão africana” – Julvan Oliveira
Oliveira acrescenta que tais questões são latentes na produção e no ensino de Filosofia no Brasil. “O país negou ou invisibilizou os conhecimentos relacionados à intelectualidade africana e da diáspora. Nesse sentido, esses encontros são significativos e necessários neste momento em que se avança nas ações afirmativas, compreendendo também a Educação Básica e Superior como espaços de implantação da cosmovisão africana, dos conhecimentos tradicionais africanos”, conclui.
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Outras informações: julvan.moreira@ufjf.edu.br