“A Democratização da Educação Superior” é o tema da live desta terça-feira, dia 21, às 17h30, promovida pelo Grupo de Pesquisas e Estudos em Africanidades, Imaginário e Educação (Anime), em parceria com a Diretoria de Ações Afirmativas (Diaaf) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Esta será a terceira transmissão ao vivo dos “Encontros de Formação: a Política de Ações Afirmativas”, no Instagram do Anime. Ao todo, serão cinco lives com pesquisadores convidados de várias instituições de ensino do país: Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e UFJF.
Confira aqui a programação completa das transmissões ao vivo do Anime.
A convidada desta semana é a professora da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Georgina Helena Lima Nunes. A pesquisadora é educadora física, mestra em Educação pela UFPel e doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Nunes também coordena o Observatório Interinstitucional em Ações Afirmativas, que reúne quatro instituições federais de ensino da Região Sul: UFPel, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense (IFSul), Universidade Federal do Rio Grande (Furg) e Universidade Federal do Pampa (UniPampa).
O Anime tem coordenação do professor da Faculdade de Educação e diretor de Ações Afirmativas da UFJF, Julvan Moreira de Oliveira. O grupo dedica-se às reflexões e pesquisas sobre a Educação em interface com os estudos da Filosofia Africana e do imaginário africano, desenvolvidos em África e na Diáspora.
Fomentar reflexões sobre as ações afirmativas
Ações afirmativas são políticas públicas elaboradas com o objetivo de corrigir desigualdades presentes na sociedade, acumuladas ao longo do tempo. Uma ação afirmativa busca oferecer igualdade de oportunidades a todas e todos, revertendo representações negativas e combatendo preconceitos e discriminações.
“Os encontros, além de contribuir com a reflexão sobre a política de cotas, especialmente a destinada a negros, que é a maior causadora de polêmicas, também abordarão quem são esses potenciais beneficiários de tais ações afirmativas, muitas vezes estudantes negros do ensino médio que desconhecem os seus direitos e que perdem a oportunidade de ingresso nas universidades”, ressalta Julvan Oliveira.
O diretor de Ações Afirmativas acrescenta que “é importante alcançar os professores e diretores da Rede Básica, pois são esses profissionais da educação os principais influenciadores que podem contribuir para que esses estudantes continuem sua trajetória em instituições de ensino superior públicas, gratuitas e de qualidade”.
Ainda de acordo com Oliveira, os encontros também contribuirão com reflexões teóricas para as pessoas que têm interesse em estudos e pesquisas na área, e para a formação de quem deseja e atua nas comissões de heteroidentificação.
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