A Diretoria de Ações Afirmativas (Diaaf) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) publicou nesta quarta-feira, dia 6, edital para seleção de propostas para a 2ª Semana da Consciência Negra. O prazo para envio de sugestões de minicursos, palestras, apresentações culturais, oficinas e demais atividades termina em 12 de novembro.
A 2ª Semana da Consciência Negra será realizada entre os dias 18 e 29 de novembro, nos campi de Juiz de Fora e Governador Valadares. A iniciativa é uma promoção da Diaaf em parceria com a Frente Preta da UFJF, composta por estudantes e coletivos da Universidade e por representantes de movimentos sociais externos à instituição.
As proposições de atividades devem ser feitas pelo e-mail acoesafirmativas@ufjf.edu.br, sendo a participação aberta à sociedade em geral. O resultado será divulgado em 14 de novembro. Confira as regras para a submissão de propostas e todas as informações sobre o processo de seleção aqui.
“O objetivo da 2ª Semana é reunir as diversas propostas da comunidade da UFJF. Nós vamos distribuir as atividades selecionadas em horários distintos para que todas e todos possam participar. A experiência do ano passado foi muito positiva. Tivemos 25 propostas de diversas áreas”, explica o diretor de Ações Afirmativas, Julvan Moreira de Oliveira.
15 anos da políticas de cotas
Oliveira acrescenta que a intenção da Diaaf é concluir a 2ª Semana da Consciência Negra da UFJF com atividade sobre a política de cotas na instituição. “A Resolução do Conselho Superior, que aprovou cotas para negros na Universidade Federal de Juiz de Fora, é de 2004. Então, este ano se completa 15 anos. Vale fazermos uma retrospectiva, falarmos sobre a importância desta medida, conversarmos com os primeiros cotistas e com os estudantes.”
A Semana da Consciência Negra é importante para reforçar a luta do movimento negro e da população negra por igualdade de direitos. Oliveira ressalta que são imprescindíveis reflexões e ações estimuladoras da inclusão dos negros no ensino superior.
“No ambiente acadêmico, temos dois desafios principais. O primeiro é a inclusão da população negra na Universidade. Ainda há uma ausência muito grande de professores e estudantes negros. Além disso, nos currículos das disciplinas, é fundamental que comecemos a tratar as temáticas étnico-raciais, especificamente, a cultura e história africanas e afro-brasileira em todos os cursos.”
Outras informações: (32) 2102-6919 – Diretoria de Ações Afirmativas