A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) inicia, nesta terça-feira, 22 de julho, o Global July 2025. Organizado pela Diretoria de Relações Internacionais (DRI), o programa propõe reflexões e trocas de conhecimento com foco na internacionalização do ensino superior. A conferência de abertura traz como tema as relações Brasil-África e a cooperação para o desenvolvimento e tem como convidado o professor Laurindo Paulo Ribeiro Tchinhama, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). O evento acontece às 17h, no Anfiteatro das Pró-Reitorias, com transmissão ao vivo pelo canal da DRI no Youtube. 

Doutor em Relações Internacionais pelo programa “San Tiago Dantas” (Unesp/Unicamp/PUC-SP), Tchinhama é especialista em temas como operações de paz, segurança internacional, resolução de conflitos e democratização pós-conflito no continente africano. A palestra inaugura uma programação diversa, que inclui cursos, oficinas e debates com pesquisadores do Brasil e do exterior. 

Internacionalização em casa e nova estrutura
Aberto ao público em geral, tanto do Brasil quanto de outros países, o Global July  tem como objetivo ampliar o diálogo intercultural, fortalecer redes de colaboração e aproximar diferentes saberes e contextos acadêmicos, além de ampliar a vivência acadêmica internacional de estudantes e docentes da UFJF sem que eles precisem sair do país.

A edição de 2025 marca uma nova fase do projeto, ultrapassa o modelo tradicional de cursos e se consolida como um espaço estratégico para o intercâmbio de ideias, experiências e parcerias internacionais. O novo formato está estruturado em quatro modalidades principais: disciplinas, cursos, conferências  e comunicações.

Sul Global
Segundo o diretor de Relações Internacionais da UFJF, Alexandre Cadilhe, a conferência contribui para um debate mais plural e equitativo sobre a internacionalização na educação superior, a partir de uma perspectiva do Sul Global – conceito que destaca as interações entre países historicamente marginalizados no cenário internacional.

“A expectativa é termos uma reflexão sobre a internacionalização a partir do diálogo com o chamado Sul Global, em que as articulações e interações entre pesquisadores têm como pauta as demandas ao desenvolvimento de países que foram historicamente explorados pelo Norte Global. Isso não significa que não haja mais diálogos com o Norte – a programação do Global July é prova disso -, mas sim que ocorram de modo mais simétrico, valorizando os saberes locais e o conhecimento científico produzido no Brasil.” 

Ao todo, a programação conta com 19 disciplinas, 16 cursos e três conferências, nas áreas de “Biological and Health Sciences”, “Humanities and Social Sciences”, “Languages, Literature and Arts” e “STEM”, além de 17 painéis temáticos.

Confira a programação completa.

Outras informações
(32) 2102-3947 –  Diretoria de Relações Internacionais (DRI)

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