Em referência ao Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador, celebrado em 8 de julho, foi lançada uma série especial de reportagens que destaca pesquisadores da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) que construíram um notável legado científico. Esses são apenas alguns exemplos de cientistas da UFJF que impactaram para além das fronteiras do nosso campus. Ao trazer essas histórias à tona, nosso objetivo é estimular todas as gerações de pesquisadores, especialmente as futuras, além de reforçar que a ciência é, acima de tudo, uma atividade humana e colaborativa.

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Botânica em movimento: a jornada científica de Fátima Salimena

A pesquisadora se mantém ativa, atuando como professora convidada no Departamento de Botânica desde 2016 (Imagem: Leandro Mockdece | Arte: Gabriela Moroni e Gian Rezende)

Conheça a trajetória de Fátima Salimena, uma mulher com quase cinquenta anos de atuação científica e universitária. Recentemente, um grupo de pesquisadores nomeou um novo gênero de plantas em homenagem à docente aposentada da Universidade.

Antes da aposentadoria, Salimena construiu uma trajetória notável como professora e pesquisadora – exemplo disso são os mais de cem alunos orientados e a participação ativa na criação e consolidação do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Conservação da Natureza, que na época era intitulado Programa de Pós-Graduação em Ecologia (PGEcol). Hoje, ela segue presente como pesquisadora, atuando como professora convidada no Departamento de Botânica desde 2016, ano no qual se aposentou oficialmente.

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Prática de pesquisa e amor pela docência: os caminhos de Pedro Barbosa

“A gente não consegue fazer pesquisa sozinho, você tem que fazer pesquisa com pessoas, junto com grupos, e ter pessoal qualificado”, opina Pedro Barbosa (Imagem: Leandro Mockdece | Arte: Gabriela Moroni e Gian Rezende)

Pedro Gomes Barbosa que se graduou na UFJF, atuou na Marinha, fez mestrado e doutorado na UFRJ e depois regressou à Instituição como docente do curso de Engenharia Elétrica. Atualmente, o cientista é bolsista de Produtividade de Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora do CNPq.

O interesse pela Engenharia vem desde a infância, mas o contato com a área de Elétrica chegou no ensino médio, sobretudo com a disciplina de Física. A graduação foi um momento de descobertas, e sua paixão não se abalou com as dificuldades do curso, pelo contrário, as descobertas o motivaram. “Cada período ficava mais interessante, com mais desafios, mais temas novos para estudar, mais tecnologia e fui me encontrando”, relembra o engenheiro.

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As ciências do corpo ganham forma nas pesquisas de Maria Elisa Ferreira

Maria Elisa Ferreira, uma das 50 cientistas mais influentes da América Latina, encerra a série especial da UFJF no Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador (Imagem: Vitor Ramos | Arte: Gabriela Moroni e Gian Rezende)

Na véspera do dia em que comemoramos o Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) encerra sua série especial com a pesquisadora Maria Elisa Caputo Ferreira, que figura entre os 50 cientistas mais influentes da América Latina. Ela é firme em sua definição de ciência: trata-se de um “moinho d’água”. Cada correnteza, na sua concepção, é uma pessoa (docente, aluno, pesquisador, colaborador) e é a união dessas águas que faz com que o conhecimento se movimente.

Ao relembrar cada etapa da sua carreira, é a metáfora do moinho que ela retoma consistentemente. “Penso que posso dizer, com segurança, que tenho uma trajetória de sucesso. E um dos melhores reflexos disso é o sucesso das pessoas que passaram pelo Labesc”, conta, se referindo ao Laboratório de Estudos do Corpo. Justamente por esse ser o seu principal objeto de estudo – o corpo –, Ferreira presta uma atenção minuciosa aos movimentos e às histórias que a rodeiam. E, não à toa, transita por mais de uma área de conhecimento para desenvolver pesquisas multidisciplinares.

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