Pensar sobre as novas tecnologias e seu impacto no futuro. Essa foi a premissa do encontro promovido pelo projeto de extensão da UFJF A Ciência que Fazemos, que levou a professora do Departamento de Física do Instituto de Ciências Exatas (ICE) da UFJF, Zélia Ludwig, para conversar com os alunos da Escola Estadual Duque de Caxias no último dia 3. 

Pesquisadora Zélia Ludwig tirou dúvidas dos alunos durante o encontro (Foto: A Ciência que Fazemos)

Partindo do tema “A busca por novas tecnologias sustentáveis e renováveis”, a professora conduziu a conversa mostrando produções da UFJF para os alunos. Um dos exemplos foi um cristal produzido em um dos laboratórios da Instituição. “Eu achei muito importante a visita da Zélia aqui porque ela me mostrou coisas que eu não sabia. Me interessei muito pelo cristal eu não imaginava que teria sido feito por pesquisadores, para mim tinha sido extraído de algum lugar”, observou a estudante Tacyane Carolina Oliveira, do segundo ano do ensino médio.

Zélia também ressaltou sua trajetória como cientista, contando sobre o início da sua carreira à sua experiência no Centro de Pesquisa de Materiais no Missouri, nos Estados Unidos, quando trabalhou junto a pesquisadores da Nasa. Para ela, é importante que os alunos consigam perceber que a Universidade e a ciência são caminhos possíveis para todos. 

“Esse projeto é super importante porque a gente precisa levar esse conhecimento para as crianças, para as escolas, porque a gente quer vê-los lá na Universidade e a ciência que fazemos é uma ciência que tem que responder os problemas da sociedade”, pontuou a docente sobre a relevância das visitas promovidas pela ação extensionista a alunos dos ensinos fundamental e médio.

Amostra de cristais produzidos em laboratório apresentados aos alunos da Escola Duque de Caxias (Foto: A Ciência que Fazemos)

Brenda Victoria Souza, estudante do segundo ano do ensino médio, relata que se sentiu mais motivada após a visita: “Eu acho bem interessante, porque assim se torna algo mais prático, mais conversado. As escolas não ficam focando apenas nos livros, abre a mente dos alunos que estão em dúvida sobre o que seguir na carreira profissional ou apenas por hobby mesmo. Abriu mais a minha mente mais para essa área que eu quero focar, porque ter mulheres na ciência é algo muito interessante e muito representativo”.

A professora da E. E. Duque de Caxias, Gisele Lima Reis, integra o projeto desde 2018 e ressaltou o quanto ele ajuda a estreitar laços e diminuir as barreiras entre a educação básica e a Universidade. “Os alunos gostam muito, eles estão sempre interessados e a importância desse projeto é mostrar para os nossos alunos que cientista não é uma pessoa inatingível, que qualquer um deles pode ser cientista, desde que se dediquem e que a ciência está aí para a sociedade, a ciência só existe em prol da sociedade.”

Saiba mais sobre o projeto

O projeto de extensão A Ciência que Fazemos é desenvolvido pela UFJF com o intuito de promover a cidadania científica através de visitas de professores e pesquisadores da UFJF a escolas do ensino fundamental e médio de escolas de Juiz de Fora e região. Os encontros acontecem ao longo do ano nas escolas cadastradas.

A apresentação dos professores e pesquisadores é feita no formato de conversa para que o ponto central seja a participação e interação com os estudantes. Dessa forma, as dúvidas de todos são acolhidas em uma dinâmica diferente de uma aula comum, aproximando a figura do cientista da realidade dos alunos. 

Para saber como fazer parte, basta entrar em contato pelo e-mail: ciencia.comunicacao@ufjf.br. Acompanhe todos as visitas pelo Instagram @cienciaufjf ou pelo site acienciaquefazemos.carrd.co/.