O Grupo de Estudos e Pesquisas em Africanidades, Imaginário e Educação (Anime) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) realiza nesta terça-feira, dia 23, às 17h30, transmissão ao vivo, por meio das redes sociais.  O tema da live é “Saberes ancestrais femininos na Filosofia Africana”, e tem como convidada a professora Adilbênia Freire Machado, doutora em Educação pela Universidade Federal do Ceará (UFC).  

Este será o terceiro encontro virtual promovido pelo grupo de pesquisa neste mês. Confira a programação completa das atividades e siga Anime no Instagram e no Facebook.

Adilbênia Machado é  pesquisadora dos grupos “Griô: culturas populares, diásporas africanas e educação”, da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e “Nace: núcleo das africanidades cearenses, da UFC.  Também integra o “Grupo de Trabalho Filosofia Africana”, da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN), e a “Rede Brasileira de Mulheres Filósofas”. Em 2019, publicou o livro “Filosofia Africana: ancestralidade e encantamento como inspirações formativas para o ensino das africanidades”.

Compreender as africanidades na cultura brasileira

Julvan Oliveira é o coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisas em Africanidades, Imaginário e Educação (Foto: Alexandre Dornelas)

O Anime é coordenado pelo professor da Faculdade de Educação e diretor de Ações Afirmativas da UFJF, Julvan Moreira de Oliveira, e dedica-se a refletir e pesquisar a Educação em interface com os estudos da Filosofia Africana e do imaginário africano, desenvolvidos em África e na Diáspora.  “Desse modo, pretende-se fortalecer os direitos da população negra e as ações educativas no combate ao racismo e às discriminações, compreendendo as africanidades presentes na cultura brasileira”, destaca Oliveira. 

Oliveira ressalta ainda que os convidados e as temáticas das transmissões ao vivo do Anime foram definidos em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana

“Essas diretrizes afirmam que o ensino de Cultura Afro-brasileira deve destacar o jeito próprio de ser, viver e pensar manifestado tanto no dia a dia, quanto em celebrações como congadas, moçambiques, ensaios, maracatus, rodas de samba, entre outras, além do estudo da filosofia tradicional africana e de contribuições de filósofos africanos e afrodescendentes da atualidade”, conclui.

As lives promovidas pelo Anime acontecem sempre às terças-feiras, às 17h30, até o final deste mês. 

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Outras informações:  julvan.moreira@ufjf.edu.br