Parte da programação da 4ª Semana de Ciência, Tecnologia e Sociedade do campus da Universidade Federal de Juiz de Fora em Governador Valadares (UFJF-GV) nesta quinta-feira, 31, foi contemplada pelas atividades de Ensino, através da 2ª Mostra de Graduação.
O destaque do evento ficou por conta do grande número de apresentações através de banners realizadas por estudantes participantes de Treinamento Profissional, Monitorias, Ligas Acadêmicas e Programa de Educação Tutorial (PET). “No ano passado eram feitas apresentações orais apenas dos trabalhos de treinamento profissional, mas esse ano as apresentações são em banner por conta da quantidade de trabalhos que a gente recebeu. Apesar da submissão destes trabalhos não ser obrigatória como é na extensão e pesquisa, o número de interessados em participar foi surpreendente”, afirmou a gerente de graduação da UFJF-GV, Andréia Queiroz. Ao todo, foram apresentados 56 trabalhos.
Além da exposição dos banners, o estudante que passou pela Unipac nesta quinta-feira teve a oportunidade de acompanhar o ciclo de palestras “Formei! E agora?”. Professores de cada um dos dez cursos da UFJF-GV falaram sobre as perspectivas de trabalho dentro de suas áreas de competência.
Para o professor José Roberto de Passos Júnior, do departamento de Administração, o futuro profissional da área “precisa inovar, pensar fora da caixa, fazer adequações para se manter no mercado de trabalho”. Já o professor Mário César da Silva Andrade, do departamento de Direito, destacou que apesar da enorme concorrência que se vislumbra com a formação de mais de 200 mil advogados por ano, ainda há muitas possibilidades para os futuros profissionais. “ As oportunidades estão relacionadas à tecnologia e sociedade que se configuram nesta modernidade. Que vai desde a resolução de conflitos fora da burocracia administrativa ou judicial, através de procedimentos como a mediação; passando pelo processamento judicial de novas tecnologias, como por exemplo o Direito da Internet; e o Direito Internacional, em um cenário que os países se tornam cada vez mais interdependentes e que as novas tecnologias reduzem as distancias de comunicação e tráfego de informações”.
O professor faz ainda uma previsão otimista. “A mensagem é: independentemente das complexidades dos desafios e do número de profissionais formados todos os anos, ainda existe um infinito continente submerso que deve ser descoberto pelos futuros profissionais. O nosso desafio é fazer com que este continente seja visualizado pelos novos profissionais”, destacou Mário César.