Marcus David e Girlene Silva ressaltam alta percentual de aprovação da chapa (Foto: Gabriela Maciel/UFJF)

Marcus David e Girlene Silva ressaltam alta percentual de aprovação da chapa (Foto: Gabriela Maciel/UFJF)

O reitor e a vice-reitora da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) receberam, na tarde desta quinta-feira, profissionais da imprensa, para uma entrevista coletiva. Marcus David e Girlene Silva conversaram com os jornalistas a respeito do resultado da consulta pública realizada pelas entidades representativas entre os dias 8 e 9 de outubro, que apontou a preferência da comunidade acadêmica pela chapa Unidos pela UFJF – encabeçada pelos atuais gestores – para o próximo reitorado, com previsão de início em abril de 2020.

Segundo David, foi estabelecido um debate muito rico na Universidade durante o período de campanha, mesmo sendo um processo com chapa única. “Na nossa avaliação, foi um processo de grande mobilização da comunidade acadêmica e os dados mostram isso. Tivemos, nesta eleição, um número de votantes total superior ao número de votantes do último pleito, que teve disputa de candidatos.”

O reitor fez questão de ressaltar a alta porcentagem de aprovação da gestão no seio estudantil. “É um público bastante crítico e exigente e passamos de 98% de votos na chapa neste segmento, com participação muito elevada em inúmeras unidades acadêmicas”, afirmou.

Marcus David disse entender resultado da consulta como uma aprovação ao trabalho desenvolvido pela atual gestão. “Principalmente, uma confiança para que possamos estar à frente da Universidade, mesmo reconhecendo que, em função das crises econômicas que o Brasil enfrenta, certamente teremos períodos de muitos desafios.” 

O gestor resumiu as principais atuações do atual reitorado em seis eixos de ação: desenvolvimento acadêmico; infraestrutura; sustentabilidade; administrativo; gestão de pessoas; e políticas de permanência dos estudantes na Universidade. “Assumimos a Universidade numa situação de crise muito grave; já vínhamos enfrentando uma série de contingenciamento de recursos, mas conseguimos um equacionamento orçamentário que permitiu com que a UFJF funcionasse de forma bastante satisfatória nesse período todo. Montamos boas estratégias para o enfrentamento da crise, mas é claro que há um limite. Não existe mágica quando se está lidando com finanças, mas estamos esperançosos de que haverá um alívio no orçamento das universidades”, argumentou.

No dia 1º de novembro, o Conselho Superior (Consu) da UFJF irá se reunir, com o objetivo de formular a lista tríplice com os nomes indicados ao Ministério da Educação (MEC). “Estamos muito otimistas com a futura nomeação, porque o processo eleitoral tem seguido rigorosamente os parâmetros legais e os resultados serão enviados a Brasília com certa antecedência”, pondera o reitor.

Ao projetar os próximos anos de reitorado, David reafirmou o compromisso com o desenvolvimento da sociedade brasileira assumido pelas universidades públicas. “O salto acadêmico que pretendemos dar tem que ser dado por uma Universidade que, agora, tem acesso democratizado e representa toda a sociedade brasileira. Para isso, precisamos ter um arcabouço de políticas de assistência estudantil e de políticas afirmativas para que todos os segmentos possam caminhar juntos”, finalizou.