Mestrado e Doutorado passam a ter vagas reservadas para negros, pessoas com deficiência, indígenas, travestis, transexuais e transgêneros (Foto: Pixabay)

O Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) adotou a política de cotas para os cursos de mestrado e doutorado. O edital, para ingresso em 2020, reserva vagas para estudantes com deficiência, negros (pretos e pardos), indígenas, travestis, transexuais e transgêneros. As inscrições estão disponíveis até 31 de agosto. 

O coordenador e professor do Programa, Fernando Perlatto, ressalta a importância da reserva de vagas, visto que a política já existe na graduação. “A decisão de incluir as cotas foi por meio de uma reunião no Colegiado que teve votação unânime”, explica. “Esperamos que o Programa ajude e estimule outros departamentos a implantar a política nos cursos de mestrado e doutorado para que, além da qualidade, a democratização do acesso seja fundamental no ensino superior da UFJF.” 

Mestrado
São ofertadas 25 vagas para o mestrado, sendo cinco para pessoas pretas, pardas e indígenas, uma para pessoa com deficiência e uma vaga a ser disputada por transexuais, transgêneros e travestis. O processo é dividido em quatro fases. Confira no Edital.

Doutorado
No doutorado, são oferecidas 15 vagas, sendo três para pessoas pretas, pardas e indígenas, uma para pessoa com deficiência e uma para transexual, transgênero ou travesti. O processo tem três fases. Confira no Edital.

Outras informações
Programa de Pós-graduação em História