Mariana Cata Preta foi aprovada em primeiro lugar para residência no HC da UFMG. (Foto: Divulgação)

“Felicidade que não dá nem para descrever”. Deve ser mesmo difícil para Mariana Cata Preta traduzir em palavras a sensação de superar quase 200 candidatos e ser aprovada em primeiro lugar no processo seletivo para residência em otorrinolaringologia no Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Aluna da primeira turma de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora em Governador Valadares (UFJF-GV) – que colou grau em setembro do ano passado – ela é um dos cerca de 35 médicos formados no campus a se tornarem residentes em diversos hospitais do Brasil.

Após estadia nessas instituições – cujo prazo pode variar de dois a quatro anos – atuando sob a supervisão de profissionais altamente qualificados, os egressos de uma das duas turmas do curso obterão o título de especialistas em uma determinada área médica. Cata Preta, por exemplo, vai ser otorrinolaringologista, escolha da qual se orgulha. “Não me vejo atuando em outra área”, garante.

A coordenadora do curso na cerimônia de colação de grau, realizada em fevereiro deste ano. (Foto: Divulgação)

Há um mês exercendo atividades no HC da UFMG, a jovem de 25 anos afirma que o ensino oferecido pela UFJF-GV foi fundamental em sua aprovação. “Ajudou muito, não só na preparação para o processo seletivo de residência médica, como também na inserção no mercado de trabalho”, destaca Cata Preta. E complementa: “os professores da instituição foram atores diretos nesta preparação, uma vez que foram exemplos de profissionais médicos e fomentaram minha vontade de alcançar uma vaga em um serviço de residência médica em uma das instituições mais respeitadas do país.”

Para a docente e coordenadora do curso de Medicina da UFJF-GV, Carina Dantas Ruiz, o sucesso dos alunos nas seleções para residência, que ela classifica como “dificílimas”, é a prova da “qualidade dos médicos que são formados no campus”. E trata-se, segundo ela, de mais uma grande vitória para o curso, que no ano passado foi avaliado com nota 4 pelo Ministério da Educação (MEC).