O Instituto de Artes e Design (IAD) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) passou a contar, a partir do dia 21 de março, com um elevador elétrico de passageiros que garantirá acessibilidade às pessoas com algum tipo de dificuldade de locomoção. O equipamento foi instalado próximo à escadaria principal do prédio e dá acesso ao segundo pavimento de salas de aula e laboratórios.
De acordo com o engenheiro mecânico da Pró-reitoria de Infraestrutura e Gestão (Proinfra) da UFJF, Tiago Vilela, o elevador elétrico tem capacidade para suportar até 600 quilos (ou oito passageiros) e respeita as normas específicas de acessibilidade para as pessoas com deficiência. O investimento para aquisição e instalação do equipamento foi de R$ 81.120,66.
Segundo o diretor do IAD, Fabrício Carvalho, a instalação da plataforma atende a uma diligência antiga do Instituto. “Estamos falando de uma demanda que pode ser em função de uma deficiência, uma necessidade permanente ou até mesmo temporária, quando alguém está com um carrinho de bebê ou carregando algo pesado, por exemplo. Também atende, especialmente, os usuários com cadeiras de rodas. São basicamente estudantes do Bacharelado Interdisciplinar (BI) em Artes e Design que, até então, vinham sofrendo com a impossibilidade de acessar o segundo piso, o que fazia com que tivéssemos que alterar algumas aulas para o andar de baixo”, observa.
A estudante do quarto período do BI de Artes e Design, Carolina Monteiro de Moraes, tem paralisia cerebral e possui dificuldades de locomoção, necessitando do apoio de uma cadeira de rodas elétrica. Segundo ela, a instalação do elevador representa uma conquista de todas as pessoas com algum tipo de deficiência.
“Irá trazer, não apenas para mim, mas para todos os deficientes físicos que entrarem a partir de agora. Representa muito mais facilidade de locomoção e a possibilidade de cursar disciplinas que requerem os laboratórios de informática. Além disso, teremos acesso ao xerox, à secretaria, biblioteca, anfiteatro, coordenação do curso e aos departamentos, ambientes ainda não explorados por nós”, diz. A estudante acrescenta ainda “que a acessibilidade é um direito fundamental e devemos lutar sempre para que possamos ter acesso irrestrito a qualquer ambiente público”.
Outras informações
(32) 2102-3350 – Instituto de Artes e Design