Apesar das dificuldades e dos cortes de investimentos destinados à educação, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) mantém-se firme ante o seu papel como agente de mudanças sociais, culturais e econômicas para o país. Em 2018, a instituição comemora seus 58 anos de fundação, realizando ampliações infraestruturais e se destacando nacionalmente nos campos da pesquisa e do ensino.

Ao sancionar a Lei 3.858/1960, que tornava federais as cinco faculdades já existentes na cidade – Direito, Farmácia e Odontologia, Engenharia, Medicina e Economia –, o presidente Juscelino Kubitschek fundava em 23 de dezembro de 1960 aquela que seria considerada a segunda melhor universidade do estado de Minas Gerais pela “U.S. News & World Report” e a terceira pelo Ranking Universitário Folha (RUF), quase seis décadas depois. Para além das fronteiras de Minas, a UFJF ocupa no quadro nacional a 19ª colocação entre as melhores universidades públicas do país, segundo o Índice Geral de Cursos (IGC) do Ministério da Educação (MEC).

Em termos de internacionalização, a Universidade é a 8° melhor do Brasil no ranking universitário da Folha, com acordos firmados com mais de 70 instituições do mundo. Grande parte desse mérito deve-se à excelência dos pesquisadores da instituição, que têm publicações de trabalhos em revistas internacionais de grande alcance, qualidade também comprovada pela captação de mais de R$ 2 milhões em investimentos por meio da Chamada Universal 2018 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O ano de 2018 foi marcado também pela inauguração de espaços na Universidade. O novo prédio da Faculdade de Comunicação, o planetário do Centro de Ciências, o anexo administrativo da Pró-reitoria de Infraestrutura (Proinfra) e a aquisição do primeiro prédio próprio na cidade de Governador Valadares foram algumas das ampliações realizadas pela UFJF neste ano.

Para o próximo ano, a UFJF reafirma seu compromisso em defesa da universidade pública, gratuita e de qualidade. Com a campanha “Em 2019 não abrimos mão da nossa Universidade”, realizada pela Diretoria de Imagem Institucional. A instituição opõe-se às ameaças que as universidades públicas têm sofrido, ressaltando a necessidade de serem mantidos direitos e conquistas adquiridas ao longo dos anos.