(Foto: Colégio João XXIII)

Professor Celso Bandeira de Melo falou sobre sensoriamento remoto, que utiliza imagens de satélite para auxiliar no controle de recursos ambientais (Foto: Colégio João XXIII)

Nesta segunda feira, 14, alunos do Ensino Fundamental II do Colégio de Aplicação João XXIII assistiram palestra sobre sensoriamento remoto, que utiliza  imagens de satélites para auxiliar no controle de recursos ambientais. A iniciativa faz parte do programa “A ciência que fazemos”, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), que leva pesquisadores da Instituição a escolas públicas para apresentarem suas pesquisas, aproximando os alunos da ciência. O projeto procura desconstruir a figura estereotipada do cientista e mostrar que a ciência está presente no cotidiano de cada um.

O cientista Celso Bandeira de Melo, professor da Faculdade de Engenharia Ambiental e Sanitária da UFJF, falou sobre sua formação acadêmica, projetos que coordenou em escolas do município e o trabalho de pesquisa com sensoriamento remoto. “Temos que despertar uma conduta consciente na utilização de recursos hídricos e naturais,  estimular o interesse dos alunos pela ciência, mostrar que o Brasil pode desenvolver tecnologia e pesquisas e que eles podem estar inseridos nesse processo, no futuro”, explica.

A professora de Ciências,  Thamiris Dornelas de Araújo, explica que o projeto também “é uma oportunidade de agregar valor aos conteúdos trabalhados em sala de aula, despertando nos alunos a consciência de utilizar os recursos naturais de forma sustentável, como por exemplo, o uso racional da água e a reciclagem do lixo.

Na sexta-feira, 11, o professor Paulo Henrique Menezes,  levou ao Colégio brinquedos científicos feitos com materiais reutilizados capazes de explicar de forma lúdica os experimentos da Física.  Para a professora Fernanda Bassoli, que coordenou a palestra, a importância de mostrar aos jovens que a ciência é acessível através de relatos como o dele é fundamental: “Normalmente é construída uma imagem de cientista muito estereotipada, associada a pessoas excêntricas. O relato do pesquisador é muito importante para humanizar e romper com essa ideia que o cientista é uma pessoa fora do comum”, afirma.

A palestra marcou ainda a abertura do Projeto Coletivo de Trabalho “Espaço público e coletividade”, que será realizado durante todo o ano no Colégio.