Anny Karoliny Nogueira chegou a 1133,6 pontos no Pism e ainda conseguiu vaga na USP/Campus Ribeirão Preto, pela Fuvest, ambos para medicina
A aluna do Colégio de Aplicação João XXIII, Anny Karoliny Nogueira, ficou em primeiro lugar em Medicina pelo Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism). Estudante do Colégio desde o terceiro ano do Ensino Fundamental, Anny teve uma pontuação de 1133,6 para ingressar na UFJF, mas também conquistou sua vaga no mesmo curso no vestibular da Universidade de São Paulo (USP/Campus Ribeirão Preto), pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Segundo Anny, conseguir esse feito não foi fácil. Com uma rotina de estudos de mais de sete horas diárias, incluindo finais de semana, ela se dedicou desde o Pism 1 entre estudos em casa e aulas no João XXIII. “O meu bom desempenho nesse processo seriado ocorreu porque me dediquei desde o primeiro ano. Nisso, devo agradecer aos professores do João XXIII, os quais, no primeiro dia de aula do Ensino Médio, falaram pra gente sobre o Pism e sobre a necessidade de estudar desde o começo”.
Para Rubenilce Gomes, mãe de Anny, a filha deu pouco trabalho quando o assunto era estudo. “Durante todo este tempo de preparo da Anny, nunca precisei falar a famosa frase: ‘vai estudar, menina!’. Ela sempre foi muito focada. Começou a se dedicar a partir dos 15 anos, mas antes, era viciada em um tal joguinho chamado Stardol. Confesso que, naquela época, andei um pouco apreensiva”.
Sempre fazendo muitos exercícios para por em prática o conteúdo aprendido, Anny revela que os simulados que fazia em casa foram peças fundamentais para o aprendizado. “Eu imprimia provas anteriores do Enem e simulava o tempo exato. Esse processo foi muito importante para obter um bom resultado (média 809), pois se trata de uma prova que cobra não somente conteúdo, mas também agilidade, paciência e resistência. Também refiz as provas dos anos anteriores do Pism e da Fuvest”.
A base dada pelo Colégio ao longo dos anos foi de extrema importância para Anny. Com aulas lúdicas, métodos diferentes e, acima de tudo, o ensino de respeito, ética e companheirismo, a aluna comenta que o João XXIII teve uma influência muito maior do que uma aprovação no vestibular. “Foi lá que cresci, aprendi valores e me desenvolvi em todos os aspectos da subjetividade humana.”