(Foto: Twin Alvarenga)

Secretário de Avaliação Institucional da UFRGS, Daltro José Nunes, falou sobre o método utilizado na instituição do Rio Grande do Sul, que vai além das avaliações realizadas pela Capes e pelo Inep (Foto: Twin Alvarenga)

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) recebeu, nesta quarta-feira, 14, a palestra “Autoavaliação Institucional e a experiência da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)”, ministrada pelo secretário de Avaliação Institucional da UFRGS, Daltro José Nunes. O objetivo do evento é gerar a sensibilização acadêmica para a importância da autoavaliação dentro das instituições de ensino superior.

A mesa de abertura contou com a presença da vice-reitora da UFJF, Girlene Silva, que enfatizou a importância da promoção de um debate sobre a autoavaliação para que a avaliação institucional possa auxiliar na potencialização da universidade. “Esse movimento de trazer experiências de outras universidades para a UFJF é fundamental, por se tratar de uma etapa muito nova para as instituições federais”, afirmou.

A palestra trouxe um compartilhamento de experiências, levando em consideração o método de autoavaliação que foi iniciado em 2012 na UFRGS e passou a ser foco da gestão a partir de então, indo além das avaliações realizadas externamente pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), por exemplo. “A autoavaliação trouxe para a universidade  a melhoria da qualidade, que era exatamente o objetivo que estávamos perseguindo”, disse o secretário.

Daltro destacou a importância do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) para o desenvolvimento das Comissões Próprias de Avaliação (CPA), que atuam na melhoria da qualidade dentro das universidades. Em relação ao processo, o secretário trouxe exemplos que ajudaram a entender o funcionamento da autoavaliação na UFRGS desde a definição das fragilidades, passando pela avaliação de fato e chegando ao diagnóstico, que fornece insumos para que ações sejam executadas em prol da qualidade.

Para a Diretoria de Avaliação Institucional da UFJF, foi o momento de aprendizagem para o desenvolvimento da área “Acho importante conhecer o que as outras instituições fazem, não só em relação aos aspectos técnicos que poderão ser aproveitados aqui, mas também em relação às questões que são imprescindíveis, como a missão e o perfil próprios da UFJF”, explicou a diretora de Avaliação Institucional da UFJF, Michele Farage.