O Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva – Mestrado e Doutorado da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) promove o décimo seminário em Saúde Coletiva para receber os profissionais que ingressam nessa área em 2016 e apresentá-los ao programa. A abertura do evento contará com a palestra “A Pós-Graduação na UFJF: avanços e desafios”, ministrada pelo pró-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação da UFJF, Lyderson Facio Viccini. Além de palestras, foram programadas atividades como apresentações de núcleos de pesquisa e aula inaugural. Todas elas acontecerão entre os dias 29 e 30 de março, das 8h30 às 17h30 no Anfiteatro da Faculdade de Odontologia da UFJF. Confira a programação.

De acordo com um dos organizadores do evento, o professor Alfredo Chaoubah, do Departamento de Estatísticas do Instituto de Ciências Exatas, o seminário já acontece tradicionalmente no curso. “Ele marca o início das aulas do Programa e tem o objetivo de apresentar aos ingressantes os núcleos de pesquisa e as áreas trabalhadas na Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Durante o evento, professores e alunos expõem as diferentes linhas de estudo e as demandas que podem atender a cidade.”

Segundo a também organizadora, Beatriz Francisco Farah, docente na Faculdade de Enfermagem e responsável por lecionar a disciplina Ciência e Saúde Coletiva no mestrado, haverá a apresentação de linhas de pesquisas dos professores participantes, e de alunos que acabaram de defender pesquisa. “O seminário apresenta aos profissionais a necessidade de um despertar para a situação da saúde no país em relação a, por exemplo, doenças transmissíveis”. Ela explica que o  desenvolvimento dessas doenças chama atenção para a importância que o campo da Saúde Coletiva tem em programar campanhas, ações e controlar doenças do país. Além disso, ressalta que os convidados especialistas irão ajudar a expor o quão o campo da Saúde Coletiva é amplo e abarca todas as questões sociais. A palestra do professor Guilherme Cortes sobre doenças emergentes e re-emergentes  no cenário brasileiro é um exemplo.

A questão da saúde no contexto local será abordada com exemplos de Juiz de Fora, e a Secretária Municipal de Saúde de Juiz de Fora Elizabeth Jucá e Melo Jacometti fala sobre os desafios da gestão dos sistemas locais de saúde. Para ela, a  importância do campo de conhecimento em Saúde Coletiva é a formação de profissionais para fortalecer o SUS e demais políticas de saúde no país.

O Programa

A vice-coordenadora do Programa, Isabel Cristina Gonçalves Leite, do Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina conta que a Pós-Graduação em Saúde Coletiva tem um perfil interdisciplinar e atrai profissionais para além da área da saúde. “O curso engloba profissionais da Administração, da Economia, do Serviço Social e de tantas outras áreas porque trabalha as questões da saúde de uma forma holística.”

A pesquisadora também destaca algumas das linhas de pesquisa mais procuradas por estes profissionais. “Temos um estudo muito forte no âmbito da Saúde do Trabalhador. No campo da Economia, uma linha muito procurada é a de Avaliação Econômica da Saúde. E também avançamos nos trabalhos a respeito das doenças desenvolvidas pelos idosos.” E finaliza: Isso confirma que a Saúde Coletiva é uma área que merece a atenção não só de profissionais com formação genuína na área, mas também de outras esferas que contribuem para que haja avanços em nossas pesquisas”.