imprensa_ufjf_semic_2014_da_vinci_v2Alunos de todas as áreas de conhecimento da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) estarão reunidos no final deste mês para compartilhar com a comunidade a produção científica desenvolvida por meio dos programas de Iniciação Científica. O evento, que acontece na praça cívica da UFJF por três dias, terá início dia 21, às 18h, com a abertura da exposição Janelas para o Mundo, no saguão da reitoria.

Marcando a importância desta 20ª edição, foi preparada uma série de reportagens, dando uma perspectiva maior sobre o evento, abordando sua preparação, desdobramentos, trabalhos e estudantes vencedores de edições anteriores. Confira as outras reportagens: Ciências Exatas e da Terra / Engenharia e Computação, Probic Jr e Ciências Biológicas/Ciências da Saúde.

Na abordagem de hoje, mostraremos a atuação da área de Ciências Sociais Aplicadas no evento. O foco é mostrar a visão dos vencedores de 2013, os benefícios de participar do programa e um pouco sobre os trabalhos que tiveram destaque na última edição.

Ciências Sociais Aplicadas

A história de Ana Beatriz Reis nos programas de iniciação científica começou cedo. Já no ensino médio participou de projetos desenvolvidos no Colégio de Aplicação João XXIII, através do Probic Jr. “Quando comecei a graduação em Direito na UFJF já sabia da importância da pesquisa na formação discente.”

Ana Beatriz foi premiada em 2013 pela sua participação no projeto “Orçamento e Políticas Públicas em Juiz de Fora: uma análise da execução orçamentária do município, no que se refere às políticas públicas sociais, a partir da promulgação da lei de responsabilidade fiscal”. O estudo analisou a efetividade da execução orçamentária no município de Juiz de Fora do período de 2002 a 2011, buscando verificar em que medida as receitas previstas em relação aos investimentos na promoção dos direitos fundamentais eram executadas. Foram realizadas visitas à Prefeitura de Juiz de Fora bem como análise documental e confecção de tabelas e gráficos.

Hoje mestranda em Direito Constitucional pela Universidade Federal Fluminense, Ana também participa do grupo de pesquisa desenvolvido no âmbito do programa. “Sabia que a iniciação científica seria fundamental para uma formação para além da sala de aula, bem como iria agregar muito no meu currículo. O tema da minha pesquisa não se relaciona com o tema da minha dissertação diretamente, mas a participação no projeto de iniciação científica foi importante para elaborar o meu pré-projeto de dissertação, que foi avaliado durante a seleção para ingresso no mestrado.”

Para Ramon Goulart, graduado em Economia pela UFJF em 2013, a instituição possibilita aos seus alunos diversas oportunidades em atividades extracurriculares. “Enquanto discente de graduação, pude atuar como bolsista de treinamento profissional na pró-reitoria de Orçamento e Finanças da UFJF, fui monitor da disciplina de Estatística Econômica e, por último, bolsista de iniciação científica em dois projetos. Optei pela iniciação científica no 6° período da faculdade e atribuo meu interesse justamente ao seu diferencial em relação às demais modalidades pelas quais já havia participado.”

Ainda segundo Ramon, nas atividades de pesquisa, o aluno tem a possibilidade de investigar algo desconhecido ou não consolidado na literatura. “O maior aprendizado proporcionado pelo programa é que ele não visa apenas o conhecimento existente, como também a solução de problemas que não possuem uma ‘receita pronta’. Em diversos momentos da nossa vida, devemos “dar respostas” que não são facilmente encontradas ou deduzidas. A pesquisa é uma peça fundamental nesse processo.”

Em 2013, o estudante foi premiado por seu projeto, que visava construir um indicador para mensurar o potencial de desenvolvimento energético (EDP – Energy Development Potential) das 27 unidades federativas do Brasil. Atualmente, Ramon é mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Economia Aplicada da UFJF.

Também premiado pelo projeto “Análise do potencial de desenvolvimento energético para as unidades da federação”, Rômulo Villanova relata que a oportunidade em trabalhar diretamente com a Economia despertou o seu interesse para área de iniciação científica. “Ressalto a importância da oportunidade de trabalhar com excelentes profissionais da área, como meu orientador Fernando Perobelli.”

Hoje, Villanova atua na área de Trading de Comoditties agrícolas. “Minha aproximação com a empresa em que trabalho só foi possível uma vez que ela também tem pesquisas no mercado de energia, como o etanol. Com minha participação no projeto de iniciação científica pude me transformar em um profissional com maior capacidade de interpretação e análise de dados, facilitando a minha entrada no mercado de trabalho.”

Outras informações:

Confira a página do

Outras informações: (32) 2102-3784/ 3766 (Pró-reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação-UFJF)

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