Ações Afirmativas

Ações Afirmativas

Ações afirmativas são políticas públicas implementadas pelo Estado, pelas instituições públicas ou pela iniciativa privada com o objetivo de diminuir e corrigir desigualdades presentes na sociedade, acumuladas ao longo do tempo. Assim, as ações afirmativas buscam a promoção de direitos e equiparação de oportunidades de grupos sociais historicamente excluídos e vulnerabilizados. 

Diretoria de Ações Afirmativas (Diaaf)

A Diretoria de Ações Afirmativas (DIAAF), localizada no prédio da Reitoria do campus JF, foi criada por meio da Resolução nº 14/2014 e atualizada pela Resolução nº 104/2024, do Conselho Superior (CONSU-UFJF) e suas funções foram atribuídas pela Portaria nº 133, de 10 de maio de 2024. É responsável por impulsionar as ações afirmativas, incentivar a diversidade, a inclusão e a pluralidade no ambiente da Universidade e formular políticas, implementar programas, propor projetos, campanhas internas e externas, eventos, além de monitorar todas as frentes de trabalho. 

A DIAAF atua de modo transversal e em articulação com as demais estruturas universitárias. Tem como pressuposto a equidade e o reconhecimento da existência de diferenças em variados campos (étnico-raciais, culturais, históricos, econômicos, de gênero, acessibilidade etc.), que nos colocam em posições desiguais na sociedade. Assim, mantém um olhar atento às pessoas negras, indígenas, quilombolas, com deficiência, LGBTQUIAPN+ e em vulnerabilidade socioeconômica. 

Para informações entre em contato com acoesafirmativas@ufjf.br

Telefone: (32) 2102-6919

Diretora: Profª. Drª. Danielle Teles da Cruz

Núcleo de Apoio à Inclusão (NAI)

O Núcleo de Apoio à Inclusão (NAI) é um órgão vinculado à Diretoria de Ações Afirmativas  (DIAAF). O Núcleo nasce com o objetivo de construir e implementar políticas de ações afirmativas para pessoas com deficiência, Transtorno do Espectro Autista (TEA), Altas Habilidades e Superdotação no âmbito dos cursos de graduação e pós-graduação da UFJF. Além das ações nos segmentos de ensino, pesquisa e extensão, o NAI volta-se para a elaboração de políticas e práticas de apoio à acessibilidade e inclusão dos técnicos administrativos e docentes com deficiência.

Para informações e pedido de acompanhamento, entre em contato pelo e-mail: acompanhamentoacademico.nai@ufjf.br
Telefone e whatsapp: (32) 2102-3944

Coordenadora: Profª. Drª. Aline Garcia Rodero Takahira

Cotas na UFJF

A UFJF foi a primeira universidade federal mineira a adotar uma política de ação afirmativa na graduação. Em 2004, a Instituição aprovou a medida e sua aplicação foi iniciada em 2006. A aprovação da Lei de Cotas, em 2012, exigiu adaptações da UFJF devido às novas exigências impostas por lei. Para além dos alunos oriundos de escolas públicas e autodeclarados negros (pretos e pardos), passam a ser incluídos no sistema de cotas estudantes indígenas. E, em dezembro de 2016, a lei é alterada com a reserva de vagas para pessoas com deficiência.

Em 28 de outubro de 2021, por meio da Resolução n°67, a Universidade passa a reservar vagas nos processos seletivos dos Programas de Pós-Graduação stricto sensu (Mestrado/Doutorado) para negros, povos e comunidades tradicionais (dentro destas denominações são incluídos os Extrativistas, Pescadoras e Pescadores Artesanais, Povos e Comunidades de Terreiro, Povos Indígenas, Povos Ciganos, Caiçaras, Comunidades do Cerrado, Quilombolas, dentre outros.), pessoas trans (transgêneros, transexuais e travestis), pessoas com deficiência (PcD) e pessoas refugiadas e migrantes humanitários.

A implementação das cotas foi uma luta histórica do movimento negro. Para evitar fraudes nesse sistema de cotas, foi necessário a criação de bancas e/ou comissões que verificam e validam as autodeclarações, denominadas de Heteroidentificação.

O Conselho Superior da Universidade Federal de Juiz de Fora regulamenta o Sistema de Cotas da Instituição por meio de dispositivos normativos: https://www2.ufjf.br/copese/legislacao/

  • Campus GV

    E-mail: caad.gv@ufjf.br
    Telefone: (33) 3301-1002