Direção: Cláudia Rangel
A necessidade de se (re)significar os espaços públicos a partir da visão de quem os habita foi o ponto crucial para a elaboração do projeto do documentário “Habita-me se em ti transito”. É um documentário em formato digital de aproximadamente vinte e cinco minutos, dividido em cinco partes cujo eixo central consiste na apresentação dos espaços urbanos por moradores de rua e eixos secundários com temáticas pertinentes ao universo da população em situação de rua. As temáticas envolvem o alcoolismo, o preconceito social, de raça, e de gênero, a situação das mulheres moradoras de rua que muitas vezes sofrem violência física e psicológica, além daquelas que se prostituem, o uso de crack e outras drogas, o tratamento da polícia com esta parcela da população, o desemprego, os vínculos familiares fragilizados e a vulnerabilidade dos moradores de rua idosos. Inseridas nestas temáticas do eixo secundário o documentário também visa apresentar o universo dos moradores de rua nômades com suas experiências multiculturais.