O Seminário de Internacionalização da UFJF teve, hoje à tarde, um dinâmico debate sobre intercâmbio internacional, a partir das experiências de alunos que após o intercâmbio, engajaram-se em projetos acadêmicos e sociais como forma de oferecer um retorno à universidade e à sociedade.
Depois da palestra da diretora de Relações Internacionais da UFJF, Bárbara Daibert, que falou sobre a mobilidade acadêmica internacional em nossa instituição, foram convidados à mesa alunos ex-intercambistas dos programas PII-Grad (Programa de Intercâmbio Internacional de Graduação da UFJF) e Ciências sem Fronteiras.
Participaram da mesa: Os respresentantes da Rede Ciência sem Fronteiras do núcleo da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Angélica Barros e Carlos Augusto do núcleo da UFJF, Driely Costa e Felipe Arlindo. Também, Thiago Coelli (funcionário da DRI, responsável pelo setor de Intercâmbio Outgoing UFJF) que mediou a mesa, Bianca Ruback (voluntária do Engenheiros sem Fronteiras), Eliza Feres (coordenadora do Projeto Buddy), Paula Fidélis (Embaixadora Universitária da França na UFJF).
Os projetos apresentados contam com a iniciativa pessoal de cada aluno que, ao retornar do intercâmbio, procurou agregar-se a projetos com ações que visam melhorar algum aspecto da sociedade. Motivados em oferecer um retorno ao investimento público feito pelo governo federal, os alunos relataram a riqueza que eles colhem, acadêmica e pessoal, ao envolverem-se em tais projetos.
A conversa tratou, também, destas motivações pessoais que os levaram a fazer parte de projetos com estes perfis. “Voltei da Alemanha com uma depressão profunda, pois vi que lá tudo funcionava e aqui nada funciona. E daí pensei: o que eu posso fazer para mudar isso? Esse foi o meu motor.” E acrescentou: “Fazer um intercâmbio possibilita que você conheça o seu país. Parafraseando Saramago, no ‘O conto da ilha desconhecida’, é necessário sair da ilha para ver a ilha.”