Em 1988, o prof. Antônio Weitzel iniciou uma série de exposições de presépios que, ao longo dos anos, tornaram-se tradição, recapitulando o feito de S. Francisco de Assis, que buscou, com a montagem do presépio, difundir o culto ao menino Jesus e inaugurou, com esta representação, um tema popular do sagrado, que se tornou um ícone para
a cultura cristã.
A coleção conta, hoje, com 42 conjuntos, feitos em materiais diversos. A procedência é variada. Existem presépios italianos, portugueses, bolivianos, equatorianos e de muitas regiões do brasil. O material utilizado revela a criatidade do universo popular, em especial, do brasileiro. Uns são anônimos, outros não.
De Piúma (ES) veio o presépio feito de conchas e corais, da artesã Nilce Bayert Taylor. Cícero Campos, de Divinópolis (MG), criou a Lapinha, com bolas de gude. Existem peças de muitos tamanhos, desde miniaturas, como uma obra boliviana feita em cerâmica, dentro de uma caixa de fósforos, a objetos maiores, como o de Elizabeth Silva, de Nova Era (MG) esculpida em braúna.