Reverenciando os costumes populares brasileiros, o Museu de Cultura Popular, do Forum da Cultura, exibe a mostra “Agosto, mês do folclore”. São 32 peças que representam os folguedos populares, crenças, tradições e valores do povo brasileiro. A exposição segue aberta para visitação de segunda a sexta-feira, das 14 às 18 horas, até o dia 29 de agosto. A entrada é franca.
A mostra
Comemorado no dia 22 de agosto, o folclore brasileiro é sinônimo de cultura popular brasileira, e representa a identidade social das comunidades através de suas criações culturais, coletivas ou individuais. Composto por contribuições das mais variadas, com destaque para a portuguesa, a negra e a indígena, o folclore do Brasil é extremamente rico e diversificado. Ele é o conjunto de expressões da identidade cultural e social de um povo, sendo passado de geração em geração.
Em todas as partes do mundo, cada povo tem sua forma de manifestar suas crenças e costumes. Desta forma, o folclore se manifesta na arte, no artesanato, na literatura popular, nas danças regionais, no teatro, na música, na comida, nas festas populares, como o carnaval, nos brinquedos e brincadeiras, nos provérbios, na medicina popular, nas crendices e superstições, mitos e lendas, dentre outras manifestações culturais.
A mostra permite um passeio pelas danças folclóricas de diversas regiões do país, ao apresentar miniaturas representativas da festa do Divino, Bumba Meu Boi, Festa de São Benedito, do tradicional Jongo, da Congada e do Maracatu Rural. A adoração a Nossa Senhora dos Navegantes também é simulada em uma peça moldada em Cerâmica, relembrando a tradição de muitos fiéis em cultuar a imagem da Virgem Maria.
A cultura afro-brasileira tem um destaque especial na figura de entidades, dentre as quais se destacam Omulu, o orixá da morte, Oxossi, o orixá da caça e da fartura, Iemanjá, a rainha do mar, Nanã, mãe de todos os orixás, Oxalá, orixá da criação e reprodução, Oxum, representante da sabedoria e do poder feminino e Oxumaré, orixá de todos os movimentos. Existe ainda um espaço destinado às carrancas, utilizadas para espantar espíritos do mal em embarcações e várias representações do Bumba-meu-boi.