Celebrando o centenário do prof. Wilson de Lima Bastos, criador do Museu do Folclore, hoje sediado no Forum da Cultura, será aberta no dia 4 de agosto e poderá ser visitada por todo o mês a mostra FOLCLORE BRASILEIRO.
Na sala de exposição o público poderá ver representações de expressivas manifestações da cultura popular criadas em cerâmica, barro e tecido por artistas de diversas regiões do país.
A mostra tem início com a Dança do Pau de fita, herança europeia de uma homenagem à árvore na chegada da primavera. A dança evolui em torno de um mastro de onde pendem fitas coloridas e os bailarinos as entrelaçam tecendo e desmanchando uma trama.
A seguir surgem as representações do Bumba meu boi que, segundo pesquisadores é uma das danças mais populares, surgindo com nomes diferentes em cada região mostrando a aculturação e a maneira de se contar a história de Catirina e Mateus. Esta dança dramática tem a estrutura de um auto reunindo dança, música, teatro e arte circense.
O próximo passo versa sobre a representação da Congada uma dança que busca celebrar a festa de reis e do Natal, ainda é realizada durante os festejos de Nossa Senhora do Rosário, São Benedito e Divino Espírito Santo.
A seguir encontramos o Jongo, representação de uma dança profana onde os jovens não tinham ingresso, ficando com os mais velhos a função da cantoria e batidas do tambor. Esta dança exigia dos jovens perseverança e dedicação para ser admitido nos festejos.
A nave das Carrancas entra no campo das crendices. Utilizadas como escudo contra os espíritos maléficos do Rio São Francisco. A proa dos Barcos era enfeitada com estas figuras grotescas em submissão da superstição do povo ribeirinho, ingênuo e crédulo de lendas populares.
A festa do Divino envolve dança, gastronomia e a presença de rezadeiras que acompanham o cortejo que tem à frente o Imperador representado por uma criança que lembra Jesus em sua infância.