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Maio resgata a Virgem Maria no Museu de Cultura Popular

 

Imagem de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, em madeira, pelas mãos do mineiro, Hélio Petrus

Com destaque para a obra pintada por Marilda Maestrini, o Museu de Cultura popular apresenta durante todo o mês de maio a mostra “Madonas”. São 36 imagens de Nossa Senhora nas mais diversas invocações e em material diversificado.

Os artistas Jorge Cruz, Hélio Petrus, Expedito, Régis Kerusk, Elzartes, João Lourenço Papini e Ida Vasconcelos estão representados em diversas imagens de Madonas, usando madeira, barro, aniagem e gesso. A mostra, que completa sua 14ª edição e contempla a memória religiosa brasileira. No mês de Maria, a tradição de coroar a Mãe de Jesus, ainda faz parte de muitas cidades brasileiras.

A exposição poderá ser visitada de segunda à domingo, das 14 às 18 horas, até o dia 02 de junho, com entrada franca.

Um tributo à Virgem Maria

A cultura religiosa brasileira, com a chegada dos jesuítas, reservou um espaço especial na liturgia para homenagear Nossa Senhora. Nas pequenas cidades mineiras, ainda hoje, as ruas são povoadas por anjos que se destinam à festa da coroação. Esse costume ainda é respeitado em algumas comunidades juizforanas, celebrando, em maio, o mês de Maria.

A exposição mostra diversas invocações da figura da Mãe de Deus celebrada em diversos países. Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, Nossa Senhora de Fátima, venerada em Portugal e Nossa Senhora de Guadalupe, do México.

“Madonas” reúne peças de artistas nacionais e de outros países. As obras foram criadas por artesãos de Juiz de Fora, Belo Horizonte, Mariana, Ouro Preto, Rio de Janeiro, São Paulo, Argentina, Rússia e Espanha.

A pintora, Marilda Maestrini está representada com “Aquela que disse sim”, uma pintura de 1991. A diversidade estética das criações pode ser observada no tratamento cromático das “Madonas” de Jorge Cruz, na representação do panejamento barroco de Régis Kerusk e na figura alongada e elegante, na obra de Hélio Petrus.