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“4CantosdaCOR4contosdaDOR” reúne dez anos de arte em Juiz de Fora

Foto: Folder de divulgação.

A exposição “4CantosdaCOR4contosdaDOR” apresenta um panorama da produção artística de Cipriano, nome artístico do professor da Faculdade de Comunicação Social da Universidade Federal de Juiz de Fora (Facom/ UFJF) e produtor, Cristiano Rodrigues. O evento reúne trabalhos desenvolvidos ao longo dos últimos dez anos, nos quais o artista explora o uso de resíduos do cotidiano como suporte para suas obras. Com instalações, painéis, quadros e objetos, a mostra se organiza em quatro modalidades que partem da utilização intensa das cores primárias, origem do título da exposição. A abertura da exposição será no dia 2 de outubro, às 19h30, no Espaço Manufato.

Esta é a terceira mostra individual de Cipriano. Em 2014, no Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (CCBM), apresentou “Máquinas de Ver”, em que já demonstrava interesse pelo reaproveitamento de materiais descartados. Quatro anos depois, em 2018, levou ao Espaço Experimental CasaVinteum a exposição “Mantos para Ser Deus”, dedicada a trabalhos têxteis. Agora, no Espaço Manufato, o artista compartilha sua trajetória recente em uma proposta que mistura cor, resíduo e memória, dialogando com a alegria visual e a dor oculta nos materiais utilizados.

Segundo Cristiano Rodrigues, a produção artística nasceu de um processo de redescoberta. Vindo do teatro e da comunicação, encontrou na pesquisa acadêmica o ponto de virada para a criação. Inspirado por experiências com professores em sua investigação sobre documentário e educação, percebeu que a arte poderia surgir do simples e ganhar força no olhar artístico, atribuindo novos sentidos a resíduos e objetos comuns. “Assim, embalagens, filtros de café e outros descartes se transformam em peças que questionam a função do lixo e revelam novas perspectivas sobre o banal”, aponta o expositor.

Serviço

A exposição acontece no Espaço Manufato (Rua Fonseca Hermes, 36/301, Centro – Juiz de Fora) entre os dias 2 e 31 de outubro de 2025, de segunda a sexta-feira, das 15h às 20h, com entrada gratuita. O público pode esperar uma explosão de cores e texturas, em um universo artístico que, nas palavras do próprio Cipriano, é “completamente colorido”, mas também atravessado por histórias de dor. Uma oportunidade para vivenciar o diálogo entre arte, memória, sustentabilidade e comunicação.

Outras informações:

E-mail: comunicacaodeportasabertas@gmail.com 

Instagram: @facomufjf