O documentário “Histórias do Magela” foi lançado no último dia 27 de abril, no Museu de Artes Murilo Mendes (MAMM). Idealizado, produzido e dirigido, com recursos próprios, pelo professor da Faculdade de Comuncação Flávio Lins, o filme conta a história do ex-jogador e treinador de futebol, Geraldo Magela, com grande história no Tupi Football Club.
Nele, a história desse personagem juiz-forano é contada em detalhes, desde suas histórias treinando o Tupi na época que era conhecido como “Fantasma do Mineirão”, por sempre ganhar dos adversários na capital. Passando pela época de radialista e apresentador de televisão, aborda também o seu envolvimento político com as campanhas de Itamar Franco e sua trajetória no carnaval da cidade.
Com o próprio Magela, que faleceu em maio de 2015, contando detalhes de cada fase de sua vida, o documentário traz diversos arquivos de sua história, como imagens de jornais da época, fotos dele trabalhando na televisão, de Itamar Franco, entre outras.
O documentário tem uma hora de duração, e é a primeira etapa de um “acervo” sobre Geraldo Magela. Flávio pretende lançar um livro e um site com as memórias desse ícone juiz-forano: “O livro exigirá bastante trabalho, mas pretendo lançá-lo no final de 2018, início de 2019. No momento não tenho recursos financeiros, e precisarei de ajuda, já que são muitas histórias e demanda muita responsabilidade”.
Quanto ao site, o professor quer fazer algo diferente, “não apenas vídeos do Magela contando as histórias, mas também colocar outros olhares, trazer mais gente para esse diálogo”. Ele ainda estuda como será o projeto deste site.
Na estreia do documentário, a família de Geraldo Magela esteve presente, e se emocionou com a história dele sendo retratada. Ao final, alguns discursos emocionados marcaram o encerramento do lançamento do “Histórias do Magela”. O diretor lembra que a relação com o personagem foi muito próxima, com gravações semanais: “Eu fiquei de fato emocionado, após um trabalho com recursos próprios. Não fazemos nada pelo reconhecimento, mas não é ruim quando ele chega, é bom”.