A Semana da Ciência, Tecnologia e Sociedade, realizada pela Universidade Federal de Juiz de Fora entre os dias 18 e 21 de outubro, terminou com duas premiações e uma menção honrosa para projetos desenvolvidos por docentes da FACOM. As premiações e homenagens foram feitas durante o 22º Seminário de Iniciação Científica (Semic) e a 1ª Mostra de Ações de Extensão.
O projeto de pesquisa da professora Christina Musse, “Cidade e Memória: A construção da identidade urbana pela narrativa audiovisual” foi premiado no 22º Seminário de Iniciação Cientifica. Desenvolvido no âmbito do Grupo de Pesquisa Comunicação, Cidade e Memória, o projeto teve como bolsistas Valéria Fabri e Gilberto Faúla, e investiga as relações sociais e subjetivas decorrentes do ato de ir ao cinema. Entre outras ações de pesquisa, prevê um mapeamento dos locais onde funcionavam, hoje e ontem, as salas de cinema em Juiz de Fora.
Também coordenado por Christina Musse, em parceria com a professora Cláudia Thomé, o projeto “Memórias do golpe: o trabalho da CMV-JF disponível ao público” foi premiado na 1ª Mostra de Ações de Extensão. A página na web, desenvolvida pela bolsista Sabrina Carter, tem como objetivo é estruturar a divulgação dos resultados obtidos pelos trabalhos da Comissão Municipal da Verdade em Juiz de Fora.
Musse salienta a importância da participação dos alunos em atividades de pesquisa e extensão: “acredito que isso dê para eles uma facilidade de expressão, apresentação frente ao público, expressão escrita, visão crítica do mundo e conhecimento, que são ferramentas indispensáveis para terem um resultado diferencial na vida profissional”.
Já o projeto “Centro de Estudos Teatrais – Cursos e Oficinas”, coordenado pela professora Marcinha Falabella, recebeu menção honrosa na Mostra de Ações de Extensão. Criado na década de 90 pelo ex-professor da FACOM e coordenador do Grupo Divulgação (GD) José Luiz Ribeiro, ele contempla duas ações principais: o Mergulho Teatral, voltado a estudantes universitários, e um curso de teatro para adolescentes.
Além de serem porta de entrada para o núcleo central do GD, as ações possibilitam o desenvolvimento de diversas habilidades. “Há pessoas que fazem o curso no sentido de buscar desinibição, para desenvolver a expressividade. Algumas fazem o curso e vão trabalhar em outras áreas ou grupos de teatro. Então é um trabalho de formação que é muito importante”, afirma Marcinha.