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Copenhague – Mudanças Climáticas

Júlio César Teixeira
Colaborador

Uma vez que a população e a economia superem os limites físicos da Terra, há apenas dois caminhos de volta: colapso involuntário causado por uma escalada de escassez ou redução do consumo de recursos a partir de uma escolha deliberada da sociedade.

Em relação à população, o tamanho da população atual da Terra, acima de 6,5 bilhões de pessoas, já é grande. A uma taxa de 76 milhões de pessoas a mais por ano, em média, não há como combater os atuais problemas ambientais apenas com propostas para o controle de emissão de gases e racionalização do consumo.

Já em relação à economia, a mudança climática global é hoje o principal desafio socioambiental a ser enfrentado pela humanidade. Mudança climática é o nome que se dá ao conjunto de alterações nas condições do clima da Terra pelo acúmulo de seis tipos de gases na atmosfera – sendo os principais o dióxido de carbono (CO2) e o metano (CH4) – emitidos em quantidade excessiva através da queima de combustíveis (petróleo e carvão).

Embora os indicadores sugiram que o mundo viaja em uma trajetória insustentável, é possível alterar o curso se tivermos vontade política para utilizar o conhecimento e a habilidade tecnológica existentes.

Assim, nesta semana, em Copenhague, está ocorrendo a Convenção das Nações Unidas para o clima. Esperemos que os países membros cheguem a um acordo em temas como o controle da poluição ambiental, padrões mais rigorosos de qualidade ambiental, custos ambientais assumidos pelos países desenvolvidos, além do desenvolvimento e transferência de tecnologias para a redução da poluição ambiental.

Fonte: Tribuna de Minas, 10/12/2009, p.2