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Novo ENEM: mais de 300 mil inscritos em 3 dias

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), somente no primeiro dia de inscrições do novo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), 107 mil estudantes se inscreveram, via Internet, para fazer a prova. Até aqui, dia 17, já são mais de 300 mil os que acessaram a página do órgão para se inscrever no exame. O Inep espera que cerca de sete milhões de estudantes participem do exame de 2009: três milhões a mais do que em 2008.
Já são 49, das 59, as Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) que utilizarão de alguma maneira o novo Enem para o ingresso de novos estudantes em 2010. Na Região Norte, das nove Ifes, seis utilizarão o novo Enem; no Centro-Oeste, todas as cinco; no Nordeste, 12, das 15; no Sudeste, 17, das 19; e no Sul, nove, das 11.

Os estudantes de escolas públicas não pagarão taxa de inscrição, mas dos da rede privada serão cobrados R$ 35. O novo Enem será aplicado em 1.619 municípios nos dias 3 e 4 de outubro, a partir das 13h, com 180 questões de múltipla escolha.

Além do ingresso nas Ifes, o novo Enem também servirá para a certificação de conclusão do Ensino Médio. Para os estudantes que não estão na rede, ele substituirá o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), que tinha como um de seus objetivos avaliar as competências básicas de jovens e adultos que não tiveram acesso ao ensino na idade adequada.

Haddad: estudantes não precisam se preocupar
“Quem está preparado para o vestibular está preparado para o novo Enem. E quem estava pronto para o velho Enem também está pronto para o novo Enem”, afirmou, dia 16, em pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão, Fernando Haddad, ministro da Educação.

Haddad destacou que cada estudante, a partir de sua nota no exame, poderá disputar vaga em qualquer Instituição Federal de Ensino Superior (Ifes) que estiver no novo modelo. “Pelo processo tradicional, o estudante era obrigado a se inscrever em diversos vestibulares, cada um com um modelo específico, arcar com várias taxas de inscrição e se deslocar pelo país, o que era estressante e pouco democrático”, pontuou o ministro.

Fonte: Site UFRJ, 19/06/2009