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Assentamentos Subnormais

Um mapeamento concluído em 2007 por pesquisadores da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) revela que 82 áreas são ocupadas irregularmente na cidade, o que representa 9.100 domicílios. Com esses dados, eles elaboraram um Plano Municipal de Habitação para a cidade que, até hoje, não saiu do papel. Tudo isso em pleno lançamento de um pacote de medidas do Governo Federal para beneficiar a população de baixa renda.

A dona de casa Conceição dos Santos está entre os 80% da população destas áreas de Juiz de Fora que tem renda familiar de até três salários mínimos, ou R$ 1.395. Ela mora no Alto Santo Antônio, região leste da cidade, onde chegou há mais de 30 anos. Conceição faz parte do público alvo do Governo Federal a ser beneficiado com um pacote de medidas que incentivam a compra da casa própria.

De acordo com um levantamento do Centro de Pesquisas Sociais da UFJF, feito em 2004, as áreas onde faltam pelo menos um item como luz, água, esgoto e regularização fundiária são consideradas subnormais. Em três anos, elas cresceram 62%. Índice muito maior que o déficit habitacional, que no mesmo período chegou a 3,5%. A pesquisa feita em parceria com técnicos da Prefeitura resultou em um Plano Municipal de Habitação.

No entanto, até a presente data, nenhuma ação foi adotada para transformar o Plano em realidade.