“Condicionar o acesso à necessidade de um saber prévio quanto ao modo como nós arquivistas organizamos e descrevemos os acervos torna estéril a relação usuário-arquivo, a qual teria tudo para ser frutífera e permitiria ao arquivo ocupar mais efetivamente o seu espaço social” (Ágora: Arquivologia em debate, Florianópolis, v. 33, n. 66, p. 01-25, jan./jun. 2023).

  
 
Luiz Henrique Souza de Giacomo e Andréia de Freitas Rodrigues publicaram o artigo “Acesso remoto e o tratamento documental: os sites de instituições arquivísticas e a disponibilização online de seus conjuntos documentais“,  na revista Ágora, em seu número recente.

O texto analisa o  site de três instituições arquivísticas (Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil, Museu de Astronomia e Ciências Afins e  Fundação Fernando Henrique Cardoso). São destacadas características desses sites relativas ao material de apoio, à interação com os usuários, às formas de busca da informação, ao método de arranjo e ao uso de normas de descrição de documentos. Ainda, são avaliadas as potencialidades e as limitações dos caminhos que os pesquisadores devem seguir para acessar o conteúdo.

Os autores alertam que o acesso deve ser efetuado “pelos usuários de modo simples, sem barreiras, pois há de se pensar que os cidadãos, em geral, não têm conhecimento de termos e teorias específicos de nossa área”.

O número completo da Ágora está disponível.