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Projeto ajuda resgatar memórias de Juiz de Fora durante o período da Ditadura

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A Comissão Municipal da Verdade vai reforçar o resgate, a comprovação e a divulgação de episódios da Ditadura (Foto: Jéssyka Prata/ Proex)

Com objetivo de dar embasamento teórico e suporte ao trabalho de coleta e análise de dados, em âmbito municipal, sobre o período da Ditadura no Brasil, foi criado o projeto de extensão “Memórias possíveis: os depoimentos da Comissão Municipal da Verdade”, coordenado pela professora da Faculdade de Comunicação, Christina Musse. A iniciativa visa a participação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) nos trabalhos da Comissão Municipal da Verdade. 

A solenidade de lançamento da Comissão Municipal da Verdade, regulamentada pela Lei nº 12.643/2012, aconteceu na quinta-feira, dia 26 de junho. A Comissão conta com sete membros, Cristina Guerra, presidenta da Comissão, Flávio Checker, representante do Poder Executivo e vice-presidente da Comissão, Roberto Cupolillo, representante do Poder Legislativo, Antônio Lacerda, Fernanda Sanglard, Wilson Cid e Helena Salles.

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O pró-reitor de Extensão, Marcelo Dulci, participou da cerimônia de lançamento da Comissão (Foto: Jéssyka Prata/Proex)

O projeto, coordenado por Christina, tem caráter multidisciplinar e reunirá estudantes de cursos como História, Ciências Sociais, Jornalismo e Artes que, juntos, somarão 20 bolsistas. De acordo com a coordenadora, os alunos ajudarão a registrar os depoimentos, sejam eles orais ou escritos, fazer o levantamento dos arquivos públicos e privados, acessar documentos necessários para a comprovação de lesões dos personagens da história local e “produzir documentos e livros que reunirão todos esses depoimentos com objetivo de divulgar o que foi recuperado, tornando-os acessíveis à população”.

Os trabalhos da Comissão Municipal da Verdade busca a interação democrática com a Comissão Nacional da Verdade, promovendo esclarecimentos em relação às graves violações de direitos humanos ocorridas no município de Juiz de Fora ou praticadas por agentes públicos municipais, durante o período da Ditadura no Brasil. Para o colaborador do projeto e professor da Faculdade de Comunicação, Paulo Roberto Leal, “não é possível pensar em Juiz de Fora, do ponto de vista histórico, sem verificar o papel que ela teve no período da Ditadura e contar a história das pessoas envolvidas neste período. Isso é fundamental para resgatar o peso que isso teve e que pode continuar tendo do ponto de vista de grandes questões nacionais”.

Outras informações: 0800 970 0707 (Comissão Municipal da Verdade)

facebook.com/comissaoverdade