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PROEXT 2013: Iniciativa da UFJF estimula artesanato em Seritinga e promove turismo

Além dos costumes, da culinária e das belas paisagens, outras estratégias também devem ser usadas para atrair olhares para uma determinada localidade. E uma dessas ferramentas é o artesanato.

Por meio do bordado, tricô e outras técnicas, o projeto “As práticas artesanais no município de Seritinga (MG) como meio de inclusão produtiva de mulheres jovens em situação de vulnerabilidade socioeconômica”, coordenado pela professora do curso de Turismo, Luciana Bittencourt, tem o objetivo de promover o local, além de criar oportunidades a jovens mulheres da cidade.

A iniciativa foi uma das propostas aprovadas com financiamento de R$ 50 mil pelo Programa de Extensão Universitária (Proext) do Ministério da Educação para o desenvolvimento no ano de 2013. Para a docente, “o investimento é importante para a implantação da ideia. O apoio técnico e investimento darão bons frutos”. A partir do próximo ano, moradoras de 15 a 24 anos aprenderão a fazer acessórios como bolsas e bijuterias. A escolha foi motivada pelo maior interesse dessa faixa etária por esses itens.

Primeiros passos

O projeto é um desdobramento da iniciativa “Programa turismo e desenvolvimento local sustentável: projeto turismo comunitário no município de Seritinga (MG)”, no qual é promovida a capacitação de artesãos locais que produzem peças de enxoval, almofadas e cortinas. Desde abril são realizados workshops de produção, design e gerenciamento para que os artistas ganhem autonomia.

Professora Luciana em um dos workshops ministrados para capacitação artesãos de Seritinga (Foto: Divulgação)

A elaboração de um roteiro turístico de Seritinga foi o início para a criação da iniciativa. Ao perceber que o município tinha poucos atrativos, a professora fez um diagnóstico para pesquisar sobre o que era oferecido pela cidade. Incursões e eventos foram promovidos para interagir sua equipe com a comunidade. Com isso, foi constatada que a vocação da região era o artesanato.

De acordo com Luciana, o projeto apresenta resultados positivos. “Temos insistido bastante. O trabalho com o grupo atual tem estimulado a participação de pessoas com vulnerabilidade social, pois essas procuram ter uma renda por meio do artesanato.”