A décima primeira edição do boletim informativo do Busco Saúde destaca um grande aumento do número de casos acumulados em relação à segunda semana epidemiológica de 2022, além da estabilidade na proporção de usuários ativos na plataforma. O sistema é desenvolvido por pesquisadores da UFJF e registra e acompanha os números ligados à Covid-19 da comunidade acadêmica, além dos sintomas informados pelos cadastrados.
Dados epidemiológicos
A semana epidemiológica 4, que corresponde ao período entre 24 e 30 de janeiro, registrou um total de 130 casos confirmados da doença. Este número é quase o dobro do observado na semana 2, que era de 75 casos. Em números acumulados, os 572 casos correspondem a um aumento de 330% em relação à semana 2/2022.
Na comunidade da UFJF, houve crescimento também na porcentagem de casos confirmados em relação ao total de usuários ativos. Até o dia 04/02, a prevalência em Juiz de Fora foi de 11,95%, contra 5,95% no período anterior. Já em Governador Valadares, esse indicativo atingiu 6,74%, cerca de 380% maior comparado ao último registro. No Colégio de Aplicação João XXIII, a prevalência foi de 1,49%, o que também representa um aumento no índice.
O número de usuários ativos no Busco Saúde cresceu em relação ao último registro. Até o fim da semana 4/2022, a plataforma teve 22% a mais de pessoas com informações atualizadas na plataforma, sendo destes aproximadamente 74% discentes, 12,4% docentes, 10,7% TAEs e 2,7% terceirizados. Isso corresponde a uma proporção de 77% dos usuários cadastrados com o automonitoramento em dia.
Retorno seguro
Fernando Colugnati, professor da Faculdade de Medicina da UFJF e um dos pesquisadores responsáveis pela plataforma, destaca o aumento de todos os indicadores da pandemia no início deste ano, principalmente por conta da baixa adesão aos protocolos de biossegurança, como o distanciamento social.
“Para podermos retornar às atividades presenciais de maneira segura, é importante que todas e todos mantenham seus dados atualizados na plataforma e claro, além das medidas de proteção contra a disseminação do vírus, como higienização das mãos e, principalmente, o uso de máscaras de qualidade como a N95 e PFF2, é imprescindível que a comunidade acadêmica complete seu esquema vacinal”, finalizou.