Veículo: Green Me

Editoria: Ciência

Data: 22/06/2020

Link: https://www.greenme.com.br/consumir/reutilizacao-e-reciclagem/46516-brasileiros-ufjf-desenvolvem-mascara-sustentavel/

Título: “Brasileiros criam máscara reciclável para combater coronavírus com menos impacto ambiental”

As máscaras vieram para ficar e, pelo visto, infelizmente, ainda por muito tempo. Proteger-se é preciso mas cuidar para que o planeta não pague mais essa conta, também é necessário.

O design e os materiais usados na confecção de equipamentos de proteção individual também devem estar a serviço do meio ambiente, afinal, esta pandemia parece ter vindo exatamente nos mostrar o quanto estamos inexoravelmente ligados uns aos outros. Somos um todo.

Pensando nisso, uma pesquisa feita por professores do Bacharelado em Design do Instituto de Artes e Design (IAD) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) procurou dar uma resposta a esse desafio posto pelo novo coronavírus. Os pesquisadores Paulo Miranda, Róber Botelho e André Mol desenvolveram um protetor facial feito de material reciclável que protege os usuários com o um design inovador.

O modelo, denominado Protetor Facial TEZ, pode ser montado e higienizado facilmente pelo próprio usuário. O impacto ambiental do seu descarte é bastante reduzido.

Quando desmontada, a máscara ocupa um espaço mínimo, facilitando, inclusive, a sua distribuição. O material é extremamente leve, tem baixo índice de embaçamento e é ajustável a diferentes formatos de cabeça.

Os pesquisadores inovaram a partir de um produto já conhecido, mas que pudesse ter a produção simplificada. Todas as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para produção de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) foram observadas durante o projeto, que já tem três registros em análise junto ao INPI: marca, desenho industrial e patente.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Cidade

Data: 22/06/2020

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/06/22/em-live-prefeito-anuncia-novo-protocolo-de-testagem-para-covid-19-e-descarta-flexibilizacao-do-comercio-em-juiz-de-fora.ghtml

Título: “Em live, prefeito anuncia novo protocolo de testagem para Covid-19 e descarta flexibilização do comércio em Juiz de Fora”

Durante a transmissão, Antônio Almas (PSDB) criticou o descumprimento das medidas de isolamento social, falou da dificuldade de contratação de profissionais de saúde e o baixo efetivo da fiscalização na cidade. O G1 mostra ponto a ponto da coletiva.

Em live transmitida pelas redes sociais, na manhã desta segunda-feira (22), o prefeito Antônio Almas (PSDB) apresentou o novo protocolo de testagem para Covid-19 em Juiz de Fora, avaliou sobre o avanço da doença na cidade e descartou a flexibilização das atividades econômicas e avanço de onda no programa “Minas Consciente”.

Durante a coletiva, Almas fez duras críticas ao descumprimento do isolamento social, que atingiu o índice de 51% durante o último fim de semana. “Isso é responsabilidade de cada um. Não adianta falar que a Prefeitura não está fazendo nada. Estamos fazendo: aumentamos em quase 50% o número de leitos de UTI em relação a antes da pandemia. É fundamental o cidadão ficar em casa, só sair caso você trabalhe em um serviço essencial”.

O chefe do Executivo também falou sobre a dificuldade de contratação de médicos para trabalhar na linha de frente do combate à pandemia, o baixo efetivo para atuar na fiscalização de estabelecimentos e a situação financeira em Juiz de Fora.

O G1 mostra ponto a ponto do que foi abordado na coletiva. Veja abaixo.

Situação epidemiológica

Na última semana, Juiz de Fora atingiu o número recorde de confirmações de Covid-19, em 24 horas, desde o início da pandemia. Até domingo (21), a cidade seguia com 1.258 casos confirmados, 6.491 suspeitos e 47 mortes pela doença, conforme dados do boletim diário da Prefeitura.

Segundo o prefeito, o número de casos confirmados subiu em 27% em relação a semana anterior e a taxa de letalidade na cidade está em 3,6%.

“Vendo esses dados, nós temos duas situações: nós tivemos um aumento da nossa capacidade de testagem, a partir de um grande esforço entre a Prefeitura e a UFJF. Então, quanto mais testamos, maior será nosso índice de positivados. Esse é um fato importante, mas existe outro que explica o nosso aumento: é que estamos com um índice de transmissibilidade muito alto”, explicou Almas.

Esse indicador, conhecido como R0 (“r zero” ou “r naught”), mede o número médio de infecções geradas por alguém que contraiu o novo coronavírus. Assim, se esse R0 é menor do que 1, o número de casos cairá gradualmente até zero, já que haverá cada vez menos gente infectada. Se é maior do que 1, o vírus se espalha de modo exponencial.

De acordo com chefe do Executivo, um relatório apresentado pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), apresentado neste fim de semana, mostrou que Juiz de Fora possui um índice de 1,08.

“A OPAS, que é um braço da OMS nas Américas e ficou durante dois dias na cidade avaliando as condições. Em países da Europa, só ocorreu a reabertura quando esse indicador estava em torno de 0,6”, reforçou o prefeito.

Almas também salientou que, conforme a análise dos dados, o número de infectados na cidade ainda está concentrado na região Central e nos bairros da zona sul.

“A doença ainda não atingiu os bairros mais periféricos, de maior vulnerabilidade social. Estamos percebendo esse caminhar para regiões mais vulneráveis, o que ainda vai aumentar em muito o número de contaminados”.

Protocolo de testes

Por causa deste aumento nos casos, a Secretaria Municipal de Saúde adotou, desde sexta-feira (19), um novo protocolo nos testes realizados pela UFJF, que foi anunciado por Almas durante a coletiva.

Agora, pessoas com mais de 20 anos com sintomas da Covid-19 serão testadas. Antes, o protocolo na rede municipal de saúde era que apenas pacientes internados nos leitos direcionados para tratamento da doença faziam o exame, além de profissionais de saúde sintomáticos, agente de segurança pública, de limpeza e saneamento do município.

“Nesses próximos 15 dias, estaremos testando quem tem acima de 20 anos e sejam sintomáticos. Isso vai nos ajudar a entender o processo de contaminação na cidade”, afirmou o chefe do Executivo.

Dificuldade para contratar profissionais de saúde

Apesar de ter conseguido ampliar o número de leitos ofertados desde o início da pandemia, o prefeito afirmou durante a live que há dificuldade para contratação de equipes médicas para atuação na linha de frente à Covid-19.

“Nada adianta ter respiradores se a gente não tiver equipe, se a gente não tiver pessoal. Já buscamos contratar 80 profissionais médicos, e não conseguimos. Nada vai adiantar se tivermos leitos instalados e não tivermos equipes para trabalhar”.

A taxa de ocupação de leitos totais de UTI pelo SUS atingiu 80,12% no domingo. O prefeito reforçou que trabalha para a expansão do número ofertado, inclusive cogitando a possibilidade de compra de leitos da rede privada. Entretanto, afirmou que não há profissionais o suficiente no mercado para atender a esta demanda.

Fiscalização

O prefeito reafirmou diversas vezes durante a coletiva que não há equipe de fiscais de postura suficientes para realizarem uma fiscalização efetiva no município e criticou os empresários que permanecem funcionamento, mesmo com o decreto municipal.

“Nós temos hoje 65 profissionais de fiscalização da Prefeitura, mas efetivamente são 45 trabalhando, mais a Guarda Municipal e agentes da Settra. Isso é muito pouco”.

Almas explicou que, por causa da lei complementar nº173, de ajuda aos Estados e municípios, não há possibilidade de contratação de mais fiscais, nem por contrato temporário, nem emergencial.

Durante o fim de semana, o intensivo de fiscalização noturna da cidade visitou 100 estabelecimentos, notificou 25 e fechou dois locais por descumprimento do decreto municipal.

Minas Consciente

Ao ser questionado sobre um possível avanço para a onda branca do programa estadual “Minas Consciente”, Almas afirmou que “não há possibilidade nenhuma de avanço”.

Ele expressou que, além dos dados crescente e da redução do isolamento social, a postura do governador Romeu Zema (Novo), de preocupação com a situação epidemiológica e o avanço dos casos, mostra que “não é o momento de pensar em reabertura”.

O prefeito também pontuou que retroceder mais do que os serviços essenciais da onda verde seria a adoção de um “lockdown”, mas que isso não seria efetivo sem um diálogo com as esferas estaduais e federais.

Salário dos servidores

O chefe do Executivo sinalizou que o pagamento do salário de junho dos servidores municipais, incluindo pensionistas e aposentados, será escalonado, assim como no mês anterior.

Os servidores que trabalham na linha de frente no enfrentamento à Covid-19 e os que recebem até R$ 2 mil mensais vão receber o valor integral no quinto dia útil do mês. Os servidores que recebem acima de R$ 2 mil, vão receber 60% do salário no quinto dia útil e os outros 40% serão pagos após repasse do Governo Federal.

Almas contou que a expectativa que a segunda parcela referente aos R$54 milhões da lei emergencial de socorro aos Estados e município seja paga no dia 13 de julho.

O prefeito também apontou que, durante os meses de abril e maio, a Prefeitura de Juiz de Fora acumulou um déficit de R$39 milhões.

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Veículo: Hoje em Dia

Editoria: Saúde

Data: 22/06/2020

Link: https://www.hojeemdia.com.br/horizontes/estudo-prev%C3%AA-esgotamento-de-utis-nesta-quinta-em-minas-e-recomenda-apenas-servi%C3%A7os-essenciais-1.792279

Título: “Estudo prevê esgotamento de UTIs nesta quinta em Minas e recomenda apenas serviços essenciais”

O sistema de saúde pública em Minas pode viver um colapso nesta quinta-feira (25), com o esgotamento da capacidade de leitos de UTI, um mês antes do pico previsto pelo Estado. A projeção é do Centro de Operações de Emergência em Saúde (Coes) e está presente no mais recente relatório de transparência do Minas Consciente (veja aqui), programa de flexibilização controlada do Estado, divulgado na última quinta-feira (18). O Coes foi criado para monitoramento e estudo dos casos, tomada de decisões e organização das ações de enfrentamento à Covid, e é coordenado pela Secretaria de Estado de Saúde.

No documento, o Coes informa que houve piora nos indicadores, tanto de incidência quanto de ocupação de leitos, em todas as 14 macrorregiões de saúde de Minas. Segundo o órgão, mesmo em locais que mantiveram o número de casos, como a macrorregião de saúde Sul, há tendência de aumento de notificações, com destaque para a região Centro, onde estão BH e cidades vizinhas.

“O Coes indicou que neste momento o mais adequado seria um retrocesso de todo o Estado para a Onda Verde [nível em que apenas comércios essenciais podem abrir], principalmente tendo em vista o caminho em direção a um possível colapso do sistema assistencial e ainda a antecipação do pico em mais um dia”, informou a projeção.

Conforme dados da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, nesta segunda-feira (22), 87,75% dos leitos de UTI estão ocupados no Estado: do total de 2.964 vagas, 2.930 estão em uso (veja dados aqui). Já a ocupação dos leitos clínicos está em 74,69%: das 12.928 vagas, 12.230 estão ocupadas. Em Belo Horizonte, a taxa de ocupação de UTI’s está em 85% e em 68% nas enfermarias (veja boletim aqui).

Para o promotor de Justiça Luciano Moreira, coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde (CAOSaúde), do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), órgão que acompanha o avanço dos casos e as medidas de contenção adotadas pelos municípios e Estado, os dados mostram que o momento atual é o mais crítico no combate à pandemia em Minas. 

Os motivos, segundo ele, estão no crescimento no número de infectados juntamente com a falta de insumos para a intubação de pacientes justamente em momento de aproximação do pico da pandemia, previsto para o dia 15 de julho, segundo a SES-MG. 

“É fundamental que o poder público, o setor econômico e a sociedade em geral estejam unidos em favor de um bem maior, que é a vida das pessoas. Se o número de casos continuar crescendo na proporção que está, todo o esforço de distanciamento social e sacrifícios feitos até agora terão sido em vão”, declarou o promotor.

Ao comentar a projeção do Coes em coletiva nesta segunda, o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, afirmou que teve acesso ao estudo com antecedência, o que permitiu à SES-MG criar e iniciar as reuniões com as 14 macrorregiões de saúde de Minas, em conformidade ao Plano de Prevenção e Contingenciamento em Saúde, com o objetivo de acompanhar de perto a situação dos grupos de regiões e orientar gestores municipais para a importância do isolamento. 

“Esse estudo nós vimos lá atrás e foi o que deu origem a toda essa mudança nossa, de nós entrarmos em contato com os municípios, nós orientarmos o isolamento ainda mais intenso, porque isso nós gostaríamos de evitar que chegasse nesse momento”, afirmou Amaral. 

Amaral, no entando, não comentou se a projeção do Coes continua válida e se há risco de que o sistema público entre em colapso já nesta quinta. A reportagem entrou em contato com a pasta e aguarda um retorno sobre o assunto.

Apesar da situação crítica, o chefe da SES-MG declarou, também em coletiva na Cidade Administrativa, nesta segunda, que ainda não há previsão de abertura dos hospitais de campanha de Belo Horizonte e de Betim, na Região Metropolitana. O gestor reforçou que os centros médicos não são para alta complexidade e que o Estado trabalha para equipar os hospitais do interior, para que as macrorregiões sejam capazes de atender os pacientes.

“[O hospital de campanha] ele não tem tido um direcionamento inicialmente para ser um hospital de alta complexidade e nós vamos preferir abrir leitos em hospitais que já existem, que já têm toda a estrutura e protocolos. É muito mais simples abrir leitos nesses hospitais, a exemplo do que viemos fazendo na Fhemig”, comentou.

Recomendações do Coes

Ainda no documento que traz a projeção de esgotamento da capacidade de atendimento para esta quinta, o Coes afirmou que, no momento atual, além da recomendação de retrocesso à Onda Verde em todo o Estado, o Comitê Extraordinário deve esclarecer como os municípios devem ser monitorados e, em caso de necessidade, notificados quanto ao descumprimento das deliberações de restrição a práticas sanitárias. 

Por fim, o Coes ainda recomendou que o Estado intensifique as orientações de isolamento social para a população, com repressão a aglomerações tanto em estabelecimentos privados – como bares, restaurantes e supermercados, quanto em espaços públicos, como parques e locais turísticos. 

Reunião com BH e cidades vizinhas

Em cenário de aumento de casos, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que irá se reunir, nesta segunda, por videoconferência, com os gestores de Belo Horizonte e de outros municípios pertencentes à macrorregião Centro. Segundo a pasta, todos os outros 13 grupos de regiões que dividem o Estado passaram pelas conversas.

Lockdown está previsto

O secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, voltou a comentar a possibilidade de adoção do lockdown (confinamento total) em Minas, durante a coletiva desta tarde, na Cidade Administrativa. Segundo o gestor, a ferramenta está prevista no Plano de Contingenciamento do Estado e, se for necessário, será adotada em regiões específicas de Minas. 

“É uma alternativa, mas não é o desejável. O ideal é que o isolamento seja adequado. No momento, é impróprio falarmos em flexibilização em Minas”, declarou. 

Conforme o secretário adjunto de Saúde, Marcelo Cabral, o lockdown merecerá ajustes técnicos, caso venha a ser utilizado, em ocasião mais próxima à estimativa de pico. 

Rede de testes 

Durante coletiva na Cidade Administrativa, a SES ainda trouxe dados sobre a rede de laboratórios de testagem da Covid-19, o número de surtos da enfermidade em Minas e a quantidade de pessoas atendidas pelo programa Medicamento em Casa. 

Segundo a pasta, a rede laboratorial pública está em expansão, com a inclusão do laboratório de Belo Horizonte. Conforme o chefe da SES, o objetivo é ter uma rede maior de execução de exames e manter a meta de prazo de realização dos testes, que é de 72 horas.

Atualmente, Minas conta com os laboratórios da Fundação Hemominas; do Instituto René Rachou; da Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha; da Universidade Federal de Viçosa, em duas unidades; da UFMG, na Pampulha e na área hospitalar (Medicina); além dos laboratórios da Secretaria Municipal de Sete Lagoas, na região Central; de Defesa Agropecuária; e da Universidade Federal de Juiz de Fora.

Surtos em Minas

Segundo a SES, Minas tem 118 surtos notificados nesta segunda. Os surtos são notificações pontuais, geralmente dentro de uma localidade, como uma empresa ou um lar de idosos. A pasta reforçou a importância do cuidado nesses locais com as medidas de prevenção e higiene em momento de aumento da circulação do vírus.

Ampliação de leitos em BH

Entre os leitos anunciados pela SES para Belo Horizonte, a pasta informou que cinco novas vagas já estarão disponíveis nesta quarta-feira (24) nos hospitais Júlia Kubitschek e Eduardo de Menezes, ambos no Barreiro. Segundo o chefe da SES, a ampliação ocorrerá graças a um remanejamento interno de profissionais de saúde. Já os demais leitos prometidos, conforme o gestor, estarão disponíveis em, no máximo, 15 dias, quando terão sido finalizados os procedimentos de contratação de mais profissionais de saúde.

Medicamento em Casa

O Estado ainda atualizou os números do programa Medicamento em Casa, que permite a entrega de remédios a pacientes sem que esses necessitem de ir às Farmácias de Minas. Segundo o governo, cinco mil itens já foram disponibilizados a cerca de três mil pessoas.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Saúde

Data: 22/06/2020

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/06/22/laboratorios-da-ufjf-passam-a-receber-amostras-de-cidades-da-zona-da-mata-para-testagem-da-covid-19.ghtml

Título: “Laboratórios da UFJF passam a receber amostras de cidades da Zona da Mata para testagem da Covid-19”

O objetivo é facilitar a logística de transporte e otimizar a liberação dos resultados na região. Em maio, Prefeitura de Juiz de Fora e a instituição firmaram termo de cooperação para a realização dos exames.

A partir desta segunda-feira (22), 52 municípios das regionais de Saúde de Juiz de Fora e Leopoldina começam a enviar amostras aos laboratórios de testagem da Covid-19 da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Veja abaixo a lista das cidades.

De acordo com a Universidade, o objetivo da ação é facilitar a logística de transporte por parte dos municípios pertencentes às diversas unidades regionais presentes no Estado e otimizar a liberação dos resultados.

Em maio, os dois laboratórios da instituição receberam o certificado de qualidade da Fundação Ezequiel Dias (Funed), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).

Na ocasião, a Prefeitura de Juiz de Fora e a UFJF assinaram um termo de cooperação, para a realização dos exames do novo coronavírus na cidade. Desde então, mais de 1.200 amostras já foram recebidas pelo Executivo.

Segundo o diretor da Faculdade de Farmácia, Marcelo Silvério, “a princípio, as duas gerências vão receber as amostras dos outros municípios da região e encaminhá-las para a UFJF”.

Os resultados serão lançados no Sistema Nacional de Gerenciamento de Ambiente Laboratorial, podendo ser acessados pelos municípios de origem.

“Quando as amostras são colhidas, a própria cidade que obteve o material lança no sistema e encaminha essa amostra para os laboratórios da UFJF. Depois disso, processamos o exame e lançamos o resultado nesse sistema, que poderá ser acessado pelo município de origem”, explicou o diretor.

Lista das cidades

Conforme a instituição, serão 37 cidades da Regional de Juiz de Fora e 15 de Leopoldina. Confira abaixo quais são elas.

Regional de Juiz de Fora

  • Andrelândia
  • Aracitaba
  • Arantina
  • Belmiro Braga
  • Bias Fortes
  • Bicas
  • Bocaina de Minas
  • Bom Jardim de Minas
  • Chácara
  • Chiador
  • Coronel Pacheco
  • Descoberto
  • Ewbank da Câmara
  • Goianá
  • Guarará
  • Juiz de Fora
  • Liberdade
  • Lima Duarte
  • Mar de Espanha
  • Maripá de Minas
  • Matias Barbosa
  • Olaria
  • Oliveira Fortes
  • Passa Vinte
  • Pedro Teixeira
  • Pequeri
  • Piau
  • Rio Novo
  • Rio Preto
  • Rochedo de Minas
  • Santa Bárbara do Monte Verde
  • Santa Rita de Jacutinga
  • Santana do Deserto
  • Santos Dumont
  • São João Nepomuceno
  • Senador Cortes
  • Simão Pereira

Regional de Leopoldina

  • Além Paraíba
  • Argirita
  • Astolfo Dutra
  • Cataguases
  • Dona Euzébia
  • Estrela Dalva
  • Itamarati de Minas
  • Laranjal
  • Leopoldina
  • Palma
  • Pirapetinga
  • Recreio
  • Santana de Cataguases
  • Santo Antônio do Aventureiro
  • Volta Grande

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Veículo: Jornal de Brasília

Editoria: Cidade

Data: 23/06/2020

Link: https://jornaldebrasilia.com.br/cidades/novo-coronavirus-avanca-no-entorno-do-df/

Título: “Novo coronavírus avança no entorno do DF”

Dados da Codeplan mostram relação do aumento da contamição com a reabertura do comércio

O cenário de estica e puxa em relação ao isolamento social no DF pode ter consequências nas áreas adjacentes à Unidade Federativa. Segundo dados compilados pela plataforma Salvando Todos, desenvolvida pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), os picos e acúmulo de confirmações de novos casos de covid-19 em 19 das 20 cidades do Entorno coincidem com a reabertura do comércio, decretada em 22 de maio e efetivada cinco dias depois pelo Buriti. Pesquisa da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan) indica relação direta na ascensão da curva.

O decreto nº 40.817, de 22 de maio, alterou a legislação de isolamento imposta em 1º de abril e permitiu a reabertura de centros comerciais no DF a partir de 27 do mês passado. Uma semana depois da volta dos comerciários, cerca de cinco mil novos casos de covid-19 foram registrados nas imediações, e com mais sete dias, em 10 de junho, o Distrito Federal ultrapassava 19.400 infecções notificadas — inclusive tendo ultrapassado, pela primeira vez, a marca de mil registros diários, em 5 de junho.

Também depois da flexibilização das atividades comerciais, Águas Lindas bateu o recorde entre todas as cidades do Entorno: foram 111 testes positivos para covid-19 de 29 para 30 de maio, incremento que elevou a 177 as confirmações no local. Pode parecer coincidência, mas, segundo a mais recente Pesquisa Metropolitana por Amostra de Domicílios (Pnad), da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), realizada entre 2017 e 2018, 44 mil moradores de Águas Lindas rumavam todos os dias ao Distrito Federal para trabalhar.

O número representa 58% da população regularmente empregada da cidade, que continha cerca de 21,5 mil trabalhadores apenas no setor de comércio. A título de comparação, os quase 3 milhões de cidadãos candangos representam mais de 14 vezes a população do município goiano, estimada em 212 mil habitantes, segundo o instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Junho representou para Águas Lindas um avanço de 15,4 casos a cada dia, e até o fechamento desta reportagem o núcleo urbana contava 528 infecções do Sars-Cov-2, segundo a Secretaria de Saúde de Goiás (SES/GO).

A covid-19 entrou no Entorno de Brasília a partir de Valparaíso. Lá, chegou no dia 24 de março, 20 dias após a primeira confirmação da doença no Distrito Federal. Em rápida evolução, a cidade, cujos 37 mil trabalhadores empregados no DF representavam 55% da população empregada entre 2017 e 2018, observou aumento de quase dois terços nos contágios depois da reabertura dos centros comerciais candangos: de 90 casos confirmados no dia 27 para 157 em 3 de junho. O município tinha cerca de 18 mil comerciários, de acordo com o censo da Codeplan.

Outro centro urbano que empresta grandes quantidades de mão de obra à capital, Luziânia entrou em junho com 78 casos ativos e confirmados da doença. Até as 19h de ontem, a SES/GO contabilizava 415 infecções, com 337 confirmações em apenas 22 dois dias, com média de 15,3 novos testes positivos a cada 24h. Segundo a Codeplan, 21 mil habitantes do município se deslocavam ao Distrito Federal para prestar serviços entre 2017 e 2018. Ainda segundo a Pmad, 21,6 mil luzienses trabalhavam em atividades comerciais.

Cercado

Até o final de março, Valparaíso, Águas Lindas e Luziânia eram as únicas cidades do Entorno com diagnósticos da covid-19. Em abril, confirmações em Pirenópolis, Cidade Ocidental, Formosa, Santo Antônio do Descoberto, Planaltina e Novo Gama aumentaram para nove o número de municípios da microrregião com cidadãos infectados pelo novo coronavírus. Maio representou contágios em mais seis cidades, com casos em Alexânia, Corumbá de Goiás, Cristalina, Padre Bernardo, Cabeceiras, Cocalzinho de Goiás e Abadiânia, elevando o número de centros urbanos infectados para 16.

Já em junho, mês de grande disseminação do vírus tanto no DF quanto no Entorno, Água Fria, Mimoso de Goiás e Vila Boa registraram casos. Com isso, 19 das 20 cidades da microrregião possuem ao menos um diagnóstico da covid-19.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Educação

Data: 23/06/2020

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/06/23/abertas-inscricoes-para-programa-de-inovacao-aberta-do-critt-em-juiz-de-fora.ghtml

Título: “Abertas as inscrições para Programa de Inovação Aberta do Critt em Juiz de Fora”

A proposta é que, além de ajudar empreendimentos já estabelecidos a solucionarem suas demandas, seja possível auxiliar startups na captação de clientes e de recursos para desenvolver a primeira versão de seus produtos.

Já está no ar o edital para a seleção de interessados em participar do programa de “Parceria em Inovação Aberta” (PIA) promovido pelo Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

O objetivo é encontrar empresas que se interessam em implementar programas de inovação aberta, interagindo com novos empreendimentos e startups de Juiz de Fora e região.

Dessa forma, será possível aproximar empresários já estabelecidos no mercado e as startups.

O programa

A Parceria em Inovação Aberta (PIA) faz parte de uma série de estratégias criadas com o objetivo de fortalecer e fomentar o desenvolvimento, a cultura inovadora e o empreendedorismo de base tecnológica na região da Zona da Mata.

A parceria reúne hackathons, desafios de startups, demo days, programas de incubação de empresas, Speed Lab, oficinas de ideação e modelagem de negócios, parcerias tecnológicas e/ou mercadológicas com empresas pré-incubadas e incubadas no Critt, entre outras metodologias de inovação aberta.

A proposta é que, além de ajudar empreendimentos já estabelecidos a conseguirem soluções para as suas demandas, seja possível, por meio do edital auxiliar também as startups a captarem clientes e recursos para desenvolver a primeira versão de seus produtos.

O edital oferece também quatro vagas para a modalidade “Empresas Residentes” (presencial) e outras quatro para a modalidade “Empresas Não-Residentes” (semi-presencial).

As instituições aprovadas no processo seletivo poderão usufruir das estações de trabalho no espaço de Coworking e da infraestrutura de uso comum do Critt.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Educação 

Data: 23/06/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/economia/23-06-2020/critt-abre-vagas-para-parceria-em-inovacao-aberta.html

Título: “Critt abre vagas para parceria em inovação aberta”

Edital foi divulgado nesta segunda-feira, acompanhado de live que explica programa

O edital de seleção para o programa de “Parceria em Inovação Aberta” foi publicado nesta segunda-feira (22) pelo Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). A iniciativa busca empresas que têm interesse em implementar programas de inovação aberta, interagindo com novos empreendimentos e startups de Juiz de Fora e região.

Para o gerente do setor de empreendedorismo do Critt, Rafael Gonçalves, a proposta é uma forma de aproximar empresários já estabelecidos no mercado e as startups. “As empresas percebem que não é possível desenvolver produtos inovadores e soluções para as suas demandas apenas internamente. (As organizações) lançam mão das parcerias com o ecossistema de inovação, com a academia, com as startups e com outras empresas, para que possam inovar”, ressalta ele, por meio de assessoria.

O projeto faz parte de uma série de estratégias que visam fortalecer e fomentar o desenvolvimento, a cultura inovadora e o empreendedorismo de base tecnológica na região da Zona da Mata. “A ideia com este edital é transformar o Critt, futuramente, em um hub de inovação aberta, ou seja, fazer com que o setor seja referência, e consiga ajudar as empresas a fazer contato com as startups, por meio da expertise que nós possuímos em programas de empreendedorismo”, acrescenta o gerente.

Vantagens do programa

Com o objetivo de ajudar empreendimentos já estabelecidos a conseguirem soluções para as suas demandas, o edital também auxilia as startups a conseguirem clientes e recursos para desenvolver a primeira versão de seus produtos. O PIA reúne hackathons, desafios de startups, demo days, programas de incubação de empresas, Speed Lab, oficinas de ideação e modelagem de negócios, parcerias tecnológicas e/ou mercadológicas com empresas pré-incubadas e incubadas no Critt, entre outras metodologias de inovação aberta.

São ofertadas, no edital, oito vagas para a modalidade, sendo quatro para “Empresas Residentes”, e a outra metade é voltada para a modalidade “Empresas Não-Residentes”. As instituições aprovadas no processo seletivo poderão utilizar as estações de trabalho no espaço de Coworking e a infraestrutura de uso comum do Critt

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 23/06/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/23-06-2020/jf-registra-quase-30-dos-casos-de-covid-19-em-uma-semana.html

Título: “Casos de Covid-19 mais que dobram neste mês em JF”

Na última semana, foram 364 novos infectados, o que representa 28,9% do total; para infectologista, este pode ser um dos picos da doença

O súbito aumento de casos confirmados de infecção pelo coronavírus em Juiz de Fora chamou a atenção na última semana, conforme os dados disponibilizados pela Prefeitura diariamente no site covid19.pjf.mg.gov.br. No intervalo de apenas sete dias, os números saltaram de 894 infectados, no dia 15, para 1.108 no dia 18, chegando a 1.244 no dia 19, quando atingiu o ápice dos sucessivos recordes de testes positivos em apenas 24 horas, com mais 136 casos em um único dia. Com a tradicional queda das confirmações nos fins de semana, a estatística permaneceu, até o último domingo (21), em 1.258 casos e 47 óbitos atestados.

O acréscimo de 364 infectados nos dados oficiais do Município, na semana passada, representa 28,9% do total de casos confirmados na cidade desde o início da pandemia, há cerca de três meses. Isso significa que quase 30% das pessoas que testaram positivo para Covid-19 foram contaminadas recentemente, indicando um crescimento vertiginoso da doença e uma inclinação ainda maior da curva, que permanece ascendente nesses cerca de cem dias. Outro fator que reforça essa ideia é que a quantidade total de contaminados mais que dobrou neste mês de junho, já que a cidade tinha 615 pessoas positivadas até 31 de maio.

O levantamento preocupa especialistas, o Ministério Público e a própria Prefeitura, sobretudo porque, até o fim de semana, a taxa de ocupação dos leitos de UTI SUS ultrapassava a marca dos 80%, chegando a 80,12%, enquanto a média total, levando-se em conta também as UTIs privadas, era de 71,05% de uso dos 266 equipamentos existentes, restando 77 vagas. No mesmo período analisado, a taxa de isolamento social aferida pela Prefeitura de Juiz de Fora ficou abaixo dos 50% mantidos desde as primeiras medidas de restrição, sendo a média dos últimos sete dias de 49,45%.

Para o infectologista Guilherme Côrtes, o cenário revela que Juiz de Fora pode estar perto de atingir “o primeiro grande pico” de vários que podem acontecer. “Não acredito que venhamos a enfrentar somente um pico, por tudo o que temos visto de características da epidemia no mundo todo. Mas o primeiro pico sim, estamos prestes a chegar, com risco iminente de colapso do nosso sistema de saúde. Estamos com poucas vagas, principalmente no sistema público de saúde, apesar de todas as restrições de procedimentos eletivos.”

Na análise do especialista, esse incremento no número de infectados, com a aceleração observada na última semana, só tende a ser maior. “Deve começar a dobrar o número de casos a cada dez dias, mais ou menos. Com isso, tendemos a saturar muito rapidamente, levando ao colapso do sistema de saúde. Ou seja, não temos como aumentar o número de leitos na mesma velocidade em que é observado o aumento de casos, com aceleração da curva epidêmica.”

Infectologista defende aumento de isolamento e de testagem

Diante das previsões nada otimistas, o infectologista acredita que “a única maneira de conseguir controlar a epidemia é com o isolamento social: “De fato, na nossa cidade, não fomos efetivos. Não funcionou o isolamento social como deveria ter funcionado. Com isso, a transmissão continua acontecendo. Certamente, este é o momento de intensificarmos as ações de isolamento social. É o momento de lockdown para conseguirmos, de fato, controlar a epidemia e estruturar efetivamente as ações que possibilitem a abertura, a flexibilização.”

Essas ações, segundo Côrtes, inclui a “ampliação de testagem nas comunidades, não somente nos hospitais, e estruturação de rastreamento de casos e de contactantes”. Ele acrescenta que o termo em inglês “contact tracing”, que ficou em voga atualmente e significa rastreamento de contato, é uma técnica realizada há décadas. “São as técnicas de vigilância epidemiológica. E se isso não for feito e se não ampliarmos a testagem, de fato não vamos ter estrutura para nenhuma flexibilização.”

O especialista é enfático ao dizer que esse afrouxamento do isolamento social só pode acontecer depois que conquistado o controle da epidemia, ainda não alcançado ao longo desses meses: “Dada essa aceleração, só controlamos a epidemia se intensificarmos as ações de isolamento social, com medidas mais restritivas, que são a do lockdown.”

Flexibilização com o Minas Consciente

Apesar de esse acréscimo de casos já ser previsto em determinado momento, Côrtes pondera que passou a ser “mais esperado por conta das medidas de flexibilização que ocorreram no último mês”. Após Juiz de Fora ter aderido ao programa do Governo estadual Minas Consciente, os bares, por exemplo, puderam ser reabertos na cidade por estarem incluídos na chamada “onde verde”, a mais restritiva de todas as quatro etapas. Os mesmos estabelecimentos foram obrigados a baixar as portas no último dia 12, após 28 dias em funcionamento, por meio de decreto do prefeito Antônio Almas (PSDB).

Nesta segunda-feira (22), durante transmissão on-line pelas redes sociais, o chefe do Executivo municipal demonstrou grande preocupação com o crescimento de contaminações na cidade. Após citar algumas estatísticas, Almas fez um apelo: “Pelo amor de Deus, fique em casa!”. O pedido veio acompanhado de relato sobre as dificuldades enfrentadas pela Prefeitura na ampliação de leitos de UTI e do contínuo trabalho para salvar vidas.

Ansiedade para reabertura

Citando como exemplo os Estados Unidos, o infectologista Guilherme Côrtes avalia que “a ansiedade de reabertura econômica, sem dúvida, tem sido apontada como a principal causa de aceleração das curvas epidêmicas”. Segundo ele, a reabertura ocorrida ao longo do último mês na cidade contribuiu para esse avanço. “Associado a isso, há uma estratégia de testagem pouco efetiva. Não testamos a comunidade. Não sabemos como está a transmissão da doença nos nossos bairros, de fato. Só estamos olhando os pacientes mais sintomáticos ou aqueles que têm maior acesso a laboratório privado.”

O especialista enfatiza que o avanço de infectados não teria relação com maior realização de testes, como chegou a ser ponderado pelo prefeito, que também admitiu que o índice de contágio médio está alto. “Absolutamente não. A testagem na nossa cidade é muito baixa”, destaca Côrtes.

MP solicita diretrizes diante do “quadro de rápida evolução”

O coordenador regional das Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde, Rodrigo Barros, também demonstra inquietação diante da elevação de infectados pelo coronavírus em Juiz de Fora. De olho não apenas na cidade, mas em toda macrorregião polarizada pelo município – que inclui mais 93 cidades e população estimada em 1,6 milhão de habitantes -, o promotor garante que o Ministério Público está acompanhando atentamente os dados epidemiológicos/assistenciais da Macrorregião Sudeste. “De fato, percebe-se um crescimento mais rápido do número de casos confirmados e suspeitos”, diz ele sobre o levantamento da última semana.

Segundo o promotor, a situação de avanço da Covid-19 não acontece apenas em Juiz de Fora. “Conforme verificado nos últimos boletins divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), através do COES (Centro de Operações de Emergência em Saúde) Estadual, a Macro Sudeste encontra-se em uma curva ascendente de novos casos, sendo que nos comparativos das duas últimas semanas apresentou taxa de incidência por 100 mil habitantes de 43,2 (semana do dia 7 de junho) e de 49,3 (semana do dia 14 de junho).”

Já sobre a ocupação de leitos de UTI adulto e de UTI Covid adulto SUS, Juiz de Fora, com a média variável de ocupação de 78% a 80%, “está um pouco acima da média de ocupação macrorregional, que vem se apresentando em torno de 68%”. O promotor ressalta que as cirurgias eletivas ainda encontram-se suspensas perante os prestadores SUS, “o que vem impactando favoravelmente em tal taxa de ocupação”.

“Diante de tal cenário epidemiológico/assistencial, o MPMG solicitou a inclusão de pauta na próxima reunião (a ocorrer nesta terça, 23 de junho) do Comitê Municipal Covid-19, no sentido da análise pelo grupo técnico formado pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e Prefeitura, e que conta com pesquisadores, médicos epidemiologistas, entre outros, possibilitando a apresentação de diretrizes ante ao quadro de rápida evolução do número de casos, evitando-se um estrangulamento da rede assistencial que até o momento encontra-se estabilizada.”

Dessa forma, o promotor busca, junto ao comitê, meios de evitar o colapso do sistema de saúde. “Como é de amplo conhecimento, o Município aderiu ao plano de retomada das atividades econômicas proposto pelo Estado de Minas Gerais, denominado Minas Consciente, estando a Macrorregião Sudeste inserida na onda verde (atividades essenciais). Porém, como já deliberado pela própria coordenação do Minas Consciente, os entes municipais possuem autonomia para serem mais restritivos ante às peculiaridades locais, e tal perspectiva deve ser levada em consideração quando constatadas atividades e regiões que propiciem aglomeração de pessoas”, finaliza o coordenador.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 23/06/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/23-06-2020/intervencao-da-cesama-deixa-regiao-da-ufjf-sem-agua-nesta-quarta.html

Título: “Intervenção da Cesama deixa região da UFJF sem água nesta quarta”

Hospital Universitário do Bairro Dom Bosco será atendido com caminhão pipa; companhia pede economia aos moradores do Bairro Dom Bosco

Por conta de um serviço a ser realizado pela Cesama nesta quarta-feira (24), algumas áreas próximas à Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) podem ter o abastecimento de água comprometido, como o Hospital Universitário (HU-UFJF), a Faculdade de Engenharia, o Clube Campestre do Serviço Social da Indústria (Sesi), a sede da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e parte do Bairro Dom Bosco. A Cesama fará interligação do novo ramal de água do HU-UFJF e, para isso, será necessário interromper o fornecimento das 8h às 16h.

Segundo informações da companhia, durante a realização do serviço, o hospital será atendido por um caminhão-pipa. A Cesama solicita aos moradores da região que economizem água. O sistema deve ser regularizado até a manhã desta quinta-feira (25).

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Política

Data: 23/06/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/painel/23-06-2020/camara-so-retoma-reunioes-na-semana-que-vem-e-pela-via-remota.html

Título: “Câmara só vai retoma reuniões na semana que vem e pela via remota”

Após uma reunião com representantes da Secretaria de Saúde e da UFJF, a Mesa Diretora da Câmara confirmou a suspensão das sessões ordinárias até a próxima sexta-feira retomando as atividades na segunda-feira pela via remota. Durante esse período, seguindo o protocolo do Ministério da Saúde, todos os servidores que apresentarem sintomas serão testados. O prédio do Legislativo e suas áreas comuns já passaram por desinfecção. Até a próxima semana, os servidores estarão realizando suas atividades em home office.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 23/06/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/23-06-2020/para-especialistas-e-hora-de-reforcar-isolamento-e-nao-retomar-atividades.html

Título: “Para especialistas, é a hora de reforçar isolamento e não retomar atividades”

Em debate da CBN, infectologista e pesquisadores temem por uma piora do cenário da Covid-19 em Juiz de Fora

Apesar da pressão pela retomada das atividades em Juiz de Fora, o isolamento social é destacado por especialistas como medida fundamental para conter o avanço do coronavírus na cidade. O aumento significativo de casos confirmados na semana passada, que representou quase 30% do total de infectados no município desde o início da pandemia, já havia sido destacado em reportagem da Tribuna nesta terça-feira (23) e voltou ao centro da discussão em debate promovido pela Rádio CBN. O total de infectados chega a 1.415 e ainda há 6.887 suspeitas da doença, que já causou 52 óbitos na cidade, segundo dados da Prefeitura divulgados até terça-feira (22).

Mesmo perante a angústia da população, adotar medidas mais restritivas, como o lockdown, não é descartada pelos especialistas que participaram do programa: o infectologista Guilherme Côrtes; o pesquisador do Departamento de Estatística da UFJF e idealizador da plataforma virtual JF Salvando Todos, Marcel Vieira; e o doutorando em Física pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), que está na Espanha, Wesley Cota. Ele desenvolveu uma base de dados sobre a evolução da Covid-19 no Brasil, que tem sido fonte de referência para organizações científicas e para importantes canais de comunicação do país e do mundo, como o jornal “The New York Times”.

Marcel destacou que o aumento de infectados em Juiz de Fora, na semana passada, foi muito grande. “Tivemos 386 novos casos confirmados (do dia 14 ao 20) e sete vidas perdidas. Vamos tentar entender o que está por trás dessa evolução tão rápida”, disse ele, sobre a próxima nota técnica da UFJF, que poderá ser divulgada nesta quarta. “Vamos ter um olhar especial para a Macrorregião Sudeste, onde Juiz de Fora se insere. O número de casos por milhão de habitantes é maior do que em Minas. É uma região que se destaca e preocupa.”

Para Marcel, Juiz de Fora vive processo de aceleração semelhante aos de outras regiões do país. “Estamos observando, não apenas em Juiz de Fora, desde a semana passada, mas também em São Paulo, Rio, Espírito Santo e no estado de Minas todo, esse processo de reaceleração do crescimento dos números. A cidade sempre foi considerada muito bem localizada, por estar entre Rio, São Paulo e Belo Horizonte. E estamos vivendo esse contexto. Não estamos em uma bolha protegidos.”

O infectologista Guilherme Côrtes afirma que a disponibilização de dados feita de forma independente, com base nos números oficiais, como tem sido realizada por Wesley e Marcel, é fundamental para entendimento do cenário. “Se não há dados, não há como haver tomada de decisões, principalmente em relação a uma doença tão dinâmica como a Covid-19. O processo de decisão tem que ser reestruturado semanalmente.” O infectologista lembrou que a realidade pode ser ainda mais grave, porque há subnotificação. “Em primeiro lugar, por falta de testagem. Em segundo, pelas características dos testes e as chances de falso positivo. Em terceiro, pela estratégia de testagem: só testamos, ao longo desses três meses, os pacientes internados. Não testamos a comunidade. Portanto, a subnotificação é incrível.”

Côrtes avaliou que os dados oficiais divulgados são “lacônicos”, mesmo com toda a capacidade atual de análise estatística e epidemiológica, além da rapidez das ferramentas: “Acho completamente anacrônico o tipo de relato estatístico epidemiológico que os órgãos públicos fornecem, diante do que pode ser feito.” Ele reforçou a necessidade da transparência, em tempo real, para que a população entenda os riscos, já que a percepção da gravidade há três meses era maior, quando na verdade o perigo atual é crescente. “Em março, o isolamento social, às custas da própria população, funcionou. Hoje em dia, não funciona mais. Talvez as pessoas estejam escutando o que querem: vamos abrir, vamos afrouxar, está tudo controlado. E foram voltando às ruas.”

O infectologista observou que, se já estamos em Juiz de Fora com mais de 80% de ocupação dos leitos de UTI SUS, fica clara a questão de oferta e demanda. “Nossa capacidade de aumentar leitos de UTI (com recursos humanos, espaço físico e respiradores) não aumenta na mesma proporção geométrica da curva. É impossível ofertar leitos na mesma velocidade da evolução da doença e de casos graves. Portanto, temos que agir na prevenção. Neste momento, significa ser rigoroso, intensificando as medidas de isolamento.”

‘Redução de isolamento relacionada a aumento de casos’

O pesquisador da UFJF, Marcel Vieira, falou da angústia daquela parcela da população que aderiu às medidas de isolamento. “A pergunta sempre feita é: quando vamos atingir esse pico, estimado para maio, junho e agora julho? É importante entender os limites desses modelos estatísticos e epidemiológicos, que são tentativas de entender a evolução dos números, levando em consideração diversos fatores, como os números de testagens e de positivados. Outra questão é essa dinâmica da adesão ao isolamento social, que hoje é uma, amanhã é outra. Por isso, a necessidade de estarmos sempre atualizando essas previsões. Mas mesmo que a gente nem sempre acerte quando será esse pico, algumas mensagens são importantes. Já está claro que uma redução da adesão ao isolamento social está relacionada ao aumento do número de casos. Em Juiz de Fora, tínhamos algo em torno de 60% em abril e caiu para um pouco menos de 50% na última semana. É uma queda de 10%, acompanhada de aumento dos casos e dos óbitos.”

De acordo com Marcel, estudos de outros países indicaram que, para serem eficientes, as medidas de isolamento social devem atingir, pelo menos, 70% da população. “Nos momentos em que estivemos próximos disso, chegamos a 60% em Juiz de Fora.” Segundo ele precisa haver combinação de alta taxa de isolamento social com baixa taxa de pessoas contaminadas por outras, para um possível afrouxamento. “Entendo a angústia, que eu também sinto, de estarmos em casa isolados. Já são três meses, e entendemos que parcela substancial da população tem que sair para trabalhar. Por outro lado, vemos muitas pessoas saindo sem necessidade, com relatos de aglomerações, festas, encontros.”

Ainda sobre o pico, Marcel disse que este pode não acontecer claramente no Brasil. “Pesquisadores estão dizendo que talvez não tenhamos um pico claro. É como se tivéssemos em uma montanha russa, com vários picos e quedas, justamente pela falta de adesão mais forte ao isolamento social.” O professor Wesley Cota também corroborou a dificuldade de se prever o pico da doença, já que envolve variáveis, como o comportamento humano e os níveis de testagem.

Wesley construiu uma base de dados por município, que não eram divulgados pelo Ministério da Saúde, mas sim pelas secretarias de Saúde estaduais. “Minha ideia foi divulgar os dados de uma maneira mais clara. As secretarias, por exemplo, divulgam os números de recuperados, e eu os agrego de maneira única.”

‘Querem reabrir, quando deveriam fechar’

O infectologista Guilherme Côrtes acredita que o Brasil pode enfrentar problemas semelhantes ao que a Espanha encarou, justamente por não adotar medidas restritivas mais enfáticas. “O Estado tem que intervir, não adianta esperar que as pessoas adotem as medidas. Isso não funcionou nem na Espanha, nem na Itália. Não vai funcionar no Brasil.”

Ele destacou que, mesmo tardiamente, a Espanha fez um lockdowwn, com a intensificação das medidas de isolamento social para, posteriormente à queda da incidência de casos, permitir um afrouxamento. “Aqui, essas medidas foram adotadas sem que houvesse queda da incidência, durante ascendência da curva, somente considerando que a subida da curva estava lenta. Por tudo o que sabemos de doenças infecciosas, foi minimamente imprudente tomar uma atitude dessas.”

Wesley destacou que, mesmo tardiamente, na Espanha, houve lockdown completo, inclusive na área rural. “Ficamos um mês sem poder sair de casa sem justificativa e mais um mês com lockdown mais flexível, de evitar sair. Como ficamos realmente trancados por um mês, a situação se reverteu nessa primeira onda. Estamos em uma fase em que o número de novos casos e óbitos é muito baixo. No Brasil, não estamos em um lockdown. A grande maioria das cidades está em uma coisa parcial: você evita sair de casa, mas não há nada para punir. Isso ajuda a reduzir os casos, mas não é suficiente. Ainda na percepção de Wesley, no Brasil, “as cidades do interior se fecharam muito cedo e, agora que é o momento crítico, quando os casos estão crescendo, os políticos estão falando em reabertura”.

O pesquisador Marcel pontuou que todos os estudos concordam em uma coisa: “O número é subnotificado. Para cada teste positivo, o número de pessoas doentes poderia ser de seis a 12 vezes maior. Temos pouco mais de 1,1 milhão de casos no Brasil, então poderíamos ter entre seis e 12 milhões de pessoas que já foram contaminadas.”

Sobre atingir os falados 70% de contaminação da população – que seria uma das formas de se obter o controle da epidemia, por meio da probabilidade de diminuição da transmissão, porque a maioria das pessoas já estaria imunizada -, Marcel espera não precisar dessa “imunidade de rebanho”. “Pensar que 70% da população seja contaminada é imaginar que teríamos mais de um milhão de vidas perdidas. Precisamos ter medidas que impeçam de chegarmos a esses números, uma solução por outras vias.” Em relação à “imunidade de rebanho”, Côrtes ponderou que nem é certo que o coronavírus cause imunidade. Segundo ele, por enquanto, há evidências da queda progressiva da imunidade em três meses. “Pode ser que a Covid-19 se comporte semelhante à gripe ou a outras infecções por influenza, que não conferem imunidade total.”

Ampliação de testes e rastreamento de contatos

Segundo o infectologista Guilherme Côrtes, a intensificação da testagem, com os devidos rastreamentos de contatos, é fundamental para se pensar em uma retomada gradual das atividades. “A questão é que critério adotar, na ausência de possibilidade de testagem. Podemos usar o critério de casos suspeitos, de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) como definição de caso. Portanto, é possível, mesmo sem testagem, implementar o ‘contact tracing’ para reabertura.”

Também para o serviço de saúde funcionar melhor, o infectologista apontou a necessidade de testar recorrentemente todos os profissionais de saúde, os quais, na visão dele, deveriam atuar de forma exclusiva em cada instituição, sendo separados aqueles que atendem os casos de Covid. “Essa é a única forma, com segurança, de retomarmos com as cirurgias eletivas e outros procedimentos necessários. Senão, teremos cada vez mais profissionais de saúde infectados, sendo vetores para outros profissionais e pacientes.”

O pesquisador Marcel reforçou que estão testando pouco no Brasil e, ainda menos, em Minas. “Não são só os países desenvolvidos que testam. O Peru está testando quase quatro vezes mais do que nós. Uruguai também.” Porém, ele disse que apenas testar não é suficiente. “Precisamos de uma estratégia que combine uma ampliação da testagem com esse rastreamento dos contatos daqueles que testaram positivo ou, pelo menos, daqueles que contataram pessoas suspeitas.”

Para reforçar a necessidade do isolamento, Côrtes analisou que a Covid-19 é transmitida essencialmente por vias aéreas. “Quanto maior for o meu contato com pessoas, maior a probabilidade de eu transmitir ou adquirir Covid-19.” Como exemplo, ele citou que o comércio aumenta a probabilidade de as pessoas se encontrarem. “Alternativas, como delivery, minimizam esse contato. As medidas sanitárias, como uso de máscara, álcool gel e distanciamento, diminuem o contágio, mas não funcionam tão bem na prática como o clássico isolamento social, com as pessoas não indo às ruas. Os dados são necessários para serem tomadas decisões seguras para a população, ressaltando que as medidas sanitárias tradicionais não são suficientes para o retorno às atividades.”

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Política

Data: 23/06/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/politica/23-06-2020/camara-mantem-atividades-presenciais-suspensas.html

Título: “Câmara mantém atividades presenciais suspensas”

Em decisão publicada nesta terça, o presidente da Casa estendeu medida até a próxima sexta

O expediente presencial da Câmara Municipal de Juiz de Fora continuará suspenso até a próxima sexta-feira (26). A decisão foi publicada nesta terça, no Atos do Legislativo, pelo presidente da Mesa Diretora, vereador Luiz Otávio Fernandes Coelho (Pardal, PSL) – Ato 288/2020. O despacho descarta eventual prorrogação deste período. As atividades presenciais estão suspensas desde o diagnóstico positivo do vereador Carlos Alberto Mello (Casal, PTB) para Covid-19. As reuniões em plenário serão retomadas, virtualmente, apenas na próxima segunda-feira (29). Os demais servidores do Legislativo já cumprem o expediente administrativo remoto desde sexta-feira.

Conforme a assessoria da Câmara, as reuniões remotas somente serão retomadas na segunda porque há necessidade de se fazer ajustes técnicos para viabilizar a transmissão pela JFTV Câmara. “É uma reunião virtual, com cerca de 20 pessoas, com transmissão pela TV. Precisamos testar antes de colocar no ar. Na segunda-feira daremos sequência ao período de junho”, afirmou, por nota.

A decisão foi tomada após reunião da Mesa Diretora com a Secretaria de Saúde da Prefeitura de Juiz de Fora e com representantes da UFJF para decidir o protocolo de recomendações a ser seguido pelo Legislativo. Conforme o ato, “as reuniões ordinárias suspensas, em sua forma presencial, poderão ser realizadas em outros períodos legislativos da Sessão Legislativa de 2020”. Apesar de o dispositivo prever ainda a realização de reuniões ordinárias e extraordinárias no período de suspensão, a Câmara Municipal, em nota, confirmou o retorno das sessões ordinárias ou extraordinária apenas para a próxima segunda. “As atividades foram suspensas até sexta-feira e, na próxima semana, retornaremos com as reuniões remotas.”

Ainda de acordo com o Legislativo, todos os servidores que apresentarem sintomas do coronavírus serão testados. “O prédio do Legislativo e suas áreas comuns já passaram por desinfecção. Lembrando que, até a próxima semana, os servidores estão realizando suas atividades em home office, não trazendo nenhum prejuízo para o município.” A tramitação do processo legislativo também está mantida de forma remota nesta semana por meio do Sistema de Envio de Documentos, “de acordo com o Sistema de Acompanhamento Legislativo Eletrônico (e-SAL), observando-se as regras procedimentais e prazos do regimento interno da Câmara Municipal”. A retomada presencial de determinados setores da Casa após o período ainda está sob avaliação da presidência.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Política

Data: 23/06/2020

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/06/23/camara-municipal-de-juiz-de-fora-segue-fechada-e-atividades-presenciais-estao-suspenas.ghtml

Título: “Câmara Municipal de Juiz de Fora segue fechada e atividades presenciais estão suspensas”

Prédio do Legislativo foi fechado na última semana após vereador testar positivo para Covid-19. Local já passou por desinfecção e servidores trabalham em home office.

As atividades presenciais da Câmara Municipal de Juiz de Fora seguem suspensas até, pelo menos, a próxima sexta-feira (26). A informação foi publicada nesta terça-feira (23) no Atos do Legislativo.

O prédio da Câmara foi fechado no dia 18 de junho após o vereador Sargento Mello Casal (PTB) testar positivo para Covid-19. O local e as áreas comuns do Legislativo passaram por processo de desinfecção.

Uma reunião com a Secretaria Municipal de Saúde e representantes da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) ocorreu na tarde de segunda-feira (22) para decidir um protocolo de recomendações a ser seguido pelo Legislativo.

De acordo com o Ato da Mesa Diretora nº 288/2020, “as reuniões ordinárias e extraordinárias poderão ser virtuais, utilizando-se os meios tecnológicos disponíveis que dispense a presença física do vereador no Plenário”.

Os servidores e vereadores seguem trabalhando em home office durante este período, para que as atividades sigam o fluxo de trabalho previsto.

Além disso, a publicação prevê ainda que “fica mantida a tramitação do processo legislativo em sua forma remota, por meio do Sistema de Envio de Documentos (SED), de acordo com o Sistema de Acompanhamento Legislativo Eletrônico (e-SAL), observando-se as regras procedimentais e prazos do Regimento Interno da Câmara Municipal”.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Cidade

Data: 24/06/2020

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/06/24/projeto-da-ufjf-arrecada-doacoes-para-lar-de-idosos-luiza-de-marilac.ghtml

Título: “Projeto da UFJF arrecada doações para Lar de Idosos Luiza de Marilac”

A campanha vai ajudar na realização de oficinas terapêuticas, que serão desenvolvidas com os internos da instituição durante o período de isolamento social por conta do novo coronavírus. Entre os itens solicitados, também estão notebooks em bom estado de conservação. Saiba como ajudar.

O projeto de extensão da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), o “Time Enactus”, está em campanha para recolher doações e recursos financeiros para ajudar os moradores do Lar de Idosos Luiza de Marilac, que funciona no Bairro Furtado de Menezes, em Juiz de Fora.

O projeto, que já desenvolve atividades de bem-estar e saúde em comunidades em situação de vulnerabilidade social, visa ampliar as relações sociais dos idosos abrigados na instituição e seus familiares. Nessa fase de isolamento social por conta da pandemia do novo coronavírus, o fortalecimento de vínculos afetivos tem grande apoio na internet.

Por isso, os estudantes que fazem parte do projeto estão recolhendo valores em dinheiro, para a contratação de serviço de internet de banda larga de qualidade para o espaço, além de doação de notebooks novos ou em bom estado de conservação.

A meta é que seja possível, por meio da internet, também contribuir para as atividades terapêuticas realizadas digitalmente, durante o período de isolamento social por conta do novo coronavírus.

A ação social também pretende arrecadar fraldas geriátricas, produtos de limpeza e higiene e medicamentos para os idosos.

De acordo com a projetista da ação social, Maria Eduarda Mota, a impossibilidade da realização destas atividades prejudica o bem-estar dos beneficiados.

A coordenadora do projeto, Priscila Capriles, conta que alguns professores apoiam o trabalho do Time Enactus no Lar de Idosos Luiza de Marilac. As atividades como fisioterapia, atendimento psicológico e artesanato serão realizadas com a ajuda dos meios digitais.

A verba arrecadada por meio das doações também será revertida em reformas na infraestrutura do local.

“Os idosos vivem em casinhas muito antigas, e a parte elétrica delas já se encontra bastante danificada. No total são 22 unidades que precisam ser reformadas”, conta Maria Eduarda Mota.

Para doar é só entrar em contato com o Time Enactus, por meio do e-mail enactusufjf@gmail.com ou do Instagram.

As doações em dinheiro estão sendo feitas pela internet, clicando aqui.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Cidade

Data: 24/06/2020

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/06/24/pesquisa-da-ufjf-aponta-que-taxa-de-crescimento-de-casos-de-covid-19-quase-triplicou-em-juiz-de-fora.ghtml

Título: “Pesquisa da UFJF aponta que taxa de crescimento de casos de Covid-19 quase triplicou em Juiz de Fora”

A previsão de ocupação de leitos é de aumento, podendo chegar em um pior cenário de 119 leitos de enfermaria e 86 de UTI ocupados no dia 4 de julho.

Uma nota técnica do grupo de modelagem epidemiológica da Covid-19, formado por pesquisadores da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), divulgada nesta quarta-feira (24) apontou que taxa de crescimento quase triplicou da velocidade em Juiz de Fora.

De acordo com a publicação, a previsão de ocupação de leitos é de aumento, podendo chegar em um pior cenário de 119 leitos de enfermaria e 86 de UTI ocupados no dia 4 de julho. Os dados de ocupação foram consultados no painel da Prefeitura de Juiz de Fora.

A pesquisadora Isabel Leite, uma das autoras do documento, destacou que todas as microrregiões que constituem a macrorregião sudeste, apresentam crescimento de contaminação por coronavírus.

“O destaque maior é o crescimento de óbitos em Muriaé, o que chamou bastante atenção nessa análise. Algumas regiões, com relação aos casos acumulados, têm comportamentos de crescimento acima do que foi visto para Minas Gerais e Brasil, isso inclui Muriaé, Leopoldina, Cataguases e Ubá”, revelou.

Ainda segundo o estudo, a letalidade da Covid-19 em Juiz de Fora e na macrorregião sudeste como um todo também foi superior à registrada em 20 de junho para Minas Gerais.

Outro dado preocupante divulgado na nota técnica da UFJF é o número reprodutivo efetivo, ou seja, quantos casos derivam de um contaminado, que está acima de um para todas as microrregiões.

“Isso significa que a evolução dos novos casos é crescente. Uma pessoa contaminada é capaz de contaminar mais de uma pessoa no fluxo do tempo”, explicou a pesquisadora.

Apesar do cenário, o isolamento social continua em queda e na última semana era menor que 50% em Juiz de Fora. Mais de 70% dos casos se concentram entre indivíduos de 20 a 59 anos de idade, mas mais de 80% dos óbitos se concentram entre os acima de 60 anos.

Grupo de pesquisa

O grupo de modelagem epidemiológica da Covid-19, formado por pesquisadores da UFJF, utiliza dados de diversas fontes oficiais sobre a pandemia no município de Juiz de Fora e na macrorregião Sudeste de Minas Gerais.

O objetivo maior é auxiliar nos planos de contingenciamento de leitos, profissionais e equipamentos de saúde no decorrer do crescimento da infecção.

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Veículo: Acessa

Editoria: Cidade

Data: 24/06/2020

Link: https://www.acessa.com/saude/arquivo/noticias/2020/06/24-nota-tecnica-ufjf-mostra-aceleracao-crescimento-casos-por-covid-19/

Título: “Nota técnica da UFJF mostra aceleração do crescimento de casos por covid-19 em JF”

O grupo de modelagem epidemiológica da Covid-19, formado por pesquisadores da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), publicou a quinta nota técnica a respeito da disseminação e controle do vírus na cidade em Juiz de Fora. A nova edição mostrou que a epidemia apresenta sinais de avanço em Juiz de Fora e outros municípios da região.

Por meio da sistematização de dados de diversas fontes oficiais sobre a pandemia no município e na macrorregião Sudeste de Minas Gerais, o grupo analisou e comparou dados semelhantes do estado de Minas Gerais e do Brasil até o dia 20 de junho. O objetivo maior é auxiliar nos planos de contingenciamento de leitos, profissionais e equipamentos de saúde no decorrer do crescimento da infecção.

Curvas de ocupação de leitos e previsões

Como a epidemia mostrou sinais de avanço, o grupo destaca a importância do monitoramento e de tentativas de previsões sobre ocupações de leitos de enfermaria e UTI na rede de saúde da cidade. De acordo com a nota, a previsão de ocupação de leitos é de aumento, podendo chegar em um pior cenário de 119 leitos de enfermaria e 86 de UTI ocupados no dia 4 de julho. Os dados foram obtidos no painel da prefeitura de Juiz de Fora que apresenta de forma detalhada esta ocupação.

“As internações por Síndrome Respiratória Aguda (SRA), tiveram um pico no dia 19 de junho em todas as regiões urbanas de Juiz de Fora. Há a previsão, obviamente de maior ocupação de leitos, tanto de enfermaria quanto de UTI ao longo do tempo”, esclarece Isabel Leite, uma das autoras do documento. Os dados de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) foram fornecidos pela Secretaria de Saúde de Juiz de Fora. Foram analisadas 698 internações ocorridas no município entre 26 de fevereiro e 19 de junho, a maioria residente nas Regiões Urbanas de Juiz de Fora. Houve predomínio do sexo masculino (51%) e idade média de 58 anos.

Tendência de crescimento continua

Segundo informações reunidas no estudo, todas as microrregiões que constituem a macrorregião sudeste (veja o mapa), ainda apresentam crescimento de contaminação por coronavírus. “O destaque maior é o crescimento de óbitos em Muriaé, o que chamou bastante atenção nessa análise. Algumas regiões, com relação aos casos acumulados, têm comportamentos de crescimento acima do que foi visto para Minas Gerais e Brasil, isso inclui Muriaé, Leopoldina, Cataguases e Ubá”, destaca Isabel Leite. Da mesma forma, a letalidade em Juiz de Fora e na macrorregião sudeste como um todo também foi superior à registrada em 20 de junho para Minas Gerais.

O número reprodutivo efetivo, ou seja, quantos casos derivam de um contaminado – está acima de 1 para todas as microrregiões. “Isso significa que a evolução dos novos casos é crescente. Uma pessoa contaminada é capaz de contaminar mais de uma pessoa no fluxo do tempo”, explica Isabel. Mesmo diante deste cenário, o isolamento social continua em queda, na última semana, era menor que 50% em Juiz de Fora. Mais de 70% dos casos se concentram entre indivíduos de 20 a 59 anos de idade, mas mais de 80% dos óbitos se concentram entre os acima de 60 anos.

Os documentos são publicados na plataforma JF Salvando Todos, que apresenta gráficos e estatísticas referentes sobre a Covid-19 referentes não apenas à cidade, mas a todas as regiões do Brasil.

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Veículo: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Editoria: Brasil

Data: 22/06/2020

Link: https://spbancarios.com.br/06/2020/trabalhadores-em-plataformas-de-entrega-farao-paralisacao-nacional-em-1deg-de-julho

Título: “Trabalhadores em plataformas de entrega farão paralisação nacional em 1° de julho”

Segundo pesquisa, no contexto da pandemia, apesar do aumento da demanda por entrega, o rendimento dos trabalhadores despencou; levantamento ainda constatou que as empresas, além de diminuir bônus e tarifas dinâmicas no período, não ofereceram medidas de proteção e segurança

Entregadores de aplicativos de todo o Brasil farão uma paralisação nacional em 1° de julho por melhores condições de trabalho, saúde e segurança. O protesto, que pretende contar com a colaboração e a compreensão dos consumidores, também é um alerta contra o projeto neoliberal, que se alimenta de crises para beneficiar grandes empresas, precarizar as relações de trabalho e retirar direitos históricos conquistados pela classe trabalhadora.

Apesar do aumento da demanda para as plataformas de entrega durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), por conta do número maior de pessoas em casa, o rendimento médio dos trabalhadores dessas empresas; como Rappi, Ifood e Uber Eats; diminuiu. De acordo com Ana Claudia Moreira Cardoso, pesquisadora e professora do programa de pós-graduação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), essa queda se deve a alguns fatores combinados: redução dos bônus e dos períodos de tarifas dinâmicas (remuneração que varia de acordo com a demanda e o número de entregadores numa determinada região), aumento do número de entregadores e crescimento do número de bloqueios realizados arbitrariamente pelas plataformas de entrega.

Segundo a pesquisa Condições de Trabalho de Entregadores via Plataforma Digital Durante a Covid-19 (a qual 252 entregadores de 26 diferentes cidades brasileiras responderam um questionário online), 52% dos entregadores entrevistados afirmaram que, durante a pandemia, estão trabalhando os sete dias da semana; e 56,4% que têm uma jornada de 9 ou mais horas por dia. Entretanto, apesar da extensa jornada de trabalho, cerca de 60% relataram uma queda em sua remuneração no contexto da pandemia.

O levantamento, realizado entre os dias 17 e 27 de abril, foi feito pelo Grupo de Trabalho Digital, da Rede de Estudos e Monitoramento da Reforma Trabalhista (REMIR), que inclui pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), além de procuradores do Ministério Público do Trabalho (MPT).

“Algumas das péssimas condições de trabalho desses entregadores acabaram mais explícitas neste período de pandemia. Os trabalhadores disseram que estão sendo muito demandados desde o início, e as próprias empresas já informaram um aumento de 30% nos pedidos de entrega em toda a América Latina. Entretanto, a remuneração diminuiu, em média, 60% na pandemia, com queda nos valores dos bônus (sendo relatada por 49,2% dos entrevistados), e dos períodos com tarifas dinâmicas. Além disso, antes, como atrativo, as empresas falavam em flexibilidade no horário de trabalho. Mas como pensar em flexibilidade com quase 60% dos entregadores trabalhando 9 horas ou mais por dia? É uma jornada muito longa, isso sem contar o tempo para percorrer a distância entre a casa até o local de trabalho”, explica Ana Claudia.

Além de mais trabalho e da queda na remuneração média, o bloqueio por parte das empresas (que levam em consideração as avaliações de usuários que não podem ser contestadas por entregadores) e o temor em relação ao contágio pela Covid-19, pela falta de medidas de proteção por parte das plataformas de entrega, são outros fatores que preocupam a categoria. Por isso, estas questões estão entre as reivindicações da paralisação nacional.

A pesquisa mostra que 62,3% dos entrevistados afirmaram não ter recebido nenhum apoio da empresa para diminuir os riscos de contaminação existente durante a realização do seu trabalho. Dos 37,3% restantes, a maioria relatou ter recebido apenas orientações de como realizar o trabalho de forma a reduzir o contato com os consumidores de serviços, e a minoria (19,4%) disse ter recebido álcool em gel.  O levantamento mostra, ainda, que 84,5% dos entregadores relataram que têm medo de serem contaminados nessas condições precárias.

“É necessário que, além de uma renda mínima, esses trabalhadores tenham um seguro contra acidentes, e ainda transparências por parte das empresas. Muitos entregadores sequer entendem a lógica dos aplicativos e o contexto o qual estão inseridos. As empresas são, sim, responsáveis por esses trabalhadores. Devem garantir a saúde e a segurança, com medidas e equipamentos de proteção, locais para que eles possam lavar as mãos, limpar suas bolsas. Os entregadores não podem trabalhar temendo o risco de acidentes e de ficarem sem remuneração, não podem ser excluídos por um bloqueio sumário. Tudo isso também adoece”, enfatiza a professora e pesquisadora.

“Por isso, a importância que a sociedade conheça a realidade e o trabalho precário a que estão submetidos esses trabalhadores”, acrescenta.

Para a secretária-geral do Sindicato, Neiva Ribeiro, a luta contra a precarização e por melhores condições de saúde e segurança dos trabalhadores em plataforma é de todos. “Somos totalmente solidários com esta luta. Muitos de nós bancários, que têm um sindicato forte que negociou as condições e as garantias mínimas para 300 mil trabalhadores do setor estarem em home office durante a pandemia, além de outros setores da classe média, utilizam muito desses serviços. E isto nos permite trabalhar em casa com segurança e receber todo dia de serviço no conforto do lar”, salienta a dirigente.

“A contradição é que os trabalhadores em plataformas, que tanto facilitam e trazem segurança à vida de muitos, estão totalmente precarizados. Muitos entregam comida o dia todo enquanto estão com fome ou não conseguem dinheiro suficiente para levar alimento para casa. Essas empresas lucram muito, podem e devem remunerar melhor seus entregadores e dar segurança mínima para que eles exerçam sua função, essencial para tempos como estes de pandemia”, acrescenta.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Cidade

Data: 24/06/2020

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/06/24/comite-define-que-autoescolas-e-feiras-da-avenida-brasil-e-da-praca-antonio-carlos-seguem-proibidas-de-funcionar-em-juiz-de-fora.ghtml

Título: “Comitê define que autoescolas e feiras da Avenida Brasil e da Praça Antônio Carlos  seguem proibidas de funcionar em Juiz de Fora”

Decisão foi tomada na noite desta terça-feira (23). Outra reunião será realizada nesta quinta-feira (25) para falar sobre medidas de fiscalizações na cidade.

O Comitê Municipal de Enfrentamento à Covid decidiu manter a suspensão do funcionamento das autoescolas e das feiras livres da Avenida Brasil e da Praça Antônio Carlos em Juiz de Fora. A reunião ocorreu nesta terça-feira (23). Na última semana, o grupo iniciou a avaliação da situação.

A medida foi tomada devido ao aumento do número de casos confirmados na cidade e ao índice de ocupação dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Nesta terça-feira, a Prefeitura informou que Juiz de Fora chegou a 52 mortes por Covid-19 e registrou quase 120 notificações positivas da doença em um dia.

Uma nova reunião foi marcada para esta quinta-feira (25), de forma extraordinária, com o objetivo de debater sobre medidas de fiscalizações na cidade.

Em entrevista exclusiva à TV Globo, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), anunciou que a Polícia Militar (PM) vai abordar pessoas que estejam transitando sem máscara, provocando aglomeração ou descumprindo o distanciamento social no Estado.

No dia 15 de junho, o G1 mostrou que a Associação de Fiscais de Postura reclama da falta de servidores em Juiz de Fora. Na ocasião, o grupo afirmou ainda que os militares não acompanhava mais as ações.

Uma nova live do prefeito Antônio Almas (PSDB) também está marcada para ocorrer nesta quinta-feira, às 11h.

Comitê de Enfrentamento

O Comitê Municipal de Enfrentamento e Prevenção à Covid-19 foi formado em abril pela Prefeitura de Juiz de Fora.

O núcleo central debate e delibera sobre medidas de combate à pandemia e em relação as atividades econômicas, como é o caso do “Minas Consciente”.

Além de membros do Executivo, fazem parte do órgão outros 11 entidades como a Polícia Militar (PM), Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Defensoria Pública, Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Conselho Municipal da Saúde, UFJF, hospitais da cidade, Ministério Público e Câmara Municipal.

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Veículo: Diário do Amapá

Editoria: Educação

Data: 24/06/2020

Link: https://www.diariodoamapa.com.br/cadernos/cidades/live-apresentara-os-resultados-da-avaliacao-da-alfabetizacao-dos-16-municipios-amapaenses-em-2019/

Título: “Live apresentará os resultados da avaliação da alfabetização dos 16 municípios amapaenses em 2019”

A transmissão ao vivo, que será na quinta-feira, 25, às 16h, tem o objetivo de mostrar o desempenho dos estudantes do ensino fundamental.

O Governo do Estado realizará nesta quinta-feira, 25, às 16h, uma live de divulgação dos resultados de aprendizagem dos estudantes do 2º ano do ensino fundamental.

O evento reunirá gestores escolares, coordenadores pedagógicos e professores do 1º, 2º e 3º anos do ensino fundamental, com objetivo de apresentar os índices de desempenho dos estudantes da rede pública do Amapá e propor reflexões e estratégias com vistas ao aperfeiçoamento do processo de ensino e aprendizagem.

A avaliação, que contempla todos os estudantes matriculados no 2° ano do ensino fundamental, foi realizada através do Sistema Permanente da Educação Básica do Estado do Amapá – o Sispaeap 2019 – em dezembro de 2019. A transmissão será ao vivo no canal do YouTube da secretaria de Educação (Seed) e ocorretá em parceria com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF).

Nas avaliações, foram aplicadas provas de língua portuguesa e matemática aos estudantes das 467 escolas das redes públicas dos 16 municípios e da rede estadual do Amapá.

“É responsabilidade de todos que os nossos estudantes aprendam de verdade, e as equipes escolares precisam conhecer esses dados, analisá-los integralmente e conjuntamente, para intervir e atuar de forma pedagógica mais apropriada”, destacou a secretária de Educação do Estado, Goreth Sousa.

De acordo com a Coordenadora do Programa Criança Alfabetizada, Cláudia Silva, os resultados permitem localizar as principais dificuldades dos estudantes.

“Precisamos focar em intervenções eficazes, que garantam a aprendizagem efetiva dos estudantes. Profissionalizar a gestão escolar e garantir o desenvolvimento dos professores docentes. Mesmo em tempos de pandemia, estamos realizando ações formativas, evidenciando a importância dos processos pedagógicos, da rotina didática, das ações voltadas ao acompanhamento do ensino de nossos estudantes, porque, ao fim, é isso que nos levará a alcançar nossas metas”, reforçou.

A secretária municipal de educação de Macapá, Sandra Casimiro, comemorou a oportunidade de conseguir identificar o desenvolvimento dos estudantes.

“Adotar um sistema de avaliação estadual é de suma importância, porque, a partir de então, teremos um diagnóstico importante sobre o nível de desempenho dos nossos alunos sobre a educação ofertada nos municípios, no estado. Assim teremos uma base com resultados reais para planejar e intervir no processo educacional”, declarou Sandra.

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