A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) amanheceu um pouco mais global nesta segunda-feira, dia 11. Durante toda a manhã, a Diretoria de Relações Internacionais (DRI) e o Projeto Buddy apresentaram a Instituição para 47 intercambistas no “Orientation Day”, o qual contou também com a presença dos integrantes do Buddy que acompanham os estrangeiros ao longo de suas estadias em Juiz de Fora.
Vindos de diversos países como Argentina, Espanha, Estados Unidos, Haiti e Coréia do Sul, os intercambistas tiveram orientações acerca de questões importantes como regularização da situação migratória e costumes brasileiros presentes no cotidiano juizforano. Foram informados ainda sobre o funcionamento de setores da Universidade como o Restaurante Universitário (RU), a Biblioteca e o acesso ao Siga.
Ao final das orientações, contando também com uma apresentação descontraída do Projeto Buddy sobre aspectos culturais do Brasil, os intercambistas fizeram um tour pelo campus sede da UFJF acompanhados por representantes da DRI.
Acolhimento
Residir em uma nação estrangeira por um ou mais períodos é sinônimo de adaptações profundas no cotidiano dos intercambistas. Como forma de facilitar os primeiros dias de vivência em Juiz de Fora, a DRI se utiliza da experiência no acolhimento de estudantes advindos do exterior para prever possíveis problemas e se adiantarem nas propostas de resoluções no evento de acolhimento.
“Esse primeiro contato é muito importante, pois a maioria dos intercambistas são bastante jovens e não são todos que falam português minimamente. Então, eles precisam dessa orientação para evitar um choque muito grande nesse momento inicial. A maioria dos integrantes da DRI já teve uma experiência internacional, então a gente sabe a dificuldade que é estar em um país estrangeiro. Partindo dessa experiência e do contato que temos com a comunidade internacional, vamos aprimorando as orientações dadas no Orientation Day”, ressalta o gerente de relações internacionais, Hugo Rocha.
Muitos dos intercambistas, no entanto, já tiveram as primeiras semanas como juiz-foranos. O coreano da Busan University of Foreign Studies, da cidade de Busan, Chanho Kwon, está em Juiz de Fora desde 20 de fevereiro, e afirmou que está gostando dos primeiros dias no Brasil. Segundo ele, a escolha pela UFJF foi feita após realizar pesquisa sobre as cidades em que ele poderia se transferir. “Eu tinha as opções de ir para Brasília, São Paulo ou Juiz de Fora e escolhi aqui pela questão da segurança”.
Já a porto-riquenha de Guayama, Carla Reyes Morales, chegou em Juiz de Fora, também em fevereiro, e teve o auxílio da estudante da UFJF e integrante do projeto Buddy, Jhulia Caballero, nas primeiras semanas de estadia. Para a nova intercambista do curso de Letras, o Orientation Day vai ser fundamental para a adaptação à nova rotina. “Eles estão nos ajudando a saber os lugares que temos que ir, as coisas que temos que fazer e os passos para seguir nesses primeiros dias. E isso é muito importante para a gente que veio de outro país.”
Expansão
Segundo o gerente de relações internacionais, neste semestre a UFJF receberá um número recorde de intercambistas devido a acordos com instituições de ensino estrangeiras que visam promover a internacionalização da Universidade. Neste período, além dos alunos dos parceiros internacionais de intercâmbio, os quais ficam um ou dois semestres, também são recebidos estudantes pelo Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G), o Programa de Estudantes-Convênio de Pós-Graduação (PEC-PG) e do Programa de Alianças para a Educação e a Capacitação (Paec-OEA).
Os tratados são bilaterais, sendo assim, o envio de estudantes da Instituição para outros países gera oportunidades para mais alunos virem de outros países para se integrarem à UFJF. Para Hugo Rocha, o recebimento de estrangeiros confere a possibilidade de aprendizado de outras culturas sem sair de Juiz de Fora para alunos da Universidade. “Eu acho que, no mundo globalizado, não tem como a gente pensar em viver uma graduação sem ter um contato com alguma experiência internacional. A gente aqui na DRI sabe que não tem como mandar todos os alunos da Universidade para o exterior, então eu acho que a importância de os intercambistas virem para cá é esta: você ter um contato com uma cultura diferente, com um jeito de pensar diferente através do aluno estrangeiro, que você só teria saindo do Brasil. Então, com essas iniciativas, conseguimos trazer o mundo para a UFJF.”
Outras informações:
(32) 2102-3389 (Diretoria de Relações Internacionais)