Sandrelena da Silva Monteiro: “A Universidade precisa se preparar para garantir, além do acesso, a permanência das pessoas com deficiência” (Foto: Alice Coelho)
O 2º Seminário de Ensino Jurídico da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) foi aberto na manhã desta segunda-feira, dia 18, no auditório da unidade. O evento conta com palestras, debates e oficina, prossegue até terça-feira, sendo a participação gratuita e aberta à comunidade.
A diretora em exercício da Faculdade de Direito da UFJF, Raquel Bellini Salles, ressalta que as inscrições permanecem abertas, e devem ser feitas na secretaria da unidade acadêmica, das 7h às 22h. Ainda segundo Raquel, uma das atividades teve o horário alterado. “Readequamos os horários, por conta de uma necessidade de nossa convidada externa, e a palestra da professora Kelly Sampaio, sobre diretrizes curriculares do curso de Direito, veio para o turno da manhã.”
Educação inclusiva em debate
A palestra de abertura do 2ª Seminário de Ensino Jurídico abordou a temática “Desafios para a efetivação da educação inclusiva nos cursos superiores”. A atividade foi ministrada pela professora da Faculdade de Educação da UFJF, Sandrelena da Silva Monteiro, que destacou a importância da construção de cultura, valores e políticas inclusivas na instituição. “Precisamos buscar o entendimento do processo. Onde esses alunos e alunas com deficiência estavam antes da universidade? Como a educação básica vem enfrentando o desafio do atendimento escolar às pessoas com deficiência? O que ocorre na educação superior? É preciso que estejamos atentos a essas questões.”
Raquel Bellini Salles informou que interessados ainda podem se inscrever (Foto: Alice Coelho)
De acordo com Sandrelena, a legislação – como a Lei 13.409, de 28 de dezembro de 2016 que institui cota para pessoas com deficiência nos cursos técnico de nível médio e superior das instituições federais de ensino – e as políticas públicas têm impulsionado a escolarização desse grupo.
“A Universidade precisa se preparar para garantir, além do acesso, a permanência das pessoas com deficiência. O fato de os professores já estarem se organizando demonstra que estão disponíveis à construção de culturas, valores e políticas inclusivas. Esse é um movimento que denota isso, movimento de trazer essa discussão para dentro das unidades, das faculdades. Isso é extremamente importante e esse tem que ser o caminho. Não adianta termos uma legislação, se não há um movimento interno de entendimento do que está acontecendo e de que caminhos precisamos construir para que haja inclusão na universidade”, avalia.
Confira a programação completa do 2º Seminário de Ensino Jurídico
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Outras informações: (32) 2102-3501 (Faculdade de Direito-UFJF)
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