A tenda que abrigou algumas das atrações da 2ª Semana de Ciência, Tecnologia e Sociedade transformou-se em uma arena, nessa sexta-feira, 10, onde competiram os 13 finalistas do quiz promovido pelo Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt). Respondendo a questões sobre empreendedorismo e inovação, estudantes de graduação e do ensino médio se reuniram na Praça Cívica da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), marcando o final do evento.
Conforme Victor Alexsander, bolsista de comunicação do Critt e apresentador da competição, nessa etapa presencial, entrar em contato com um público tão variado e jovem é fundamental para promover a cultura de inovação. “Com isso, nós plantamos a sementinha do empreendedorismo e da pesquisa associada à coisas práticas do mercado. Essa cultura precisa existir, para que as coisas criadas no interior da Universidade se expandam para toda a sociedade, gerando bens tangíveis ou intangíveis.”
Após duas rodadas eliminatórias e enfrentando perguntas gradativamente mais complexas, cinco candidatos chegaram a última fase da competição. Disputando para responder o maior número de questões, Allan Kardec Medeiros – estudante de Administração – conquistou o primeiro lugar, com 16 acertos. “Durantes os anos passados na UFJF, fiz parte do movimento de empresas juniores. Em 2016, passei para um cargo de liderança na Liga, justamente no período em que estávamos nos inserindo no Critt. Então, ao longo do ano passado, estive próximo desse pessoal que faz um trabalho bonito de se ver”, contou o vencedor.
Segundo Ignacio Delgado, diretor de Inovação da UFJF, a expectativa do Critt com o evento é despertar a Universidade para a importância de projetar as atividades desenvolvidas no interior da instituição nos processos empresariais e produtivos; e despertar no mercado o interesse de buscar a Universidade para encontrar soluções e inovação. “O aspecto mais importante do evento é essa integração entre as várias áreas de atividade da Universidade às ações de inovação e empreendedorismo. Esse esforço permite que a UFJF se apresente à sociedade, não apenas como uma instituição de formação profissional e geração e transmissão de conhecimento, mas também como uma instituição capaz de se comunicar com o universo produtivo.”
“Nesse momento de incerteza que vivemos hoje, temos que desenvolver esforços locais, para que possamos reconstituir uma disposição de um novo país, com uma nova geração empresarial, com incorporação de conhecimento a produção. Assim, as empresas brasileiras – startups, empresas incubadas ou já consolidadas – desenvolvem um elemento diferencial para sua competitividade, que não seja a degradação do ambiente ou a precarização do trabalho, mas a inovação”, finalizou Delgado.